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Passeata no centro de São Paulo pede Lula livre e justiça para Marielle

Um ato de apoiadores do ex-presidente Lula (PT) atravessou calçadões do centro velho de São Paulo no fim da tarde desta quarta-feira (11). Gritando palavras contra a prisão do petista, filiados ao PT, simpatizantes do partido e membros de centrais sindica

Um ato de apoiadores do ex-presidente Lula (PT) atravessou calçadões do centro velho de São Paulo no fim da tarde desta quarta-feira (11). Gritando palavras contra a prisão do petista, filiados ao PT, simpatizantes do partido e membros de centrais sindicais e movimentos sociais andaram da praça da Sé até a da República, na região central da capital.
A concentração foi nas escadarias da Catedral da Sé. "Enquanto o Lula não estiver livre, nós não sairemos da rua", gritou ao microfone Adriana Magalhães, da direção da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em São Paulo.
Outras pessoas exibiam faixas: "Lula livre", "Eleição sem Lula é fraude", "Lula inocente". Segurando um cartaz onde se lia "Lula condenado sem provas e preso político", a assistente social Sônia Coelho repetia a crítica de que o ex-presidente foi sentenciado em um processo "injusto" e "fraudulento".
Muitos dos discursos atacavam o juiz Sergio Moro, a Operação Lava Jato e a Rede Globo.
A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada no mês passado no Rio, também foi lembrada. "Lula livre, Marielle presente", diziam em coro os participantes, rimando as expressões. O palco montado na República reuniu shows para pedir justiça para a vereadora morta e defender o ex-presidente preso.
Segundo lideranças do protesto, os dois atos foram organizados simultaneamente. A manifestação foi convocada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Brasil sem Medo, que agregam partidos como PT, PCdoB e PSOL, além de entidades como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
O grupo partiu da Sé em caminhada perto das 18h, atravessando vias estreitas, onde o comércio se preparava para fechar as portas. Distribuíram panfletos denunciando a condenação "sem nenhuma prova em um julgamento político" e defendendo a candidatura de Lula à Presidência. Entoavam versos de campanhas antigas, como "Olê, olê, olá, Lula, Lula".
As reações no trajeto variaram entre apoio, indiferença e crítica.
Numa esquina da praça da Sé, Josuel Moreira Pinto, paraibano que vive em São Paulo desde os anos 1990 e trabalha ali como "homem-placa", anunciando compra de ouro, gritava: "Tem político que foi muito pior para o povo e não foi nem processado".
Para ele, o ex-presidente foi importante porque "gerou emprego, levou água para o Nordeste. Lula é do povo. Fernando Henrique [Cardoso] vendeu as empresas do Brasil, gerou fome".
Nas portas das lojas, funcionários e clientes gravavam vídeos com o celular. Fazendo um sinal negativo com a cabeça, o empresário Irineu Burin desaprovava a passagem dos manifestantes pelo viaduto do Chá. "É um absurdo fechar o trânsito", disse, de pé na calçada, perto dos carros parados.
Ele tampouco concorda com a reivindicação. "Lula que se defenda na Justiça. Tem as instituições para isso. Não tem do que reclamar." Nenhum gesto de hostilidade foi registrado, de acordo com a organização.
Em frente à prefeitura, os participantes vaiaram o ex-prefeito João Doria (PSDB), notório crítico de Lula e, na visão dos manifestantes, "inimigo dos pobres".
O presidente do diretório municipal do PT, o ex-vereador Paulo Fiorilo, a vereadora da capital Juliana Cardoso (PT) e Simão Pedro (PT), ex-secretário da gestão Fernando Haddad, estiveram na passeata.
O principal objetivo, segundo Fiorillo, era difundir a informação, "no diálogo com as pessoas", de que Lula foi preso injustamente. Ele calcula que o ato como um todo reuniu 2.000 pessoas.
Na República estavam programados shows de pelo menos 20 artistas -entre eles, Chico César, Ava Rocha, Fióti, Lucas Santtana, Rico Dalasam e as bandas Nã e As Bahias e a Cozinha Mineira.

Fonte: FolhaPress

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