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Médico suspeito de estuprar pacientes dentro de UPA pode ser criminoso em série

Um médico ortopedista e traumatologista é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco após ser acusado de estupro por cinco mulheres. O suspeito, que pode ser um criminoso sexual em série, de acordo com a polícia, ainda não se apresentou às autoridades

Um médico ortopedista e traumatologista é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco após ser acusado de estupro por cinco mulheres. O suspeito, que pode ser um criminoso sexual em série, de acordo com a polícia, ainda não se apresentou às autoridades.

De acordo com informações do portal Extra, as primeiras alegações contra ele foram feitas por uma jovem de 18 anos na última semana e, após repercussão do caso, outras vítimas também procuraram a Delegacia da Mulher de Santo Amaro.

Segundo o chefe de Polícia Civil, Joselito Kehrle, foi recolhido material genético masculino no exame de corpo de delito e os investigadores querem compará-lo com o do suspeito, cuja identidade não foi revelada pela polícia, para confirmar se o sêmen encontrado no corpo da vítima pertence ou não ao médico.

“É importante salientar que foi encontrado perfil genético masculino, ou seja, material orgânico foi encontrado na primeira vítima e precisamos agora partir para o confronto e termos uma prova material da participação dele. Muito embora os depoimentos da testemunha da vítima e das testemunhas já sejam importantes para a investigação”, disse Kehrle em entrevista coletiva nesta segunda-feira.

“Se não há por parte dele culpa, se não houve a participação, que ele compareça, preste declarações e preste esse exame”, completou o delegado.

Kehrle recomenda que todas as mulheres que tenham sido vítimas de atos libidinosos na UPA de Imbiribeira procurem o departamento da mulher porque poderão, dessa forma, contribuir com as investigações.

Neste caso, ele salientou que o suspeito não segue o perfil dos estupradores que, em geral, são próximos das vítimas. Para Kehrle, o suspeito pode estar se aproveitando de sua profissão e do acesso que têm a mulheres para praticar os crimes.

“Qualquer violência física, qualquer ameaça com o intuito de praticar ato libidinoso é classificado como estupro. Por ser médico, por ter contato físico, há muitas vezes, por parte das vítimas, a dificuldade de entender. Elas devem procurar o departamento da mulher, onde serão atendidas por delegadas que tenham a capacitação técnica para ouvi-las numa escuta diferenciada, num acolhimento que será proporcionado e a partir daí definir como crime a tipificação”, afirmou o delegado.

O chefe de Polícia Civil frisou que o perfil do médico se enquadra como um "serial".

“Há possibilidade de estarmos diante de um serial, de uma pessoa que recorrentemente vem cometendo crimes de natureza contra a liberdade sexual. Estamos com a investigação em andamento e muita coisa deve ser preservada para que não haja prejuízo”, explicou o delegado.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, a vítima que reportou o crime na última quarta-feira foi encaminhada do Instituto Médico Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito, para o Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa, no bairro Casa Amarela.

"No local, ela foi acolhida, recebeu atendimento de uma equipe multiprofissional e tomou as medicações profiláticas contra infecções sexualmente transmissíveis (IST) e gravidez indesejada. Após receber apoio psicológico, ela recebeu alta e será acompanhada pelo serviço de referência", disse o comunicado.

A coordenação da UPA da Imbiribeira afirmou que "repudia veementemente qualquer tipo de violência contra a mulher". A direção informou que "está à disposição dos órgãos competentes para apoiar as investigações do caso" e que vai tomar "todas as medidas cabíveis".

O médico envolvido no caso foi afastado de suas atividades profissionais.

(Com informações do portal Extra)

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