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Abandonada ao nascer, jovem se torna 1ª diplomata negra do Piauí

O nome da jovem Luana Alessandra Roeder se tornou conhecido em diversos veículos de imprensa do Piauí, e de todo Brasil, nesta semana. Abandonada pela mãe em uma maternidade de Teresina e depois encaminhada para um orfanato, ela se tornou a primeira ne

O nome da jovem Luana Alessandra Roeder se tornou conhecido em diversos veículos de imprensa do Piauí, e de todo Brasil, nesta semana. Abandonada pela mãe em uma maternidade de Teresina e depois encaminhada para um orfanato, ela se tornou a primeira negra piauiense a se tornar diplomata.

Luana Roeder nasceu no dia 29 de setembro de 1989 e foi abandonada pela mãe na Maternidade Evangeliza Rosa, em Teresina, e, por isso, encaminhada para o orfanato Maria João de Deus. Ela foi adotada pela agrônoma alemã Reinhild Roeder, que criou a menina entre a praia de Barra Grande, no litoral piauiense, onde tem uma casa, e Brasília, onde a garota cresceu e cursou o Relações Exteriores da Universidade de Brasília (UnB).

“Em três meses, eu consegui levar Luana para casa. Fiquei tão feliz quando consegui adotá-la. Passei a amá-la assim que a vi”, diz Reinhild Roeder, que mora na Alemanha, fazendo sempre a ponte aérea com Brasília, onde mora sua filha.

Após conseguir a doação, Reinhild Roedel levou Luana para a Alemanha. Quando tinha 11 anos de idade, a garota acompanhou Reinhild Roedel, que foi trabalhar em Angola (África) com segurança alimentar na assistência aos refugiados internos, e, como o país enfrentava uma guerra, a mãe decidiu matricular a filha em um colégio em regime de internato na Namíbia , onde a criança passou a falar fluentemente em inglês.


Foto: Arquivo Pessoal

Após concluir seu trabalho em Angola, Reinhild Roedel voltou para a Alemanha e, depois, resolveu morar em Teresina.

Luana Roedel terminou o ensino médio no colégio Lerote e estava determinada a seguir a carreira diplomática. Por isso, Reinhild e Luana foram morar em Brasília. Luana foi aprovada para o curso de Relações Exteriores da Universidade de Brasília.

Após sua formatura, Luana Roedel estudou seis anos seguidos para ser aprovada para a carreira diplomática, uma das mais seletivas do Brasil.

Quando estava em seu curso preparatório, Luana Roedel trabalhava pela manhã no Instituto Goethe, ministrando aulas de alemão, e o resto do tempo era dedicado aos estudos para atingir o sonho de ser diplomata

No último dia 15 de janeiro, Luana tomou posse no Itamaraty, após aprovação no concurso público do Instituto Rio Branco. Vai seguir carreira diplomática. É a primeira mulher piauiense - e negra - a conquistar tal façanha.


Foto: Arquivo Pessoal

(Com informações da Revista Raça e portal Fala Piauí)

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