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Aposentadoria de militar pesa 16 vezes mais que segurado do INSS

Como se sabe, com o discurso da necessidade de ajustes no rombo na Previdência, que atingiu a marca recorde de R$ 268,8 bilhões em 2017, a reforma proposta pelo governo visa endurecer as regras de aposentadoria e pensão no Brasil. Na última segunda-feira

Como se sabe, com o discurso da necessidade de ajustes no rombo na Previdência, que atingiu a marca recorde de R$ 268,8 bilhões em 2017, a reforma proposta pelo governo visa endurecer as regras de aposentadoria e pensão no Brasil.

Na última segunda-feira (22), dados divulgados pelo governo e mostram que a Previdência dos servidores segue tendo um peso maior nas contas proporcionalmente. Neste panorama, merece destaque a participação dos militares federais, que custam 16 vezes maior que a de um segurado do INSS.

O chamado déficit per capita anual dos militares ficou em R$ 99,4 mil no ano passado, ante R$ 6,25 mil no INSS. Entre os servidores civis da União, a necessidade de financiamento do rombo também é mais elevada, de R$ 66,2 mil.

Se a ideia é justamente reajustar as contas, tal qual o discurso do Governo, uma questão é facilmente percebida: apesar de custarem bem mais, os militares ficaram de fora da reforma que está em discussão. Os dados foram calculados com base no déficit de 2017 e no número de beneficiários de 2016, que são os mais recentes sobre a quantidade de benefícios em todos os regimes.

IMPASSE

Em termos absolutos, o déficit na Previdência aumentou R$ 41,9 bilhões no ano passado. Para o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, o resultado lança mais um alerta sobre a necessidade de aprovar a reforma.

Segundo ele, sem o enfrentamento do problema, o Brasil poderá viver uma situação semelhante ao que aconteceu com Grécia e Portugal, onde a solução acabou sendo a redução dos benefícios.

O governo ainda não tem os votos necessários para aprovar a proposta, mas Caetano demonstrou confiança na capacidade de negociação. “O governo trabalha com a aprovação da reforma em meados de fevereiro”, disse diversas vezes durante a entrevista coletiva. O secretário defendeu que a reforma é essencial para o equilíbrio das contas públicas. “Observem os números. Os déficits crescem na ordem de dezenas de bilhões por ano. Temos que enfrentar.”

Caetano alertou que o processo de envelhecimento populacional tende a se acelerar na próxima década, um indicativo de que a janela para o Brasil fazer mudanças nas regras previdenciárias sem cortar benefícios pode estar se fechando.

O governo espera uma economia de cerca de R$ 588 bilhões nas despesas com aposentadorias e pensões em 10 anos com a aprovação da reforma da Previdência, a maior parte do impacto concentrada no longo prazo.

(Com informações do portal Exame e Estadão)

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