A Polícia Civil do Rio Grande do Sul conseguiu uma testemunha chave para solucionar mais elementos das mortes de duas crianças esquartejadas em um suposto ritual satânico: essa pessoa afirma ter visto o descarte dos restos mortais das vítimas, na Estrada Porto das Tranqueiras, no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo. Segundo informações do delegado Rogério Baggio, responsável pelo caso, a testemunha viu o descarte dos corpos no dia 4 de setembro do ano passo. Ela relatou que presenciou o momento em que dois homens, que estão presos, deixaram sacos plásticos e caixas na estrada. Os acusados estavam em um carro que foi descrito pela testemunha. A polícia já localizou o veículo. De acordo com Rogério Baggio, a cena ficou marcada na memória dessa pessoa porque ocorreu no dia do aniversário do filho. Ela foi levada até o local e conseguiu indicar o ponto do descarte, além de reconhecer os dois suspeitos. Até então, o inquérito contava com o relato de apenas uma testemunha ocular, que teria visto o suposto ritual no terreno de uma casa em construção. Buscas no templo Na última terça-feira (16), o templo do "bruxo" Sílvio Rodrigues, em Gravataí, passou por uma análise com uma substância chamada luminol, para encontrar vestígios de sangue. Segundo o delegado, ainda não há resultado do exame. O produto também foi aplicado em outros locais considerados "relevantes" pela polícia. Um deles foi o terreno de uma casa em construção onde teria ocorrido o ritual, na Estrada Porto das Tranqueiras, e nas casas dos suspeitos. No templo, também foram utilizados cães farejadores dos Bombeiros e uma retroescavadeira. Ali foram encontrados ossos, que foram encaminhados para a perícia. Também foram coletados objetos na casa dos suspeitos, em Novo Hamburgo e Gravataí. Na residência do argentino Jorge Adrian Alves, o delegado explica que não foi localizado "nada de relevante" e que o local estava vazio e abandonado. Jorge é suspeito de ter traficado as crianças da argentina para o ritual. Quebra do sigilo bancário A polícia conseguiu na Justiça a quebra do sigilo bancário dos investigados. Agora, os investigadores aguardam que os bancos repassem as informações. Os dados podem ajudar a comprovar um possível depósito de R$ 25 mil para a realização do ritual, que teria sido pago pelos empresários Jair da Silva e Paulo Ademir Norbert da Silva ao "bruxo" Sílvio Rodrigues. (Com informações do portal Zero Hora)
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