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Três funcionários são demitidos após um deles se fantasiar de ‘negão do WhatsApp’

A festa de final de ano da filial brasileira da Salesforce, empresa de tecnologia multinacional, terminou na demissão de três pessoas, entre elas o CEO da empresa. O outro demitido foi o funcionário que se fantasiou de “Negão do WhatsApp”. A imagem dele

A festa de final de ano da filial brasileira da Salesforce, empresa de tecnologia multinacional, terminou na demissão de três pessoas, entre elas o CEO da empresa.

O outro demitido foi o funcionário que se fantasiou de “Negão do WhatsApp”. A imagem dele na festa ao lado do diretor comercial e de outros nove funcionários da empresa chegou até os diretores da companhia em San Francisco, nos Estados Unidos, onde fica a sede da empresa.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, assim que a diretoria mundial da empresa tomou conhecimento da foto, pediu o desligamento do funcionário. O diretor comercial não concordou e decidiu mantê-lo na empresa, justificando à sede que as pessoas no Brasil são mais liberais. Não teve jeito: a chefia “pediu a cabeça” não só do “negão do WhatsApp”, mas também a do diretor comercial que tentou defendê-lo.

O presidente da Salesforce no Brasil ainda tentou interferir na decisão da sede. Disse que era apenas uma brincadeira. Resultado: a diretoria global pediu a demissão do funcionário que se fantasiou, do diretor comercial e também do presidente da filial brasileira.

PUNIÇÕES

Ainda de acordo com a Folha, outros dois empregados foram suspensos por terem se fantasiado como as personagens principais do filme “As Branquelas”, em que dois policiais negros se transformam em mulheres brancas. Os diretores da sede consideraram que essa “brincadeira” ocorrida no Brasil extrapolou todos os limites suportados pela cultura mundial da empresa.

A companhia norte-americana confirmou que realmente dispensou os funcionários envolvidos na festa de confraternização mas que, por normas internas, não vai comentar sobre o assunto.

POLÊMICA

Essa não foi a primeira vez que o personagem causou polêmica. No Carnaval do ano passado, dois homens ganharam um concurso promovido por um baile em Recife, mas assim que as imagens circularam foram acusadas de racismo por parte de alguns movimentos sociais.

O caso foi duramente comentado por especialistas em questões raciais, como a pesquisadora Djamila Ribeiro. Ela afirmou, em sua coluna na revista Carta Capital, que há uma conotação negativa na representação do pênis negro como algo gigante e “monstruoso”. Djamila acusou a caracterização dos vencedores foi uma manifestação de “Blackface”, prática historicamente associada ao racismo.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

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