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Após matar pai por herança, jovem passou a controlar patrimônios da vítima

Presa na manhã da última terça-feira (19) pelo homicídio do pai, Jéssica Coutinho, de 30 anos, passou a controlar todo o patrimônio da vítima após o crime. Paulo César Coutinho, de 55, era dono de um bar e oito quitinetes na Pavuna, na Zona Norte do Rio.

Presa na manhã da última terça-feira (19) pelo homicídio do pai, Jéssica Coutinho, de 30 anos, passou a controlar todo o patrimônio da vítima após o crime. Paulo César Coutinho, de 55, era dono de um bar e oito quitinetes na Pavuna, na Zona Norte do Rio. De acordo com a polícia, logo após a morte do empresário a jovem se apossou dos imóveis, expulsou inquilinos inadimplentes, reformou as unidades e contratou uma imobiliária para administrar o negócio.

O interesse em receber a herança é apontado pela polícia como principal motivação para o crime. Paulo Cesar era viúvo e Jéssica era sua única filha. Cada uma das oito quitinetes rende um aluguel de R$ 500 por mês. O patrimônio total é estimado em R$ 500 mil.

O empresário foi morto com um tiro na nuca, na madrugada de 29 de agosto de 2016. Na época, o caso foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte. Única testemunha ocular do crime, Jéssica contou aos policiais que o pai havia acabado de fechar o bar e, ao entrar em casa, que fica ao lado do estabelecimento, deparou-se com um assaltante, com o qual se engalfinhou antes de ser baleado. A jovem chegou a apontar um frequentador do bar como autor do homicídio. O suspeito foi conduzido à delegacia e solto por falta de provas.

A Divisão de Homicídios (DH) da capital se debruçou sobre o caso. Um ano e dois meses depois, veio a reviravolta. Após dezenas de depoimentos, perícias no local do crime, análises de imagens de câmeras de segurança, medidas cautelares e uma reprodução simulada, a equipe chefiada pelo delegado Daniel Rosa concluiu que a própria Jéssica foi a autora do homicídio.

O delegado afirmou que, diante das contradições e evidências de que aquela versão era uma farsa, "começamos a perceber que a filha da vítima poderia ter montado uma cena para encobrir o que teria verdadeiramente acontecido no local. A reprodução simulada foi fundamental para esclarecer o que de fato aconteceu. Conseguimos evidenciar a participação de Jéssica nesse homicídio qualificado", diz o delegado.

Na reprodução simulada, as suspeitas se confirmaram. Ao longo do procedimento, as contradições foram aparecendo. Durante a reconstituição, Jéssica contou, por exemplo, que foi obrigada pelo criminoso a carregar o pai depois de morto. Ela disse que pegou o pai pelo braço, enquanto o criminoso o suspendeu pela perna. Os dois carregaram o corpo até o quintal, onde foi encontrado. No entanto, a perícia constatou uma marca de sangue no chão, que indicava que ele foi arrastado. As cenas narradas pela suspeita também não condiziam com os horários registrados pelas imagens em câmeras de segurança.

Na manhã desta terça-feira, ao receber dos policiais o mandado de prisão preventiva, Jéssica ficou surpresa, mas não resistiu. Além do homicídio qualificado, ela foi indiciada por fraude processual, já que alterou a cena do crime, e denunciação caluniosa, por ter apontado outro indivíduo como responsável pelo assassinato.

(Com informações do Jornal Extra)

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