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Vale reestrutura governança da empresa

Os acionistas da Vale aprovaram nesta terça-feira (27) todos os sete itens previstos na pauta da assembleia que visavam a reestruturação da governança corporativa da empresa, informou a assessoria de imprensa da mineradora brasileira. Dentre os itens d

Os acionistas da Vale aprovaram nesta terça-feira (27) todos os sete itens previstos na pauta da assembleia que visavam a reestruturação da governança corporativa da empresa, informou a assessoria de imprensa da mineradora brasileira.
Dentre os itens discutidos na AGE (Assembleia Geral Extraordinária), estava a conversão voluntária de ações preferenciais em ações ordinárias, além de mudanças no estatuto.
A aprovação dos itens é um importante passo para a companhia concretizar a intenção atual dos acionistas majoritários da empresa de pulverizar o controle da mineradora e aumentar o nível de governança, incluindo a sua listagem no Novo Mercado da B3.
A Vale havia proposto o plano de pulverizar o controle da empresa, nas mãos do Bradesco e de fundos de pensão estatais, em fevereiro.
ENTENDA
Pela proposta, as ações preferenciais deixarão de existir, sendo convertidas em ordinárias (com direito a voto). E a Valepar, empresa detida por Bradesco e pelos fundos e que exerce o controle da mineradora, será incorporada pela Vale.
Assim, não haverá mais um bloco de controle definindo os rumos da companhia, o que reduz também os riscos de ingerência política na gestão -hoje, o governo exerce influência por meio dos fundos e do BNDESPar, que também é acionista.
Pelo acordo, um investidor só poderá ter 25% do capital da Vale. Quem quiser ter mais precisará fazer uma oferta para comprar a fatia de todos os demais acionistas.
A ideia é concluir o processo até o final de 2017. O acordo prevê um período de transição até 2020, no qual parte das ações ficam congeladas.
ALÍVIO
A mudança na estrutura da Vale resolve um problema para os fundos, que estiveram às voltas com rombos bilionários. Hoje, Previ (dos funcionários do BB), Funcef (Caixa), Petros (Petrobras) e Funcesp (Cesp) detêm ações na Vale por meio da Litel -que por sua vez é sócia da Valepar. Com esse modelo, os fundos não podem vender ações a qualquer tempo na Bolsa.
Para a Previ, a mudança era essencial para viabilizar o pagamento de aposentadorias. A fatia na Vale é o principal ativo do Plano 1, o maior de seus planos, que tem 15,5% do capital total da Vale. Tal fatia, porém, está "presa" no bloco de controle.
Com a mudança, boa parte das ações estará livre para negociação a partir de fevereiro de 2018, diz a Previ. O restante estará livre em 2020.
O Plano 1 teve rombo de R$ 13,9 bilhões em 2015, mas os resultados haviam sido revertidos até novembro de 2016.
A Funcef, que tem 12,8% da Litel, também comemorou a possibilidade de ter opções para a venda de sua fatia, destacando em nota que metade das ações ordinárias poderá ser negociada na Bolsa após seis meses.
(Folhapress)
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