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Fracasso da Previdência não seria um "desastre"

Não será um "desastre" para o país se a reforma da Previdência não for aprovada pelo Congresso, disse o presidente Michel Temer nesta quinta (11). Ele acenou, contudo, com a possibilidade de aumento de impostos para ajustar as contas do país caso o projet

Não será um "desastre" para o país se a reforma da Previdência não for aprovada pelo Congresso, disse o presidente Michel Temer nesta quinta (11). Ele acenou, contudo, com a possibilidade de aumento de impostos para ajustar as contas do país caso o projeto fracasse.

"Não é bom para o Brasil (se reforma da Previdência não passar). Agora, não é um desastre definitivo, porque nós teremos outros meios", afirmou Temer durante entrevista à TV Bandeirantes.

A fala diverge do discurso do governo em torno do projeto, que coloca as mudanças nas regras para aposentadoria como ponto central do ajuste fiscal.

Apesar da relativização do impacto do fracasso do projeto, Temer voltou a afirmar que sem a reforma, programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida seriam afetados.

Outro efeito negativo de uma eventual reprovação do texto seria o aumento da carga tributária, disse o presidente.

"Se [a reforma] não passar, você vai me perguntar: "Será preciso criar imposto?" Eu não sei, mas de repente se faz necessário, mas o Brasil não vai parar por causa disso", afirmou ao apresentador José Luiz Datena.

A agenda faz parte do esforço do governo de promover as reformas trabalhista e da Previdência em redes de rádio e televisão.

Temer voltou a dizer que a reforma da Previdência atinge os "privilégios", e não a população mais pobre. "O povo não entende hoje mas vai entender ali na frente", disse.

Mas questionado sobre exceções à regra mantidas no texto, como a aposentadoria de militares e policiais, o presidente desconversou.

REFORMA TRABALHISTA

Temer reforçou que eventuais mudanças propostas por senadores no projeto de reforma trabalhista em tramitação na Casa poderão ser "patrocinadas" por uma Medida Provisória.

Com isso, Temer busca evitar que o texto seja alterado e tenha que ser remetido à Câmara.

Ele disse também confiar no senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que publicamente criticou a reforma trabalhista e operou para prolongar sua tramitação.

Segundo o presidente, Renan fez "uma ou outra crítica" sobre a reforma, as quais foram ouvidas em reunião da bancada do partido. "Eu confio no senador Renan, ele tem uma história política exitosa", disse.

Temer afirmou ainda que a reforma "não tira nenhum direito" do trabalhador.

(Folhapress)

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