Na noite do último sábado (15), a Polícia Federal indiciou 63 pessoas na Operação Carne Fraca. Eles vão responder pelos crimes de corrupção passiva, concussão, organização criminosa, peculato, advocacia administrativa, crime contra a ordem econômica, emprego de processo proibido ou de substância não permitida, falsidade de atestado médico, uso de documento falso, violação de sigilo funcional, prevaricação e falsificação/ adulteração/ corrupção/ alteração de substância ou produtos alimentícios.
O juiz responsável pela operação, Marcos Josegrei, da 14ª Vara de Curitiba pediu para que o Ministério Público Federal se manifeste no prazo de cinco dias. Entre os acusados está o ex-diretor da BRF, André Luis Baldissera, solto após pagamento de fiança no final de março.
A operação da Polícia Federal foi deflagrada com o objetivo de desarticular uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio.
Donos de empresas como Seara, BRF Brasil e JBS são acusadas de pagar propina para servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que faziam “vistas grossas” para irregularidades nos produtos, como colocar produtos vencidos em novas embalagens e adicionar às carnes produtos cancerígenos que deixam a carne estragada aparentemente própria para consumo humano.
(Com informações do portal UOL)
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