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Último réu a ser ouvido em caso nega crime

Último dos quatro réus a ser ouvido no Fórum de Três Passos (RS) sobre o assassinato do menino Bernardo, Evandro Wirganovicz negou mais uma vez ter participado do crime. Ele é acusado de ajudar a ocultar o corpo do garoto, morto em abril de 2014. "Foi min

Último dos quatro réus a ser ouvido no Fórum de Três Passos (RS) sobre o assassinato do menino Bernardo, Evandro Wirganovicz negou mais uma vez ter participado do crime. Ele é acusado de ajudar a ocultar o corpo do garoto, morto em abril de 2014. "Foi minha irmã que fez o buraco", disse, referindo-se a Edelvânia Wirganovicz. "Sou mais uma vítima dessa história. Sou inocente. Eu nego", declarou o motorista em audiência nesta quarta-feira (27).

Ele disse que não conhece Leandro Boldrini, pai de Bernardo, nem Graciele Ugulini, madrasta do garoto. Os dois são acusados de participação no assassinato, assim como Edelvânia. Wirganovicz permaneceu de braços cruzados durante todo o tempo em que foi questionado.

O motorista afirmou que, em seu primeiro depoimento à polícia, teve medo de dizer que esteve no local onde o corpo de Bernardo foi enterrado, em um matagal na cidade de Frederico Westphalen. "Fiquei com medo por causa das minhas crianças. Era muita coincidência! Fizeram coisas lá", disse à promotora Silvia Jappe. Ele alegou, agora, que esteve no local para pescar durante um dia de folga.

A promotora lembrou que a mulher de Wirganovicz disse, quando interrogada, que estranhou o crime ter ocorrido na mesma semana em que o marido foi pescar. A mulher também contou que Wirganovicz não disse nada quando soube do crime, apenas chorou. "Chorei de raiva", disse, "raiva do que fizeram". Durante o interrogatório desta tarde, Wirganovicz também chorou. Ele contou que no dia 2 de abril de 2014 estava de folga e foi visitar sua mãe, que mora a cerca de um quilômetro do local onde o corpo de Bernardo foi encontrado. Disse que saiu para pescar no final da tarde e voltou para casa por volta das 22h. Wirganovicz contou ainda que foi de carro ao local, onde estava acostumado a pescar. Ele teria estacionado o carro próximo da cova, sem saber do crime.

"Pesquei oito peixes. Coloquei dentro de uma sacolinha e voltei para casa. Minha esposa estava dormindo com as crianças, mas a minha mãe viu. Eu botei os peixes dentro da pia com água. No outro dia minha mãe limpou", disse.

Sobre a irmã Edelvânia, ele disse que sabia apenas que ela estava financiando um imóvel.

O advogado de Wirganovicz, Helio Francisco Sauer, afirmou que achou "repugnante" o fato de Edelvânia não ter se pronunciado."Se ela fez, ela tem que falar", disse Wirganovicz. "Eu coloco minha cabeça no travesseiro e durmo. Não tenho peso na consciência. Sou um homem de bem, nunca fiz maldade para ninguém", disse o acusado. "Quero que Deus toque seu coração", disse ao juiz. "Estou pagando por uma coisa que eu não fiz."

(Folhapress)

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