plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
MÚSICA

Os 50 melhores discos internacionais de 2018

2018 foi um ano duro e atípico aqui no Brasil. Copa do Mundo se arrastando pelo meio do ano, um período eleitoral que pareceu ter durado décadas, pessoas se desconectando por políticos endinheirados e muitas, muitas questões sociais sendo levantadas e dis

2018 foi um ano duro e atípico aqui no Brasil.

Copa do Mundo se arrastando pelo meio do ano, um período eleitoral que pareceu ter durado décadas, pessoas se desconectando por políticos endinheirados e muitas, muitas questões sociais sendo levantadas e discutidas em uma realidade onde parece que estamos cada vez mais separados.

Talvez por isso a música nacional tenha falado muito mais alto do que a internacional conosco esse ano. Talvez também seja o fato de que lá fora bandas e artistas não conseguiram emplacar álbuns emblemáticos e, como consequência, você vê que as listas de melhores de ano estão completamente distintas, com discos que ocupam o topo em uma nem aparecendo na outra de veículo similar.

Fato é que, ainda assim, 2018 nos presenteou com muitas coisas boas, principalmente de artistas que estão em início de carreira, lá pelo seu segundo ou terceiro disco.

2018 também foi o ano em que o disco de meia hora se consolidou, mostrando que se todo mundo achava que o single mataria o disco, parece que ele segue firme e forte, remodelado e mais enxuto, em um formato que agrada muito.

Logo abaixo você pode ver a nossa lista com a seleção daqueles que entendemos serem os 50 melhores discos internacionais de 2018.

Ao final do post, na página com o Top 10, você encontra as playlists oficiais da matéria tanto no Spotify quanto no YouTube, para navegar por tudo e ir explorando os lançamentos sem medo de descobrir novas bandas e artistas.

Divirta-se!

TNT Energy Drink

50 – Rolling Blackouts Coastal Fever – Hope Downs

Rolling Blackouts Coastal Fever - Hopes Down

A banda australiana Rolling Blackouts Coastal Fever foi fundada em 2013, lançou dois EPs e em 2018 surgiu com seu disco de estreia, lançado pela mega influente Sub Pop.

Hope Downs é uma incursão interessantíssima pelo rock alternativo com uma abordagem bastante diferente do convencional cheia de influência dos Anos 60 e 70.

49 – Cardi B – Invasion Of Privacy

Cardi B - Invasion Of Privacy

Com seu disco de estreia a rapper Cardi B quebrou recordes e tornou-se um dos nomes mais quentes da música. Invasion Of Privacy conta com participações de nomes como Migos, Chance The Rapper e SZA.

48 – Rata Negra – Justicia Cósmica

Rata Negra Justicia Cósmica
Foto: Divulgação

Rata Negra é uma banda punk de Madrid que em 2018 lançou seu terceiro disco, o sensacional Justicia Cósmica. Punk Rock direto e contagiante, como nos velhos tempos.

47 – Troye Sivan – Bloom

Troye Sivan - Bloom

Em seu segundo disco de estúdio, o jovem cantor australiano Troye Sivan consegue mostrar sua sonoridade pop particular e ainda conta com a ajuda de nomes como Ariana Grande e Gordi para fazer bonito com canções como “My My My!” e a faixa título.

46 – DZ Deathrays – Bloody Lovely

DZ Deathrays - Bloody Lovely

Quem também fez bonito em 2018 foi a dupla australiana DZ Deathrays, que lançou seu terceiro disco, Bloody Lovely, e mostrou 11 canções voltadas à mistura de Punk com rock alternativo no formato guitarra/vocal + bateria. Tiro certeiro.

45 – Twenty One Pilots – Trench

trench twenty one pilots
Foto: Divulgação

Em seu quinto disco de estúdio o Twenty One Pilots resolveu pisar no freio e mostrar outro lado de sua mistura de hip hop com música pop e rock alternativo. O resultado são canções profundas que vieram acompanhadas de clipes com cara de curtas metragens e um material vasto para mergulhar no universo da dupla.

44 – Cane Hill – Too Far Gone

Cane Hill - Too Far Gone

A banda norte-americana Cane Hill deve dar o que falar nos próximos anos. Seu segundo disco, Too Far Gone é uma amostra interessantíssima da nova geração de nu metal que está surgindo e o álbum traz faixas que ao mesmo tempo em que lembram nomes como KoRn, Slipknot e System Of A Down, ainda têm identidade própria.

43 – Fiddlehead – Spring Time And Blind

Fiddlehead - Springtime & Blind

Fiddlehead é um supergrupo que conta com integrantes de bandas de post-hardcore e punk como Basement e Have Heart, e o disco Spring Time And Blind é uma aula da mistura do gênero com o emo clássico dos anos 80 e 90, chegando perto da sonoridade de nomes como o lendário Fugazi.

42 – Father John Misty – God’s Favorite Customer

Father John Misty - God

O sempre ótimo Josh Tillman lançou em 2018 o quarto álbum com o projeto Father John Misty e ao se associar com nomes como Jonathan Wilson e Mark Ronson, acertou em cheio com um conjunto de 10 canções onde esbanja talento e criatividade voltados à construção de canções pop e folk cheias de estilo.

41 – Lady Gaga and Bradley Cooper – A Star Is Born OST

Lady Gaga Bradley Cooper a star is born
Foto: Divulgação

Além de grande sucesso nos cinemas, a trilha sonora da regravação de Nasce Uma Estrela, dessa vez com Bradley Cooper e Lady Gaga, é um prato cheio para fãs de boa música.

O talento incomparável da cantora é acompanhado de um lado até então desconhecido do ator, que manda ver em canções poderosas e chega a lembrar nomes como Eddie Vedder em diversos momentos.

Próxima Página

40 – Emma Ruth Rundle – On Dark Horses

Emma Ruth Rundle - On Dark Horses

Emma Ruth Rundle tem seu nome ligado a bandas incríveis como a Red Sparrowes, que faz post-rock de primeira. Em sua carreira solo já lançou diversos títulos pela influente Sargent House e em 2018 voltou com On Dark Horses, onde mostra sua mistura do gênero que apresenta com o grupo a outros como country e indie.

39 – Low – Double Negative

Low - Double Negative

Double Negative é o décimo segundo disco de estúdio da influente banda norte-americana Low, que três anos depois do seu último trabalho volta com mais um grande título recheado de dream pop e drone em lançamento da Sub Pop.

38 – Daughters – You Won’t Get What You Want

Daughters - You Won

O quarto disco de estúdio da banda Daughters, primeiro pela Ipecac (Mike Patton), bebe em ótimas fontes do rock industrial para criar uma atmosfera caótica, barulhenta e incrível.

TNT Energy Drink

37 – Halestorm – Vicious

Halestorm - Vicious

O Halestorm está fazendo Rock And Roll do mais visceral e confessional que existe na atualidade, tentando conversar com uma molecada que, infelizmente, não está ligada ao gênero. Vicious, quatro disco da banda, mostra a vocalista Lzzy Hale cantando abertamente sobre fazer o que quer, como em “Uncomfortable”, e explicitamente sobre sexo casual, como em “Do Not Disturb”.

36 – Jack White – Boarding House Reach

Capa do novo disco de Jack White

O terceiro disco de estúdio na carreira solo de Jack White é completamente experimental e o músico deixou isso bem claro desde o início. Em Boarding House Reach o influente guitarrista e vocalista mistura seus riffs com elementos de diversos outros gêneros, inclusive eletrônicos.

35 – The Longshot – The Longshot

The Longshot

Billie Joe Armstrong é um cara talentoso: não apenas conduz o Green Day, uma das bandas de rock mais influentes da história, como nesses 32 anos ainda encontrou tempo para se aventurar em projetos paralelos sempre muito interessantes.

Em 2018 foi a vez do The Longshot, onde Billie reuniu amigos de outras bandas para apresentar as suas influências de Rock And Roll dos anos 60, 70 e 80 no disco Love Is For Losers.

34 – The Interrupters – Fight The Good Fight

The Interrupters - Fight The Good Fight

O ska/punk é um estilo que não tem lá muito sucesso desde os Anos 90 mas o quarteto The Interrupters definitivamente fez com que o gênero se tornasse interessante novamente e o terceiro disco da banda, Fight The Good Fight é o melhor trabalho na discografia do grupo.

33 – Basement – Beside Myself

Basement - Beside Myself

A banda britânica Basement é uma daquelas que parece nunca errar quando lança seus novos sons e o quarto disco de estúdio, Beside Myself, mostra que o grupo continua inventivo ao se apoiar na sonoridade clássica que carrega fazendo rock alternativo, indie, emo e post-hardcore.

32 – Khruangbin – Con Todo El Mundo

Khruangbin - Con Todo El Mundo

Com certeza absoluta o trio norte-americano Khruangbin foi a maior surpresa de 2018 na música alternativa internacional.

Laura Lee, Mark Speer e Donald “DJ” Johnson formam um grupo poderoso que mistura psicodelia, funk e música instrumental com ritmos globais e no seu segundo disco, Con Todo El Mundo, bebe nas fontes da música espanhola e do Oriente Médio.

31 – Christine And The Queens – Chris

Capa do álbum "Chris", de Christine and the Queens"

Em seu segundo disco, a surpreendente Christine And The Queens, de Héloïse Letissier, voltou a mostrar sua abordagem única para o pop e o fez com um álbum que teve versões lançadas em Inglês e Francês.

Página AnteriorPróxima Página

30 – Robyn – Honey

Robyn - Honey

Outra europeia que deu sua cara ao pop em 2018 foi a sueca Robyn, que chegou ao oitavo disco de estúdio da carreira com Honey e trabalhou com produtores gigantes do ramo como o conterrâneo Klas Ahlund.

29 – Parquet Courts – Wide Awaaaaake!

Parquet Courts - Wide Awake!

Em 2018 a banda indie Parquet Courts chegou ao seu sexto disco de estúdio e mostrou uma sonoridade divertida e dançante, misturando traços do rock alternativo com muita new wave, muito pós-punk e muitos sorrisos enquanto apresentava suas canções.

28 – Screaming Females – All At Once

Screaming Females - All At Once capa

Na ativa desde 2005, a prolífica banda norte-americana Screaming Females faz rock and roll dos bons e lança discos com bastante frequência.

All At Once é o sétimo da carreira e muito provavelmente um dos pontos altos do grupo.

27 – Pusha-T – Daytona

Pusha T - Daytona capa

Muito se falou sobre como em 2018 o rapper Kanye West mandou muito melhor nos discos que produziu do que no seu próprio álbum, o fraco ye.

Daytona, de Pusha-T, é um bom exemplo disso e conta com a produção executiva de West em um modelo que ele adotou e funcionou muito esse ano, com discos curtos e de poucas faixas. São 7 canções e 21 minutos de música no total.

26 – Lenny Kravitz – Raise Vibration

Lenny Kravitz - Raise Vibration

Muita gente não sabe, mas desde que começou sua carreira lá em 1981, o incrível Lenny Kravitz nunca parou. Não deu um tempo na carreira, não entrou em hiato, e em 2018 chegou ao seu décimo primeiro disco de estúdio com Raise Vibration.

O álbum foi produzido pelo próprio músico e traz canções com a sua cara, a mistura do funk com o rock e várias questões sociais nas letras.

TNT Energy Drink

25 – Alice In Chains – Rainier Fog

Alice In Chains - Rainier Fog

Em seu primeiro disco desde 2013 o Alice In Chains voltou em grande estilo com um disco que evoca os fantasmas de Seattle, faz referência à cidade em seu nome e relembra artistas como Chris Cornell em canções cheias de peso, melodia e melancolia.

24 – Kero Kero Bonito – Time ‘n’ Place

Kero Kero Bonito - Time ‘n’ Place

A descoladíssima banda britânica Kero Kero Bonito mistura dream pop com rock alternativo e ocasionais momentos onde surta dentro de suas canções e no segundo disco de estúdio fez bonito com 12 faixas que mostram que o grupo ainda tem muito barulho a fazer nos próximos anos.

23 – The Struts – Young & Dangerous

The Struts Young and Dangerous

A jovem banda britânica The Struts fez jus ao nome de seu disco, Young & Dangerous, e chamou a atenção do mundo todo por conta do seu rock and roll explosivo como há muito tempo não se via no mainstream.

No estúdio os caras mandam muito bem e ao vivo, inclusive, chegaram a ser chamados de “melhor banda de abertura do Foo Fighters” por ninguém menos que Dave Grohl.

22 – Kali Uchis – Isolation

Kali Uchis - Isolation

Isolation, disco de estreia da cantora Kali Uchis, é mais um grande exemplo de que a música latina falou muito alto em 2018.

Com raízes na Colômbia, a norte-americana trabalhou com produtores e artistas incríveis do rock alternativo como BadBadNotGood, David Sitek, Gorillaz e Greg Kurstin para fazer um disco que vai da R&B à bossa nova passando pelo pop e o reggaeton com muito talento.

21 – Ghost – Prequelle

Ghost - Prequelle

Amando ou odiando, a banda sueca Ghost é um dos maiores nomes do Rock And Roll na atualidade.

Em seu quarto disco, inaugurou uma nova fase na parte mais teatral da coisa, com a queda de Papa Emeritus III e a ascensão de Cardinal Copia, e a sonoridade também tomou novos rumos. Aqui o líder Tobias Forge se inspirou mais em fontes dos Anos 80 e distanciou-se da música pesada, criando Rock para as rádios.

Página AnteriorPróxima Página

20 – The Smashing Pumpkins – Shiny and Oh So Bright, Vol. 1 / LP: No Past. No Future. No Sun.

Shiny and Oh So Bright, Vol. 1 No Past. No Future. No Sun - Smashing Pumpkins

Após a reunião com a formação clássica quase completa, o Smashing Pumpkins lançou seu primeiro disco em um bom tempo e o álbum traz em cada uma de suas faixas elementos que consagraram o grupo como um dos maiores nomes do rock alternativo no mundo todo durante os anos 90 e 2000.

19 – Linda Martini – Linda Martini

Linda Martini - Linda Martini

Linda Martini é uma daquelas bandas que você irá ouvir e querer se aprofundar na carreira logo depois.

Direto de Portugal, o grupo faz post-rock e post-hardcore como poucas no mundo todo, mostrando canções pegajosas, instrumentais maravilhosos e vocais incríveis. No seu quinto disco, homônimo, tudo isso aparece muito bem calculado como uma espécie de “Mars Volta português”.

18 – Mastersystem – Dance Music

Mastersystem - Dance Music

Mastersystem foi um supergrupo que lançou seu primeiro e único disco de estúdio, Dance Music, em Abril de 2018.

Com integrantes vindos de bandas de rock alternativo que caminham por estradas mais calmas, a banda mostrou uma sonoridade mais intensa e interessante, e o registro acabou se tornando um marco para seus músicos que viveram uma verdadeira tragédia no ano.

Scott Hutchison, que formou o Mastersystem ao lado do seu irmão Grant Hutchison (ambos do Frightened Rabbit), se suicidou apenas um mês após o lançamento do álbum.

17 – Turnstile – Time & Space

Turnstile - Time & Space

Havia algum tempo que o hardcore não produzia um disco tão bom quanto Time & Space, do Turnstile.

Intenso e acompanhando as apresentações ao vivo dos norte-americanos de Baltimore, o álbum foi produzido pelo influente Will Yip (Circa Survive, Panic! At The Disco, Title Fight, The Menzingers).

16 – Laura Jane Grace & the Devouring Mothers – Bought To Rot

Laura Jane Grace & The Devouring Mothers - Bought To Rot

Laura Jane Grace é a incrível líder do Against Me!, mas em 2018 ela resolveu se dedicar a um novo projeto solo.

Convocou o baterista Atom Willard e o baixista Marc Hudson para gravar 14 faixas viscerais e pessoais onde nos apresentou algumas de suas letras mais pessoais e as angústias pelas quais passa hoje em dia, como o ódio pela cidade de Chicago, onde vive.

TNT Energy Drink

15 – Courtney Barnett – Tell me how you really feel

Courtney Barnett - Tell Me How You Really Feel capa

Trovadora dos tempos modernos, a australiana Courtney Barnett tinha uma tarefa árdua ao suceder seu disco de estreia, lançado em 2015, considerado por muitos como o melhor daquele ano.

A talentosa e jovem artista se saiu muito bem com Tell Me How You Really Feel, mais um disco onde parece conversar com o ouvinte através de suas letras e sua guitarra.

14 – Shame – Songs Of Praise

Shame - Songs Of Praise

Uma das boas estreias de 2018, a banda britânica Shame nasceu em Londres há quatro anos e lançou seu primeiro disco, Songs Of Praise, em Janeiro.

Post-punk dos bons, carregado do típico sotaque britânico, o disco foi um dos mais contundentes do ano quando o assunto é Rock And Roll.

13 – Spiritualized – And Nothing Hurt

Spiritualized - And Nothing Hurt capa

A influente banda Spiritualized voltou com seu primeiro disco de estúdio em seis anos, o oitavo da carreira, e fez bonito demais com And Nothing Hurt, acompanhado de um pacotão visual espacial que nos levou a outras dimensões com as suas nove faixas.

12 – The Internet – Hive Mind

The Internet - Hive Mind

Misturando funk, jazz, blues e mais, o incrível grupo The Internet lançou seu quarto disco de estúdio em 2018 com Hive Mind, um dos raros álbuns do ano com quase uma hora de duração que parece que passam como um raio, tamanho o talento dos músicos para compor canções grandiosas.

11 – Janelle Monáe – Dirty Computer

Janelle Monáe - Dirty Computer

Em seu terceiro disco de estúdio, o primeiro em cinco anos, a sensacional Janelle Monáe literalmente mostrou uma faceta diferente a cada uma das 14 faixas que apresentou.

Tem hip hop, tem funk, tem R&B, tem pop e tem muita participação especial também, com nomes como Pharrell Williams, Grimes e Brian Wilson.

Página AnteriorPróxima Página

10 – Kids See Ghosts – Kids See Ghosts

kid-cudi-kanye-west-murakami-kids-see-ghosts-album-art-1

Mais um disco de Kanye West que não é de Kanye West, Kids See Ghosts é o resultado da parceria do rapper/produtor com Kid Cudi, que batizou a super dupla com o mesmo nome.

São 7 faixas, 24 minutos e muita gente dizendo que o disco se aproxima de um bom álbum de Rock.

9 – Florence + The Machine – High As Hope

Florence + The Machine - High As Hope

Todo disco da Florence + The Machine é um grande acontecimento, e com o quarto álbum da carreira, High As Hope, não é diferente.

Produtora executiva do próprio disco, Florence Welch mostrou mais uma vez que é um dos nomes mais interessantes da música atual e que não teve medo de falar sobre questões das mais pessoais usando a sua voz incrível.

8 – Mitski – Be The Cowboy

Mitski - Be The Cowboy

Considerado por muitos veículos lá fora como o álbum do ano, Be The Cowboy é o quinto álbum da cantora Mitski.

Aqui ela aposta em canções curtas que vão das baladas ao rock alternativo e solidifica o formato do disco de meia hora que deve ser a tendência daqui pra frente na indústria da música.

7 – Rosalía – El Mal Querer

Rosalía - El Mal Querer

Provocativa desde a sua capa que mistura religião com sexualidade, a incrível cantora Rosalía tem sido considerada um fenômeno mundial.

Com apenas 25 anos de idade, ela transformou o tradicional flamenco em algo moderno e próximo da música pop, com um disco conceitual altamente produzido e interessante.

Mais um no formato do álbum de meia hora, El Mal Querer é dançante, empolgante, inteligente e fundamental para 2018.

6 – Deafheaven – Ordinary Corrupt Human Love

Deafheaven - Ordinary Corrupt Human Love - capa

O Deafheaven é o maior nome do planeta quando o assunto é blackgaze, a mistura de black metal com shoegaze.

Em seu quarto disco de estúdio, Ordinary Corrupt Human Love, os caras continuam mostrando alguns dos instrumentais mais belos e tocantes da atualidade, em construções pra lá de interessantes que são complementadas pelo vocal gutural que ao mesmo tempo em que se encaixa perfeitamente nos sons, afasta muitos ouvintes que não seguem dando chance ao álbum.

5 – Arctic Monkeys – Tranquility Base Hotel + Casino

Arctic Monkeys - Tranquility Base Hotel + Casino

Muita gente torceu o nariz para Tranquility Base Hotel + Casino, novo disco do Arctic Monkeys, principalmente por conta do hype em cima do álbum e da sonoridade distinta que o grupo apresentou.

Mas deixando as guitarras de lado e sentando-se ao piano, Alex Turner criou um conjunto incrível de canções que evocam os anos 60 e 70, o cinema e novas inspirações que finalmente trazem um frescor e uma renovação a uma banda que já havia sucumbido a uma fórmula e batida que parecia querer ser repetida a cada novo lançamento.

Tranquility Base é um discaço, daqueles que serão lembrados por muito tempo.

4 – The 1975 – A Brief Inquiry Into Online Relationships

The 1975 - A Brief Inquiry Into Online Relationships

Eu confesso que nunca tinha achado muita coisa da banda britânica The 1975, que vinha rapidamente se tornando um dos principais nomes da música pop europeia.

Em seu terceiro disco, porém, Matt Healy e sua trupe mostraram a que vieram com uma coleção espetacular de canções que circundam o pop com elementos do rock alternativo, do indie, da música eletrônica e letras que escancaram experiências pessoais dos seus integrantes e falam sobre desde relacionamentos até o uso de drogas.

A Brief Inquiry Into Online Relationships chegou a ser comparado a discos como o lendário OK Computer, do Radiohead, e mesmo que não seja pra tanto, ele chega perto de alguns dos melhores lançamentos britânicos da última década com toda certeza.

TNT Energy Drink

3 – Kacey Musgraves – Golden Hour

Kacey Musgraves - Golden Hour

Com seus 30 anos de idade, Kacey Musgraves é uma das figuras mais interessantes da música country norte-americana hoje em dia.

A cantora lançou seu quarto disco de estúdio em 2018 e com 13 faixas compostas pela própria ao lado de parceiros, Golden Hour tornou-se um dos discos mais elogiados do ano por conta da sua abordagem única à música pop, unindo elementos do country sem deixar de lado composições interessantes e estruturas musicais inteligentes.

Como um sopro de esperança em tempos tão difíceis, as canções do disco levam o ouvinte a lugares que combinam muito bem com o clima de cada uma das músicas, e o álbum é perfeito para aqueles dias em que tudo que você quer fazer é colocar um disco na vitrola e relaxar.

2 – Fantastic Negrito – Please Don’t Be Dead

Fantastic Negrito - Please Don

Fantastic Negrito é uma verdadeira força da natureza.

Aos 50 anos de idade o músico de Oakland, Califórnia, está vivendo o que chama de “terceira vida”, já que no passado quase morreu duas vezes após problemas nas ruas e um acidente de carro que o deixou em coma.

A vida atual, porém, rendeu feitos memoráveis para um artista que faz blues/rock como poucos no mundo: ganhou um Grammy de Melhor Álbum de Blues Contemporâneo com o disco The Last Days of Oakland (2016), está indicado para o ano que vem na mesma categoria com Please Don’t Be Dead e chamou a atenção do saudoso Chris Cornell, que o levou pelo mundo para abrir seus shows solo e também o convocou como atração de abertura durante a reunião do Temple Of The Dog.

Honesto, energético e cheio de conteúdo, Fantastic Negrito coloca a vida em suas canções e em seu show, que aliás vem ao Brasil em 2019 para apresentação em São Paulo e, definitivamente, é imperdível.

1 – Idles – Joy As An Act of Resistance

Idles - Joy as an Act of Resistance

O Punk Rock sempre foi e sempre deveria ser desafiador, contundente, questionador, brutal.

Há algum tempo as bandas que beberam nas fontes de clássicos do estilo não o fazem dessa maneira mas definitivamente não é o caso do Idles, que vem de Bristol, na Inglaterra.

Nascido em um dos locais mais icônicos da história do Punk, o grupo faz Rock And Roll dos melhores, direto e reto, com vocais duros que falam sobre questões que estão todos os dias no noticiário em 2018.

Desde o Brexit até crises sociais e políticas passando pela masculinidade tóxica e amor próprio, o Idles disse que esse é um disco para se abrir e se tornar vulnerável em relação à plateia, além de promover a vulnerabilidade: “é um bravo sorriso nu nesse novo mundo de merda em que vivemos”.

A NME chamou o Idles de “a banda mais necessária da Inglaterra” e talvez eles sejam uma das bandas mais necessárias para o planeta já que ao serem duros e diretos conseguem passar mensagens de que temos que nos abrir, dialogar, conversar e, principalmente, expor as nossas fraquezas para que todos aprendamos juntos.

Joy As An Act Of Resistance é a síntese de que a resistência, essa sobre a qual tanto temos falado nos últimos meses, pode ser alavancada através da música, uma das mais poderosas expressões do ser humano.

Alegria. Como ato de resistência.

Página Anterior

Fonte: TMDQA!

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Música

Leia mais notícias de Música. Clique aqui!

Últimas Notícias