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MÚSICA

Festival é cancelado por falta de autorização

Oprimeiro “Festival Neo Cabano”, que seria realizado no último sábado, 17, foi transferido para o dia 17 de março, por questões de segurança. De acordo com a organização, a Divisão de Polícia Administrativa (DPA) vetou o festival alegando que não havia ga

Oprimeiro “Festival Neo Cabano”, que seria realizado no último sábado, 17, foi transferido para o dia 17 de março, por questões de segurança. De acordo com a organização, a Divisão de Polícia Administrativa (DPA) vetou o festival alegando que não havia garantia de policiamento destacado para o evento.

“Mesmo com as documentações todas em dia, mesmo com o aval do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Guarda Municipal, Secretaria de Meio Ambiente, Fumbel e os demais órgãos da prefeitura, via Semad (secretaria Municipal de Administração), esbarramos na última licença da DPA que, por conta da não garantia de policiamento destacado pela PM, vetou a realização do evento, sob iminência de parar o festival”, disse Eric Bordalo, do coletivo BelHell, organizador do festival.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, “os organizadores do evento estavam cientes que não seria emitida autorização pela DPA para realizar a programação” e isso desde a véspera, na sexta-feira, 16. “Essas questões foram tratadas em uma reunião anterior ao dia do evento”, assegura a assessoria. Segundo a Polícia Civil, “um dos motivos é de que não haveria segurança privada para o evento nem estrutura para atender ao grande número de pessoas no local. Além disso, os organizadores pretendiam realizar a programação de 15h até as 23h30 de sábado na praça das Mercês, no Comércio”, sendo que “a DPA só emite autorização para 6 horas de evento”.

Em parceria com a Tupã Filmes e o Ouriço Bar, o festival em formato colaborativo, livre e gratuito, pretendia ocupar o prédio do Ouriço e a Praça das Mercês, localizada logo em frente ao bar, no bairro do Comércio. Na programação estavam previstas exposições, workshops, sessões de tatuagem e atrações musicais, tudo com o intuito de apoiar a produção independente e colaborativa.

“O estado esmaga a gente. Estamos tentando fazer um evento cultural e totalmente gratuito, com caráter educativo, com leitura de poesia e várias manifestações artísticas, aí eles acham que, por ser um lugar perigoso, não tem que ter cultura”, desabafa Eric.

Para ser realizado na nova data em março, a Polícia Civil informa que “os organizadores devem se dirigir à DPA, apresentando a programação para nova avaliação”. E Eric garante que os organizadores vão correr atrás para que o evento ocorra no mesmo lugar e com a mesma programação. “Ficamos todos tristes, mas os artistas entenderam o que aconteceu e estão todos nos apoiando ainda”, diz Eric.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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