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MÚSICA

Paraenses concorrem ao Prêmio da Música Brasileira

Eu estou feliz e não estou de pavulagem”,comenta Dona Onete à reportagem do Você sobre a indicação ao 28º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Cantora Popular. O anúncio foi realizado na semana passada e outro paraense também está na lista, Saulo Dua

Eu estou feliz e não estou de pavulagem”,comenta Dona Onete à reportagem do Você sobre a indicação ao 28º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Cantora Popular. O anúncio foi realizado na semana passada e outro paraense também está na lista, Saulo Duarte e a Unidade, em duas categorias: Melhor Álbum Canção Popular e Melhor Grupo de Canção Popular. Esta já a segunda vez que a banda do paraense radicado em São Paulo é finalista. Os grandes vencedores serão conhecidos no dia 19 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Dona Onete comemora a boa fase: este ano gravou seu primeiro DVD em Belém, fez shows pela região sudeste, reuniu quase 30 mil pessoas em Santarém - onde se apresentou este mês para o aniversário da cidade, entre outras conquistas. “Lutei muito para estar no meio do carimbó, que é machista. As mulheres só serviam para dançar. E fico contente pelo reconhecimento, mas humildemente. Para mim, é o meu Pará que ganha, não é a cantora. Meu estado é minha bandeira que levo para onde for”, avisa.

Agora, ela está se preparando também para tocar no Rio de Janeiro, no Circo Voador, no próximo dia 30 - e os ingressos já estão esgotados - e dia 1º de julho, na Casa Natura Musical, em São Paulo. Depois disso, ela voltará a Belém só rearrumar as malas e partir para sua quinta turnê pela Europa em quatro anos de carreira solo. Dona Onete agradece e celebra seu ritmo, ultrapassando fronteiras que ela jamais imaginou.

“O carimbó ganhou o mundo. Ainda bem, né, meu amor? Eu não entendo muito bem o que eles falam, nem eles o que estou cantando, mas a gente se comunica com o ritmo. Eles gritam eu também grito com eles. Canto do meu jeito, o jeito que sei cantar, e eles adoram, suam de tanto dançar”, festeja.

Saulo Duarte também comemora e diz manter-se como Dona Onete. “A gente fica muito animado, mas sem deslumbre. Queremos continuar fazendo o shows, gravando CDs. Mas é claro que uma indicação dessas é superimportante. É como um coroamento de nosso trabalho de nove anos, dois discos lançados e uma série de acontecimentos. Significa que estamos no caminho certo”, diz Saulo.

O cantor nasceu em Belém e tem na sonoridade popular paraense uma de suas maiores inspirações. Hoje residente em São Paulo, ele tem buscado reafirmar essa origem, ao mesmo tempo que tenta também ser um divulgador da nossa cultura. “É curioso isso porque sei muita gente não me conhece em Belém e respeito quem está há anos fazendo esse trabalho, como Felipe Cordeiro. São Pessoas que fazem isso com propriedade. A minha proposta é lembrar das raízes, desse astral da música paraense”, finaliza.

O disco "Benzeiro" colocou Dona Onete em evidência nacional (Foto: Lais Silveira/Divulgação)

Discos muito bons na retaguarda

Os dois paraenses chegam ao Prêmio da Música Brasileira embalados por ótimos discos, celebrados por público e crítica. Dona Onete vem com “Banzeiro”, seu segundo álbum solo e o mais autoral quando comparado com o de estreia. Já Saulo Duarte assina “Cine Ruptura”, que carrega consigo o peso de tentar superar o anterior - e premiado - “Quente”.

Trocadilhos à parte, “Cine Ruptura” rompe com a estrutura de trabalho que Saulo Duarte vinha fazendo até então. Belém, com seu perfume e sonoridade, continua lá, porém menos solar e mais universal - é Belém que está sendo cantada, mas pode ser qualquer outra grande capital do país. A produção é do festejado Curumin.

“Banzeiro” traz entre as canções “Faceira” e “No Meio do Pitiú”, que muitos já creditam como o novo hino extraoficial paraense. Tem direção musical de Pio Lobato e um forte acento paraense, seja no gingado, seja no cantar, seja nas letras, a maioria delas escritas por Onete ao longo de sua vida, revelando muito do que ela é, do que pensa, inclusive do que sonhava quando jovem. O álbum só tem um pecado: não trazer como bonus track “Boto Namorador”, gravada especialmente para a trilha sonora da novela “A Força do Querer”, que propagou o ritmo paraense no país nos últimos tempos.

(Dominik Giusti e Esperança Bessa/Diário do Pará)

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