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PARÁ

Paysandu prega humildade pra seguir em frente na Série C

Autor do gol que deu ao Paysandu a vitória no Re-Pa do domingo e, ao mesmo tempo, tirou o time da “seca” de oito jogos seguidos sem vitória na temporada, além de recolocar a equipe no G4 da Série C do Brasileiro, o volante Anderson Uchôa, 28 de anos, pedi

Autor do gol que deu ao Paysandu a vitória no Re-Pa do domingo e, ao mesmo tempo, tirou o time da “seca” de oito jogos seguidos sem vitória na temporada, além de recolocar a equipe no G4 da Série C do Brasileiro, o volante Anderson Uchôa, 28 de anos, pediu, ontem, na Curuzu, humildade ao grupo bicolor. O meio-campista recomendou aos companheiros de clube que não deixem o triunfo por 1 a 0, sobre o Clube do Remo, subir à cabeça de cada um, o que, na visão dele, pode prejudicar a caminhada do Papão no returno da competição, no qual o time faz sua estreia na sexta-feira (28), contra o Ypiranga-RS, na Curuzu.

O jogador ressaltou, na coletiva, que um tropeço frente ao Canário gaúcho pode comprometer a sequência do time bicolor na Série C. “A gente vê que a disputa está bem acirrada. Acho que tem de manter a mesma coisa nos treinamentos, os pés no chão, vai começar o segundo turno, bastante difícil agora”, apontou Uchôa, numa referência ao fato de o Papão, 4º colocado, com 13 pontos, ser perseguido de perto pelo próprio Ypiranga e Tombense, 5º e 6º colocados, com apenas um ponto a menos, além do Volta Rednda-RJ, que é o 7º colocado, com 10 pontos.

Uchôa, porém, não deixou de reconhecer a importância do triunfo do domingo para melhorar o astral do grupo bicolor, levando em conta a quebra do tabu sem vitória. “Era uma coisa que já vinha incomodando não só os jogadores, mas a diretoria e os torcedores. Oito partidas sem vencer, então essa era a importância da gente vencer para retomar a confiança”, argumentou. Ele admitiu que o resultado trouxe um novo ambiente para o trabalho do elenco bicolor. “Claro que com essa vitória a confiança aumenta e dá até uma tranquilidade a mais para o jogo seguinte”, disse.

PRÓXIMO ADVERSÁRIO

De acordo com a análise do meio-campista, é preciso ter toda a atenção do mundo no jogo contra o Ypiranga, visto que um revés, em casa, poderá levar o Paysandu de volta ao desespero dentro do campeonato. “A gente sabe que, se fizermos um jogo ruim contra o Ypiranga, o time sai do G4 de novo, porque tem muito time encostado ali”, alertou. Em contrapartida, uma segunda vitória seguida deixará a equipe em condições bem favoráveis na disputa. “Acredito que a gente conseguindo uma vitória as coisas vão fluir mais ainda”, observou Uchôa.

O jogador afirmou não ter tomado conhecimento das notícias infundadas que circularam antes do Re-Pa e que revelavam, falsamente, a participação de jogadores bicolores na noite. “Pra falar a verdade, não estava nem sabendo dessas coisas que aconteceram. Mas essas coisas de ‘fake news’, não só no futebol, sempre acontecem”, encerrou.

Bem longe do que Hélio quer

O triunfo sobre o maior rival, o Clube do Remo, no domingo, deixou a Fiel em estado de pura empolgação. E nem poderia ser diferente, afinal de contas ela aconteceu justamente quando o time acumulava oito partidas sem vitória, seis delas na Série C do Brasileiro e outras duas pela Copa do Brasil, contra o Internacional-RS. Mas, a euforia, justa, diga-se, do torcedor bicolor não contagiou tanto o técnico Hélio dos Anjos. Após a partida, ele afirmou que ainda espera mais de seus comandados na sequência da competição.

“Quero que eles (jogadores) me provem mais. Não sou muito empolgado”, avisou Hélio. “Quero ver contra o Ypiranga-RS. Tem a comoção, o jogo diferente. Eles foram inteligentes, cumpridores, mas o futebol é regularidade”, prosseguiu o técnico, dando como modelo de jogo a apresentação bicolor do final de semana para o restante da Série C.

“Temos que construir uma identidade, jogando todos os jogos dessa maneira”, salientou Hélio dos Anjos, indo além. “Tenho experiência no futebol pra dizer que o time não está perfeito”, sentenciou.

O treinador afirmou que o triunfo frente ao maior rival não veio por um acaso. “Estudamos o Remo. Não contra o São José, é quase impossível jogar lá (estádio Passo D’Areia), um sintético ruim, duro. Trabalhamos com o analista de desempenho e a minha comissão técnica nos jogos anteriores, contra o Atlético-AC e o Volta Redonda. Vimos essa saída do Remo. Nós trabalhamos essa marcação na sexta-feira. Não surtiu tanto efeito, mas prendeu o Remo”, contou Hélio.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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