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PARÁ

Fiel já está nervosa com a sequência desastrosa do Bicola

A insatisfação do torcedor do Paysandu com o desempenho de seu time, que acumula uma sequência de seis jogos sem vitória na temporada (quatro pela Série C do Brasileiro e dois pela Copa do Brasil), ganhou, no final da tarde de ontem, um novo capítulo. Um

A insatisfação do torcedor do Paysandu com o desempenho de seu time, que acumula uma sequência de seis jogos sem vitória na temporada (quatro pela Série C do Brasileiro e dois pela Copa do Brasil), ganhou, no final da tarde de ontem, um novo capítulo. Um grupo de simpatizantes bicolores esteve na sede do clube, na avenida Nazaré, para cobrar da diretoria e também dos jogadores. O protesto acabou ganhando as redes sociais, com a postagem de cartazes e faixas que foram afixados no Palacete Alviazul.

Em um dos cartazes, o meia Thiago Primão, um dos principais investimentos do clube, era criticado. “Se o Primão é jogador, eu sou astronauta”, dizia o anúncio colado na grade de entrada da sede. Em outra manifestação o alvo era o diretor remunerado de futebol, Felipe Albuquerque. Dizia o cartaz: “Felipe Albuquerque, chega de escalar teus projetos de jogadores.” As críticas não se resumiram ao futebol profissional do clube. O futebol feminino também foi lembrado. “Mais respeito com o futebol feminino”, pedia um dos cartazes.

O protesto reuniu cerca de 15 torcedores, alguns deles trajando a camisa do clube. A manifestação, que também teve os jogadores Paulo Henrique, Micael, Jheimy e Jhonny Douglas como alvos, ocorreu de maneira pacifica. Antes do movimento de ontem, os torcedores já haviam mostrado suas insatisfações com a equipe durante e, principalmente, após a vitória sobre o Tombense-MG, e nas partidas contra o Juventude-RS e São José-RS, quando a equipe foi vencida e conseguiu um empate com sabor de derrota, respectivamente.

As manifestações radicais de alguns dos torcedores, que atiraram objetos para o gramado, fizeram com que o clube fosse denunciado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No julgamento do caso do jogo contra o Tombense, não houve punição, mas a ameaça de perda de mando de campo pelo time bicolor ainda não está totalmente afastada, visto que as denúncias do jogo contra o Juventude ainda serão analisadas pelo Tribunal. No jogo contra o São José, um copo descartável foi atirado para o gramado, mas o fato não foi relatado em súmula pelo árbitro. Em função dos incidentes, a diretoria resolveu remanejar todos os jogos restantes do time em casa para o Mangueirão.

O incômodo é geral no reino bicolor

O time do Paysandu ficou de embarcar hoje, às 6h, com destino a Rio Branco, capital do Acre, onde enfrentará, amanhã, o combalido Atlético-AC, lanterna do Grupo B da Série C do Brasileiro, com apenas três pontos e 16.7% de aproveitamento. Embora a competição só tenha seis rodadas disputadas até aqui, faltando outros 12 jogos para cada equipe, a partida no estádio Florestão é apontada como crucial para o Papão, que a quatro jogos seguidos não vence no campeonato e seis na temporada - incluindo as duas partidas contra o Internacional-RS, pela Copa do Brasil, da qual foi eliminado nas oitavas de final.

Um novo tropeço da equipe bicolor, levando em conta a fragilidade do adversário, só aumentará a crise vivida pelo clube, tornando ainda mais difícil o trabalho do técnico Hélio dos Anjos e seus jogadores. O grupo, em caso de revés, passará a conviver com forte pressão por parte da Fiel, que já não se mostra tão tolerante, mesmo com o time estando colado ao G4, na 5ª colocação, com 8 pontos, mesmo número do Ypiranga-RS, que é o 4º colocado e tem vantagem no primeiro critério de desempate, no caso, o saldo de gols: 1 a -1.

A campanha do time, que chegou a liderar o Grupo B e até mesmo a competição de forma geral, já inquieta a todo mundo dentro e fora da Curuzu. “Incomoda todo mundo. Incomoda até nossa família em casa. Nós estamos bastante incomodados”, admite o lateral Tony. O jogador só vê uma maneira de o Papão dar um chega pra lá no jejum de vitórias e, consequentemente, fazer as pazes com sua torcida. “A forma de mudar isso é jogarmos bem. É ser o Paysandu. É simples. Tem que ir lá e se impor. Estar bem concentrados e aguerridos”, recomenda.

Na mesma linha de raciocínio do lateral vai Vinícius Leite. “É um momento complicado. A gente tem consciência de que temos de buscar a vitória o mais rápido possível para dar mais tranquilidade ao grupo”, reconhece o atacante. Leite salienta que o time bicolor reúne condições de conseguir sua reabilitação na temporada. “Estamos perto do G4 e isso é que é importante”, argumenta o jogador, que, tudo indica, deverá ganhar vez no setor ofensivo da equipe, levando em consideração os elogios que recebeu do técnico após a partida passada.

Hélio dos Anjos segue na mesma toada de seus comandados, quando questionado sobre a necessidade imperiosa de uma vitória bicolor. “Temos de saber que precisamos conquistar o mais rápido possível esses três pontos. Que seja no próximo jogo, que eu sempre tenho como o mais difícil”, comentou o técnico.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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