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PARÁ

Com 3 representantes no Parazão, Santarém teve expectativa transformada em pesadelo

Quando o Campeonato Paraense iniciou, Santarém era cantada em verso e prosa como nova capital do futebol estadual. Mas, chegando hoje à décima e última rodada da primeira fase do Parazão, o que se tem é um cenário melancólico. Os três ficaram na rabeira d

Quando o Campeonato Paraense iniciou, Santarém era cantada em verso e prosa como nova capital do futebol estadual. Mas, chegando hoje à décima e última rodada da primeira fase do Parazão, o que se tem é um cenário melancólico. Os três ficaram na rabeira do campeonato, com a dupla São Raimundo e São Francisco rebaixados à Segundinha e o Tapajós salvo por um triz.

Os três conseguiram apenas duas vitórias até aqui, sendo que o Pantera não ganhou de ninguém em 2018, seja pelo Campeonato Paraense ou na Copa do Brasil, onde foi desclassificado ainda na primeira fase. Se somados os pontos de todos os times santarenos, no máximo empataria com o que tem o líder geral da competição, o Paysandu, 17 pontos.

“Existe uma diferença muito grande de nível entre a primeira e segunda divisão. Nosso time era mais jovem, até por causa do regulamento. Sem os mesmos investimentos da maioria dos outros times, iniciamos a competição com um time jovem. Acho que a troca do treinador foi tardia, me pareceu tarde demais”, comentou Nerivaldo César, ex-presidente do São Francisco, que esteve à frente do clube no acesso para a primeira divisão.

O Leão só volta a campo na Segundinha do ano que vem. Já o Pantera disputa a Série D do Brasileirão desse ano. Para o jornalista Rui Guimarães, comentarista esportivo na Rádio Clube do Pará e natural de Santarém, o restante de 2019 para o São Raimundo será dos mais complicados. O desafio de montar um elenco competitivo no Campeonato Brasileiro pode ser maior do que a capacidade do clube.

“O São Raimundo terá que fazer uma repaginação. Fala-se em troca de treinador, na contratação de jogadores que se destacaram no Campeonato Paraense. Não sei se vai conseguir ir longe. Um problema do clube é a falta de recursos. Não vejo grandes perspectivas”, disse Guimarães. Por enquanto, oficialmente, Everton Goiano está mantido no comando da equipe.

Para o jornalista, a falta de planejamento, um problema comum ao futebol nacional e crônico no paraense, teve um efeito maior ainda em Santarém. “Em minha opinião, faltou planejamento, faltou critério nas contratações. O São Raimundo, por exemplo, foi uma caricatura e o pior de todos. Agora, está numa situação difícil, pois terá que formar uma equipe para a Série D. No São Francisco, as contratações também foram muito ruins. Individualmente até que não era ruim, mas a equipe não deu certo”, afirma.

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E mais...

- Ao ser contratado para comandar o Tapajós e salvá-lo do rebaixamento, o técnico Walter Lima colocou em seu currículo o comando dos três times de Santarém. Ele teve êxito, livrando o Boto da queda com uma rodada de antecedência.

- Experiente, ele aponta a falta de profissionalismo na gestão dos clubes como principal problema a ser resolvido. “As pessoas têm que entender que o futebol não é administrar excelência. É, sim, administrar problemas do dia a dia, não permitir que eles se acumulem”. Ele completa: “Gerir o futebol não é uma coisa simples para profissional, ainda mais para amadores. Vemos no futebol ainda a ideia de que precisamos de um milionário pra gerir o clube, como se o dinheiro dele fosse a razão para alavancar o momento e o futuro”.

- A situação atual teve a culminância com a baixa média de público no Barbalhão, a menor de todo o campeonato. “Não tenho dúvida que há uma desilusão do torcedor. Santarém não tem revelado jogadores, quem aparece por lá não é da região. Óbvio que no oeste paraense há muitos bons valores, mas é preciso trabalho para peneirar e achar esses atletas. A falta de formação nos clubes não dá entusiasmo ao torcedor”, afirma o jornalista Rui Guimarães.

(Tylon Maués/Diário do Pará)

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