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ESPORTE PARÁ

Gerson Nogueira faz análise sobre futuro remista pós derrota para o Paysandu

Permanência ameaçada Com promessas de mudanças imediatas na condução do futebol e adoção de medidas mais rigorosas, o presidente do Remo, Fábio Bentes, confirmou ontem a permanência do técnico João Neto no comando do time, sem esconder que os dois último

Permanência ameaçada

Com promessas de mudanças imediatas na condução do futebol e adoção de medidas mais rigorosas, o presidente do Remo, Fábio Bentes, confirmou ontem a permanência do técnico João Neto no comando do time, sem esconder que os dois últimos resultados colocaram em risco a continuidade do trabalho da atual comissão técnica.

A decisão foi tomada em reunião, na manhã de ontem, mas foi amadurecida ainda na noite de domingo, depois da contundente derrota no primeiro Re-Pa do ano. Prevaleceu a avaliação de que Neto tem crédito, depois de ter impedido a queda do Remo à Série D no ano passado.

Neto, portanto, continua técnico do Remo muito mais pelo que fez em 2018 do que pelo curto período de trabalho em 2019.

A atuação caótica diante do PSC escancarou pecados que já se revelam desde a estreia no campeonato, contra o S. Raimundo, no estádio Barbalhão.

As vitórias obtidas na sequência, contra Tapajós e Independente, ajudaram a obscurecer a ausência de articulação e criação de jogadas.

Contra o Serra-ES, no meio da semana passada, e o PSC, anteontem, as deficiências se manifestaram por inteiro, agravados por surpreendente instabilidade emocional, refletida em três expulsões ao longo de dois jogos – Robson contra o Serra e David Batista e Vacaria no clássico.

Mais do que o destempero dos jogadores, as apresentações pífias revelaram falta de entrosamento e ausência de jogo mais organizado, indicando que os três meses de preparação foram mal utilizados pelo técnico.

De time que havia saído na frente dos concorrentes quanto a treinos e testes, o Remo mostrou na prática que ainda carece de ajustes importantes. A situação piora pela má escolha do time titular. Jogadores que mostraram baixo rendimento (Mário Sérgio, Ronael, Diogo Sodré) são prestigiados, em detrimento de peças que poderiam ser testadas nesse período, casos de Alex Sandro, Etcheverría e Emerson Carioca.

O grau de confusão chegou ao ápice no Re-Pa. Mal escalado, o Remo sofreu com acidentes de percurso – contusão de Mimica e expulsão de Batista – e sucumbiu às falhas de posicionamento em campo. O meio-campo não funcionou, o ataque não agrediu e a defesa ficou exposta o tempo inteiro, apesar da boa participação de Vinícius e Kevem.

No intervalo, quando mudanças já eram necessárias, o técnico preferiu manter a mesma configuração, abrindo caminho para uma surra histórica, que só não se concretizou porque o Papão visivelmente pisou no freio e Vinícius ainda impediu que duas chances agudas acabassem em gol.

Um conselheiro azulino admitiu, em contato com a coluna, que nunca se sentiu tão aflito com a perspectiva de uma goleada acachapante quanto no 2º tempo do clássico, tamanho era o desnível técnico entre as equipes, aguçado pelas substituições erradas, com destaque para a desastrada improvisação de Etcheverría na ala esquerda.

Pelo que a diretoria deu a entender, Neto ganhou um voto de confiança, mas sua permanência está condicionada a uma recuperação a curtíssimo prazo. Por esse ponto de vista, o jogo de quinta-feira em Paragominas adquire contornos decisivos para o atual projeto. A conferir.

Inimigos de sempre conspiram contra o futebol

O Rio de Janeiro continua lindo, mas há um tremendo e óbvio esforço de alguns para destruí-lo. Primeiro foi a bagunça criminosa que originou a tragédia do CT do Ninho do Urubu. No domingo, Justiça e Federação carioca se uniram para sabotar a decisão da Taça Guanabara.

A proibição de presença de torcida no Maracanã por medida judicial na madrugada de domingo foi seguida por trapalhadas inaceitáveis.

Até a metade do 2º tempo tinha torcedor querendo entrar no estádio, apesar de ter ingressos em mão. Por força da ignorância da cartolagem e a egolatria de certos magistrados, o torcedor mais uma vez pagou o pato.

E o futebol, que não merece ser agredido de maneira tão sistemática, perdeu de novo. Prova disso é que a merecida conquista do Vasco acabou eclipsada pela balbúrdia que cercou o jogo.

Direto do blog campeão

“Apesar do placar que poderia ter sido mais dilatado, vi um adversário muito desorganizado mesmo quando esteve com onze em campo. Paysandu precisa melhorar nas finalizações, mas sem as ligações diretas o time foi muito mais eficiente. Quando deu chutão, nada construiu. Por pouco, o Paysandu não devolveu os quatro gols que sofreu em quatro jogos no ano passado”. Miguel Ângelo Carvalho

“Quando se começa errado, tudo tende a dar errado. Inicia mal escalado, mal começa o jogo e o time perde o seu jogador mais guerreiro. Logo em seguida me leva um gol contra. Como se não bastasse, uma peça me cava expulsão daquela maneira. Ficou barato para o Remo. Mudanças urgentes!”. Blogue do Valentim

“Gerson, tá na hora de o Remo dar uma placa de agradecimento, uma medalha pelo que o Netão fez pelo clube ano passado, salvando do rebaixamento, mas não dá mais, né? Time apático, sem sistema de jogo, medroso. Já chega de brincar de técnico, precisamos de um técnico de verdade, rodado. Quem sabe, com Netão como seu auxiliar”. Joaquim (Juca) Luiz.

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