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Candidato único, Ricardo Gluck Paul deve ser aclamado hoje presidente do Paysandu

O Paysandu elege hoje, a partir das 9h, na sede social do clube, o seu presidente para o biênio 2019/2020. O engenheiro e empresário, Ricardo Gluck Paul, de 41 anos, é candidato único ao cargo, ocupado até o dia 31 de dezembro pelo também engenheiro Tony

O Paysandu elege hoje, a partir das 9h, na sede social do clube, o seu presidente para o biênio 2019/2020. O engenheiro e empresário, Ricardo Gluck Paul, de 41 anos, é candidato único ao cargo, ocupado até o dia 31 de dezembro pelo também engenheiro Tony Couceiro, que descartou a ideia de concorrer à reeleição. Gluck Paul é o quinto presidente do grupo denominado de Novos Rumos, mas que agora se chama Sempre Fiel. Antes dele estiveram na cadeira da presidência Vandick Lima (2013/2014), Alberto Maia (2015/2016) e Sérgio Serra, que assumiu no começo de 2017, mas renunciou em julho do mesmo ano, com Couceiro assumindo o cargo.

Os ex-presidentes Alberto Maia e Luiz Omar Pinheiro chegaram a ensaiar candidatura, apoiados por grupos de simpatizantes. Contudo, eles desistiram da ideia, fazendo com que Gluck Paul passasse a aparecer como candidato único na gestão de Couceiro, da qual é vice de gestão. Maia alegou que descartou sua candidatura para atender a pedido feito por seus pais, que, segundo ele, teriam sentido o desgaste do filho, quando este esteve à frente do Papão. Já a candidatura de Luiz Omar não passou de um simples balão de ensaio.

Gluck Paul tem como vices a advogada e professora Ieda Almeida, de 51 anos, e o engenheiro Maurício Ettinger, de 59 anos. Eles ocuparão os setores de operação e gestão do clube, respectivamente. Um total de 1.040 associados em dia com suas mensalidades estão aptos a participar do pleito. São 15 grandes beneméritos, 44 beneméritos, 22 atletas beneméritos, 605 sócios remidos e 361 sócios proprietários. A lista contendo os nomes dos votantes está afixada na sede social bicolor desde o mês de outubro, conforme determina o estatuto do clube.

O novo presidente, assim como seus vices, tomarão posse nos primeiros dias de janeiro de 2019. Mas eles já estão trabalhando nos bastidores, sobretudo Gluck Paul, tomando algumas decisões com vistas ao primeiro ano de administração do clube. As principais decisões, óbvio, estão relacionadas ao departamento de futebol, carro-chefe do clube. Sem ter assumido ainda, Gluck Paul já vem sendo bastante cobrado pelos torcedores, inconformados, ainda, com o rebaixamento do time à Série C.

Orçamento preocupa a nova gestão bicolor

Ricardo Gluck Paul assumirá o comando do Paysandu com o clube tendo de apertar o cinto, como se diz, em função da queda da equipe da Série B para a Série C do ano que vem. Com o rebaixamento, o Papão deixará de arrecadar cerca de R$ 12 milhões, dinheiro vindo de patrocinadores, entre eles a Caixa Econômica, que rendia aos cofres bicolores cerca de R$ 3 milhões anuais, cota de participação no Brasileiro, receita do projeto Sócio Bicolor entre outras fontes. O enxugamento do orçamento é uma das preocupações do futuro presidente bicolor.

Apesar de conviver com a iminência da queda do Papão para a Série C, em nenhum momento Gluck Paul cogitou de desistir da candidatura. “Não posso ser covarde”, declarou ele, em entrevista ao Bola. O dirigente lamentou a queda do Papão “pela história do clube”, mas se mostrou otimista quanto ao futuro bicolor. “Vamos brigar com todas as armas disponíveis para retornar a Série B e buscar uma vaga na Série A”, prometeu o candidato à presidência bicolor.

Gluck Paul admite que o clube terá de passar por uma reengenharia em sua finanças para se adequar à realidade. “Com o orçamento menor é natural que a gente tenha de fazer corte em alguns gastos”, reconheceu. A folha salarial do elenco, orçada em torno de R$ 700 a R$ 850 mil sofrerá uma redução significativa. A promessa é de que o clube fará menos contratações que este ano, que foram 30, e de jogadores que tenha qualidade, mas que se enquadrem no orçamento.

Relação com a Fiel será reatada

Torcida bicolor terá sua importância reconhecida, segundo o futuro presidente do clube. A conferir (Fernando Araújo)

A proposta de reaproximar a torcida bicolor do clube do coração começa a ser colocada em prática pelo engenheiro e empresário Ricardo Gluck Paul, que será eleito, hoje, como candidato único, à presidência do Paysandu. O dirigente, que ocupa a função de vice-presidente de gestão da atual diretoria, tem um encontro marcado para amanhã, às 16h, na Curuzu, com um grupo de 20 torcedores, previamente selecionados pela assessoria do clube. Será a primeira coletiva do novo presidente bicolor.

Os torcedores, conforme explicação da assessoria, foram escolhidos em cima do fato de os mesmos serem aqueles que mais fazem “cobranças, questionamentos e críticas contrárias ao clube nas redes sociais”. Além de Gluck Paul também estarão presentes na coletiva os vices Ieda Almeida, de operações, e Maurício Ettinger, de gestão. Após responder as perguntas dos torcedores, de acordo com o informe da assessoria, o sucessor do presidente Tony Couceiro, falará com a imprensa.

Outra medida de reaproximação da Fiel com o clube é a de acesso de torcedores de baixa renda aos jogos do time em 2019. A ideia é permitir, sem qualquer gasto, que pelo menos 500 torcedores tenham acesso às partidas ao longo da próxima temporada. O projeto se chama “Paysandu, Alegria do Povo”. “Precisamos nos reaproximar da nossa torcida. Historicamente, o Paysandu sempre foi conhecido como o time do povo e isso não pode se perder”, alegou Gluck Paul.

Um ano para ser esquecido

“Tiveram algumas inimizades, algumas vaidades, que, em minha opinião, devem ter atrapalhado um pouco.” A afirmação foi feita pelo zagueiro Diego Ivo (foto), numa espécie de desabafo pelo rebaixamento do Paysandu à Série C de 2019. O capitão bicolor também criticou a troca de treinadores, que, no total, foram cinco - Marquinhos Santos, Dado Cavalcanti, Guilherme Alves, Ailton Costa (interino) e João Brigatti. “Houve mudança de comando e isso muda toda a filosofia. Até entrar na filosofia do novo treinador demora um pouco e atrapalha tudo”, apontou.

Em sua análise sobre os treinadores que antecederam Brigatti, o zagueiro não citou Guilherme Alves, deixando uma interrogação no ar. “Fizemos um bom trabalho com o Dado (Cavalcanti), fizemos um bom trabalho com o Marquinhos (Santos), só que é assim, não foram as únicas coisas que não encaixaram do jeito que todo mundo planejou”, disse. “Tivemos as mudanças, tivemos outra postura”, completou. Na avaliação do defensor, a perda do título estadual para o maior rival se constituiu em uma injustiça do futebol.

“Era para as coisas terem acontecido de forma diferente, principalmente quando se trata de Paraense. Pelo elenco que foi formado, com todo o respeito ao adversário (o Clube do Remo), era para sermos campeões”, comparou. “Infelizmente foi um ano em que as coisas não encaixaram muito bem. Por isso que estamos sofrendo hoje”, lamentou. Apesar de o time ter chegado ao segundo título da Copa Verde, o ano, na opinião de Ivo, não foi nada positivo. Muito ao contrário. “Mesmo com o time sendo campeão do torneio, é um ano para ser esquecido”, concluiu.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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