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ESPORTE PARÁ

Campanha péssima: Papão é só vexame no returno

O desfecho da 29ª rodada da Série B do Brasileiro não foi nada positivo para o futuro do Paysandu na competição. Se após a derrota, em casa, diante do Goiás-GO, por 3 a 2, a Fiel já andava cética quando a possibilidade de o time se salvar da queda à Série

O desfecho da 29ª rodada da Série B do Brasileiro não foi nada positivo para o futuro do Paysandu na competição. Se após a derrota, em casa, diante do Goiás-GO, por 3 a 2, a Fiel já andava cética quando a possibilidade de o time se salvar da queda à Série C, com o empate, sem gols, entre CRB-AL e CSA-AL, um dos jogos que fecharam a rodada, no último sábado (29), a situação do Papão ficou ainda pior, com o time caindo da 17ª para a 18ª colocação. Com a conjugação dos resultados, o time teve o caminho encurtado rumo ao “cadafalso” da Segundona, segundo os sites especializados em estatísticas.

De acordo com levantamento do departamento de estatísticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que analisa o desempenho dos times que disputam as Série A e B do Brasileiro, o Papão faz, no returno, a pior campanha entre os 20 clubes participantes do campeonato. Ainda atualizado apenas parcialmente, faltando computar a maioria dos jogos da rodada passada, entre eles o do Paysandu, a página aponta o time bicolor com um rendimento de apenas 25,93%, na segunda etapa da disputa (veja box na página 9).

Já o site Chance de Gol, este com números de acordo com a última rodada, coloca o Papão com 66.9% de possibilidades de retornar à Série C, competição em que o time esteve pela última vez em 2014. Em situação mais dedicada que a dos bicolores estão o Sampaio Corrêa-MA (90.2%) e o Boa Esporte-MG (97.5%), 19º e 20º colocados, respectivamente. As três equipes, além de Juventude-RS e CRB-AL, que estão apenas um pouco mais acima na classificação, não alimentam qualquer chance de acesso, com o foco de todos eles se limitando mesmo na luta para evitar o descenso.

Os números seguem conspirando contra o Lobo, quando se trata de futuro. No jogo de amanhã, contra o CSA-AL, terceiro colocado da competição, o time bicolor entrará em campo, em Maceió, com apenas 18.7% de possibilidades de arrancar os três pontos em jogo da 30ª rodada. A equipe alagoana é, disparadamente, a favorita, com 56.9% de chances de fazer o seu dever de casa.

O empate tem 24.4% de previsão para ocorrer. Caso contrarie os prognósticos e derrote o CSA, que vem de um empate, sem gols no clássico com o CRB-AL, o Papão poderá deixar a zona de rebaixamento, ocupando a 16ª colocação na classificação. Isso, no entanto, vai depender dos resultados dos jogos do CRB e do Juventude, que enfrentam Ponte Preta-SP e Coritiba-PR, ambos na condição de visitante. Ou seja, mais uma vez, como já se tornou uma constância no campeonato, o time bicolor tem de estar com um olho no padre e outro na missa, como se diz.

Planejamento equivocado resulta em vexames

O que estaria levando o Papão a cumprir uma de suas piores campanhas na Série B do Brasileiro? Essa é a pergunta que o torcedor bicolor anda se fazendo a cada novo vexame do time. Após o tropeço frente ao Goiás-GO, em plena Curuzu, o questionamento voltou à baila, com alguns torcedores chegando a jogar a toalha, como se diz, mesmo faltando oito rodadas para a conclusão do campeonato. Mais uma vez, como em algumas temporadas anteriores, a falta de planejamento do clube é apontada como a principal responsável pelo fiasco da equipe dentro de campo.

Embora a direção tenha contratado atletas por atacado, com 30 profissionais tendo vindo para a Curuzu, antes e durante a Série B, a maioria deles se mostrou ineficiente, aquém da qualidade exigida para uma disputa de tal envergadura. O número de atletas liberados pelo clube ratifica a falta de acerto na escolha dos atletas para a composição do elenco. Até agora, oito jogadores já foram afastados, com apenas um deles, justamente que mais dava conta do recado, o atacante Cassiano, tendo se transferido para o futebol chinês, saindo por conta própria.

Os atletas liberados tiveram rendimento aquém do esperado, com o número de jogos de cada um sendo insignificante. Isso, no entanto, não significa quem aqueles que ficaram estão alguns palmos acima dos afastados. Até mesmo jogadores que chegaram com cartaz de craque, caso de Pedro Carmona, não conseguiram emplacar até aqui. O meia tem alternado bons e maus momentos com a camisa do clube, além de ser um frequentador assíduo do Departamento de Saúde, se igualando ao zagueiro Fernando Timbó, de baixo futebol e alto índice de lesões.

TÉCNICOS

Não bastassem as contratações equivocadas, a troca de treinadores, que já são em número de cinco na temporada, com apenas um deles, no caso o auxiliar Ailton Costa, sendo interino, ilustra a falta de um melhor planejamento do clube para a temporada. O Papão começou o ano com Marquinhos Santos como técnico da equipe, sendo substituído, depois, por Dado Cavalcanti, Guilherme Santos, Ailton Costa e, finalmente, João Brigatti, que não tem a garantia de que sobreviverá no cargo até a última rodada do campeonato.

Mike desfalca equipe bicolor no confronto contra o CSA

Autor de três gols na Série B do Brasileiro e cinco na temporada, o atacante Mike não acompanha a delegação do Paysandu na viagem a Maceió (AL). O jogador recebeu o seu terceiro cartão amarelo diante do Goiás-GO e, assim, cumprirá suspensão automática de uma partida, ficando de fora da delegação, que ficou de viajar pela madrugada para a capital alagoana.

O atacante é o único desfalque da equipe do técnico João Brigatti, que ainda comandará, hoje, no Centro de Treinamento do CRB-AL, a última atividade do grupo com vistas ao jogo de amanhã, às 21h30, contra o CSA-AL, no “Rei Pelé”.

Os bicolores viajaram com a “corda no pescoço”, visto que o time voltou a cair na tabela de classificação da Série B do Brasileiro, saindo da 17ª para a 18ª colocação. Portanto, uma vitória frente ao CSA é de suma importância para que o grupo volte a respirar na competição.

Um dos pontos que precisa ser melhorado no time é a defesa, conforme admitem os próprios jogadores do setor, como é o caso de Diego Ivo. “Esse vilão não vem de agora. Já faz algum tempo que a gente vem errando muito ali atrás. Infelizmente não tem nem como tirar o da defesa da reta”, reconheceu, ontem, o atleta.

CONFIANÇA

O fato de ter como adversário um dos times contados para o acesso à Série A, não chegar a causar calafrios no capitão. “Já ganhamos de adversários de grande expressão”, lembrou. “Apesar de muita gente não acreditar, eu confio no grupo. Só precisamos de uma vitória para pegar a confiança novamente”, avalia o atleta bicolor.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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