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ESPORTE PARÁ

Leia a coluna 'Bola pro Matos', desta sexta-feira (21): Futebol, uma grande mentira?

Uma das frases mais intrigantes que já ouvi nesses anos todos acompanhando o mundo da bola foi atribuída por um ex-jogador local ao dirigente esportivo Paulo Angioni: o futebol é uma grande mentira. Os anos se passaram e aquela declaração, sempre associad

Uma das frases mais intrigantes que já ouvi nesses anos todos acompanhando o mundo da bola foi atribuída por um ex-jogador local ao dirigente esportivo Paulo Angioni: o futebol é uma grande mentira. Os anos se passaram e aquela declaração, sempre associada ao que rolava nos bastidores de Remo e Paysandu, sempre fazia sentido. No fundo, ninguém nunca sabe ao certo o que rola no extracampo. O que se sabe é que, nem sempre, tudo é resolvido dentro das quatro linhas.

Desde a última quarta-feira, as mesas redondas debatem a expulsão do zagueiro Dedé, do Cruzeiro, no segundo tempo do jogo contra o Boca pela Libertadores. O fato do juiz ter expulsado o defensor, mesmo com o vídeo ali mostrando a ele que houve um lance ocasional entre Dedé e o goleiro boquense, só confirma essa teoria de que os bastidores ganham jogos e campeonatos.

Esse é um caso clássico em que a competência ou falta dela por parte do soprador está fora de cogitação. Hoje há o recurso do árbitro de vídeo, que por vias tortas acabou escancarando todas as artimanhas usadas por dirigentes de clubes e federações para atingir um determinado objetivo e beneficiar quem está a perigo. Os argentinos investiram pesado para conquistar a Libertadores deste ano. E como é de conhecimento público, o Brasil está sem moral alguma junto à Conmebol.

O voto contrário do coronel Nunes à realização da Copa de 2026 nos Estados Unidos, Canadá e México, quebrando um pacto firmado entre as federações sul-americanas, foi perdoado, mas não será esquecido. Grosseiramente, é o mesmo modo de agir de máfias famosas mundo afora. Perdoa num momento, mas que tome cuidado na curva. Uma hora vem a volta do anzol. E veio.

Na Libertadores deste ano, além do prejuízo acintoso ao Cruzeiro, houve a eliminação do Santos por ter escalado um jogador de forma irregular, levando 3 a 0 no tapetão e inviabilizando sua classificação à fase seguinte. Já o argentino River Plate usou por sete jogos um jogador que precisava cumprir dois jogos de suspensão. Como ninguém reclamou, ficou por isso mesmo. Há um dispositivo de que um clube deve oferecer qualquer denúncia em 24h após uma partida. A partir disso, esquece. E foi o que aconteceu.

Como ficou claro, nem tudo se resume ao campo. E agora ficou mais explícito com o VAR, que veio, entre outros, para dar a entender como tudo funciona. As regras do jogo são outras. Quem tiver mais força além do campo sai na frente. Embora seja um caso de polícia, o desfecho é suave. Ninguém ousa investigar também por razões obscuras. O futebol é assim: fascina, entristece e não deixa de ser mesmo uma baita mentira.

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