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ESPORTE PARÁ

Trecho entre Mosqueiro e Salinas recebe o 22º Rallye do Sol

Em 2003, o empresário Evandro Bezerra, 40, anos decidiu comprar uma motocicleta simples e participar do primeiro enduro - como se chama a competição entre pilotos de moto, geralmente conhecido como um “esporte radical”, por ser realizado em áreas de terre

Em 2003, o empresário Evandro Bezerra, 40, anos decidiu comprar uma motocicleta simples e participar do primeiro enduro - como se chama a competição entre pilotos de moto, geralmente conhecido como um “esporte radical”, por ser realizado em áreas de terrenos sem asfalto, com obstáculos como igarapés, pontes de madeira e pedras. De lá para cá, não parou mais e acabou transformando a própria vida para trabalhar com a nova paixão. Ele é um dos participantes da 22ª Edição do Rallye do Sol, que será realizado no próximo sábado (28), com partida em Mosqueiro e chegada em Salinas.

Evandro deixou de ser vendedor de motos para ter a própria loja, onde pudesse atuar em diversos campos, sob duas rodas. Além de participar como piloto, ele também lidera uma equipe de 11 outros condutores que participam de provas no país inteiro. Mas para chegar nesse nível, já são 15 anos nessa área. “O primeiro rallye eu não consegui terminar, minha moto arrebentou o retentor do eixo”, recorda. Mas ele não desistiu e foi se aperfeiçoando.

“Depois não larguei mais. É como um vício, uma paixão. E com o tempo, consegui agregar meu trabalho com o que eu gosto. A gente briga pelo campeonato”, explica,já que o Rallye do Sol também é uma etapa do Campeonato Paraense de Enduro de Regularidade e de Rallye.

No Rallye do Sol, existem várias categorias: para moto (Over, Master, Junior e Novato), carro (Expedição, 4x2 A e B, Off-road e Qraduado) e quadriciclos. A prova, que passará por cerca de 40 localidades e vai durar 7h30, é também o momento de grande confraternização entre competidores e amigo. “Não vivo disso, não sou profissional, mas me preparo, vou pra academia, para dar conta de passar tanto tempo na prova. A gente leva a sério”, diz Evandro. “O rallye do sol é uma festa pra gente. É também um grande incentivo para quem está começando, uma porta de entrada para novos pilotos”, completa o empresário – que como todo apaixonado investe suas economias no prazer do esporte.

O mecânico Lut Oliveira, 49, também tem uma relação especial com o Rallye do Sol e com o esporte. Antes de competir e participar, na verdade, hoje com seu Fiat Uno totalmente adaptado para trilhas, ele era jipeiro. Curtia andar de jipe com a esposa, que era a sua navegadora. Ou seja, aquela que dava as coordenadas da viagem prescrita no documento original da prova. Depois do nascimento do primeiro filho, ele precisou arranjar um novo parceiro para a função.

“Amo aventura e é isso que faz a gente participar todos os anos. Esse carro, transformei em 2007 e de lá para cá sempre venho mexendo, já troquei os bancos, adaptei a parte interna. Para este ano, encomendei uma roda de São Paulo. A gente quer estar preparado”, diz.

Uma das partes que ele destaca é justamente a função do navegador. Se o motorista tem o domínio da direção, com o pé no acelerador, este outro participante é quem tem a responsabilidade de interpretar o melhor caminho a ser seguido, para que a viagem ocorra em segurança e sem intercorrências.

Os carros do Rallye do Sol utilizam aparelhos super modernos, com tecnologia de ponta e que substituíram o tradicional bloco de coordenadas, com ilustrações indicando se no caminho há um rio, uma ponte, e se trata-se de uma fazenda ou de um campo aberto ou mata fechada. Ou pode-se utilizar ainda tablets e celulares, que também indicam a rota. Em todos os casos, o GPS instalado grava o percurso feito por cada competidor e o resultado da prova pode ser conferido pouco depois do término do evento.

Antônio Neto é o coordenador geral do Rallye e destaca o período em que o evento é realizado e a importância dele para o Estado (Foto: Wagner Santana)

O mecânico Lut Oliveira está sempre modificando o Uno para participar das provas de corrida (Foto: Wagner Santana)

Evandro usa as motocicletas como esporte e também como trabalho (Foto: Wagner Santana)

AMPLITUDE

O coordenador geral do Rallye do Sol, Antônio Neto, destaca que esta é uma programação que reúne pessoas de todo o Pará e até mesmo de outros estados brasileiros. “Já é tradição do nosso verão. Alguns eventos são esporádicos. E nós já estamos fazendo a 22ª edição do rallye. Então, para nós, é uma enorme alegria organizar essa prática aqui no Pará, que traz vantagens para a área do esporte, do turismo e para a geração de renda também”, diz.

Este ano, a novidade é a parceria com o apoio de mídia dos veículos do grupo RBA (DIARIO DO PARÁ, 99FM, DIÀRIO FM, RÁDIO CLUBE e DIÁRIO ONLINE). Antes do evento, no dia 26, o grupo se reúne no auditório da RBA para orientar os participantes. No dia 27, no Shopping Bosque Grão Pará, os inscritos se reúnem para fazer o sorteio das largadas (a cada 30 segundos para motos e um minuto para carros) e adesivar seus veículos. O encontro para a largada será no dia 28, em Mosqueiro. O organizador explica que o Rallye do Sol tem dificuldade média, já que o objetivo principal do rallye é divulgar a prática do automobilismo e do motociclismo no Pará.

SERVIÇO

Inscrições: Até 23/07 pelo site

Informações: 3212-1114

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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