Preparador de goleiros do Remo agride 4º árbitro com 'canetada'; veja o vídeo

O time deveria ser o exemplo para os torcedores, mas não foi isso que ocorreu na partida entre Santa Cruz e Remo, pela 13ª rodada da Série C, deste domingo (8). Antes do jogo, torcedores já protagonizaram uma verdadeira batalha nos arredores do estádio do Arruda, em Recife (PE).

No gramado o confronto foi eletrizante, mas o Remo levou a pior no futebol e na conduta. O volante Vacaria, que chegou a ser cogitado para entrar no lugar de Nininho, não atuou, mas foi um dos protagonistas da partida. Aos 47 minutos do segundo tempo, após o segundo gol do Santa, comissão técnica e jogadores remistas que estavam no banco começaram a reclamar da arbitragem.

Porém, Vacaria foi o mais exaltado e recebeu um cartão vermelho. De acordo com a súmula do árbitro Rodrigo Nunes de Sá, ele estava atrapalhando a partida na beira do gramado e já teria sido advertido por isso. “Proferindo as seguintes palavras: ‘seu filho da p... isso é uma palhaçada. eu sou pai de família seu filho da p..."’, diz o documento.

Juninho, preparador de goleiros do Remo, agiu de maneira pior ainda. No meio da confusão que causou a expulsão de Vacaria, ele cercou o quarto árbitro, Nielson Nogueira Dias, e com uma caneta, agrediu o profissional. É possível ver toda a ação nas imagens do Esporte Interativo, que possui o direito de transmissão da partida.

No fim do jogo, Juninho tentou minimizar o seu ato, e disse que explicou para Nielson o ocorrido. “É verdade, eu estava realmente com uma caneta na mão, eu fui tocar nele, acabou batendo nele. Mas eu já conversei com ele, pedi desculpas, expliquei a situação. (...) Então, tá tudo certo”, disse Juninho em entrevista ao EI.

Nas imagens é possível ver antes da agressão, o preparador de goleiros mexendo no objeto e indo em direção ao quarto árbitro, desferindo os golpes em seguida. Porém, na súmula o árbitro registrou "socos". “Quando sentiu 02 (dois) socos nas costas, próximo a parte lateral direita da cintura, não sendo possível identificar o agressor nem que direção o mesmo tomou”, escreveu.

Juninho nasceu no Rio de Janeiro e chegou para trabalhar no Remo em 2017 junto com a comissão técnica de Josué Teixeira.

O DOL entrou em contato com o Remo para saber como o clube irá proceder, mas até o momento não recebeu posicionamento.

(DOL)