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ESPORTE PARÁ

Givanildo será desligado oficialmente hoje do Clube do Remo

A quinta passagem de Givanildo Oliveira à frente do comando técnico do Clube do Remo chegou ao fim e será anunciada oficialmente hoje pela direção azulina. A péssima campanha da equipe na Série C do Nacional, com direito a duas derrotas seguidas, foi o es

A quinta passagem de Givanildo Oliveira à frente do comando técnico do Clube do Remo chegou ao fim e será anunciada oficialmente hoje pela direção azulina. A péssima campanha da equipe na Série C do Nacional, com direito a duas derrotas seguidas, foi o estopim. Givanildo e os responsáveis pelo departamento de futebol da agremiação se reuniram ontem à noite para acertar o desligamento. Uma fonte ligada ao clube assegurou sobre a rescisão, por volta de 23h, e disse que o nome do substituto será informado após o anúncio da saída de Giva, “por respeito ao treinador”.

Um pouco mais cedo, por telefone, à reportagem, o presidente Manoel Ribeiro disse não “saber de nada” sobre o assunto. Givanildo, inclusive, tinha deixado a permanência no cargo à disposição dos dirigentes, todavia, reiterando o desejo de manter o trabalho e de ajudar o Leão com a missão do acesso.

“Quero continuar o trabalho”, disse Giva, ainda antes de ser comunicado da decisão da direção, que avaliou a incerteza sobre a reação do time com ele no comando. Vale lembrar que o treinador vetou contratações sugeridas pela direção de futebol, casos dos atacantes Pimentinha e Jobson, sob alegação do comportamento fora de campo.

Mesmo sem confirmção oficial, alguns nomes já estariam sendo ventilados, dentre eles o de Itamar Schülle, Sidney Moraes, Lisca e Artur Oliveira. Artur, aliás, seria o mais cotado na lista. Contudo, o treinador, em contato telefônico com a reportagem, disse que que não houve contato oficial. “Não mexi no celular durante o dia todo. Tem algumas chamadas perdidas, mas não verifiquei”, desconversou na noite de ontem. A fonte do clube também confirmou à reportagem que Oliveira não foi procurado até ontem.

O desempenho na Série C de Giva com o Remo foi negativo. Em sete partidas, foram somadas quatro derrotas, um empate e apenas duas vitórias.

ERROS CRUCIAIS

- Sistema falho: Após a lambada sofrida no último final de semana, foi confirmado que o sistema tático da equipe com três atacantes não faz sentido algum dentro de campo. Com pouca atitude ofensiva e sem o amparo necessário junto à defesa, o grande número de jogadores na linha de frente acaba por restringir o meio-campo com apenas um homem de criação, outro setor que não demonstra evolução. Todavia, apesar de ainda não engrenar com o sistema tático, o treinador Givanildo Oliveira não deu sinais de mudanças.

- Camisa 9: Desde a primeira rodada da Série C, dentre as posições mais inoperantes do Remo, está a de centroavante, papel exercido pelo camisa 9, Isac. O jogador passa despercebido em campo, como se o time atuasse ao longo da partida com um a menos. Em 7 jogos, marcou apenas 1 gol. Embora brigue pela bola e dê alternativas para os companheiros de ataque, Isac, compromete também no quesito físico, por não ser tão ágil. No entanto, a falta de chegada do jogador se deve também a falta de qualidade dos meias do Leão, que, ao que parece, desaprenderam a tocar bolas curtas e iniciar jogadas.

- Meio-campo: A falta de resultados por parte dos atacantes do Remo, se deve muito ao fato dos meio-campistas não desenvolverem a função de maneira regular. Sem alternativas de criação e muito menos de iniciativas individuais, o miolo central segue sem um nome interessante para ocupar o papel de maestro. Rafael Bastos, na sua estreia, apenas andou nos gramados.

- Alas: Com exceção de Esquerdinha, os outros jogadores da função são uma lástima. Nos dois jogos passados do Remo, por exemplo, a beirada foi o principal alvo de exploração dos rivais, que encontraram duas avenidas à disposição para o ataque.

- Cabeça-dura: A competência do treinador Givanildo Oliveira é indiscutível. No entanto, a falta de flexibilidade dele em abrir novos horizontes, na tentativa de melhorar o time, foi um dos pontos negativos na sua trajetória à frente do Leão na Série C. A permanência com sistema tático com três atacantes, uma vez que o grupo não possui peças interessantes para o desempenho, além da teimosia em não fazer o rodízio no time titular, foram alguns dos motivos de irritação da torcida.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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