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ESPORTE PARÁ

Contratado em fevereiro deste ano com status, até agora o inglês não jogo oficialmente

Anunciado como jogador do Paysandu no começo de fevereiro - e lá se vão três meses - o meio-campista Ryan Williams, 27 anos, até aqui tem sido, literalmente, uma contratação para inglês ver. Ao longo de todo esse tempo no clube, o jogador nascido em Birke

Anunciado como jogador do Paysandu no começo de fevereiro - e lá se vão três meses - o meio-campista Ryan Williams, 27 anos, até aqui tem sido, literalmente, uma contratação para inglês ver. Ao longo de todo esse tempo no clube, o jogador nascido em Birkenhead, na Inglaterra, não foi utilizado uma só vez pelo técnico Dado Cavalcanti. O atleta tem se limitado aos treinamentos do elenco, sendo relacionado para apenas dois jogos do time na Série B do Brasileiro - Ponte Preta-SP e Brasil-RS -, sem, porém, desgrudar do banco de reservas, atiçando a desconfiança do torcedor com a vinda dele para a Curuzu.

Ryan vem sendo uma espécie de turista de luxo em Belém, distribuindo autógrafos por onde anda, mesmo sem sequer ter jogado um minuto pelo Papão. O gringo se limitou apenas a torcer pelos companheiros nos jogos do time no Campeonato Paraense, Copa Verde e Copa do Brasil. Sem a necessária documentação para trabalhar no Brasil, Ryan teve de aguardar pela regularização burocrática, que só veio a acontecer quando o prazo de inscrição de atletas nas competições havia expirado.

Se não consegue jogar com a camisa do Papão, o meio-campista conseguiu, involuntariamente, diga-se, criar polêmica às vésperas da decisão do Estadual, contra o Remo. Um vídeo viralizou na internet com imagem do jogador ofendendo o maior rival, sem saber. Ryan, que não fala praticamente nada em português, teria sido induzido por pessoas maldosas a pronunciar uma frase com palavras de baixo calão contra o rival.

Aliás, a dificuldade para entrar no time alviceleste é quase igual a que Ryan tem para se comunicar com os companheiros em seu dia a dia no clube. Sorte que o zagueiro Fernando Timbó, com quem ele divide apartamento, fala fluentemente o inglês

Se a questão do idioma parece, agora, ao menos amenizada, no tocante a estreia de Ryan com a camisa bicolor, ao que tudo indica, ainda não está tão perto de acontecer. “E preciso paciência. O momento dele vai chegar”, afirmou o treinador Dado Cavalcanti. Resta aguardar...

CASO ‘RYAN’ NÃO É ÚNICO NO PAYSANDU

A vinda e ida de jogadores para o futebol local, sem que alguns desses atletas tenham sequer estreado por nossos clubes já se tornou uma situação recorrente. Existem casos que até chegaram a ganhar projeção nacional, ganhando espaço, de forma negativa, na grande mídia. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o atacante Marcelinho Paraíba, “contratado” pelo Paysandu para a disputa da Série C do Brasileiro de 2012. Só depois de trazer o atleta, que chegou à Curuzu acompanhado do também atacante Índio, outro “contratado” do Papão, foi que a direção bicolor tomou conhecimento da impossibilidade de contar com os dois jogadores na competição.

Paraíba e Índio já haviam atuado por outras duas equipes em competições nacionais na mesma temporada e, conforme norma da Fifa, seguida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), não podiam defender a terceira agremiação no mesmo ano. A liberação dos atletas, principalmente a de Paraíba, acabou se constituindo em uma grande frustração para a torcida bicolor e um verdadeiro vexame para a direção do clube, na época comandado pelo presidente Luiz Omar Pinheiro, responsável pela negociação com os atletas.

Na lista de contratados que nunca participaram de uma só partida da equipe bicolor figura até um treinador, Luiz Carlos Ferreira, trazido de São Paulo para a Curuzu pelo saudoso presidente Miguel Alexandre Pinho. O técnico, que depois viria a fazer sucesso no futebol do interior paulista, onde passou a ser conhecido como “Rei do Acesso”, chegou a comandar alguns treinos no Paysandu, mas, por decisão do próprio Pinho, que não teria simpatizado com o técnico, acabou sendo dispensado antes mesmo de comandar o time.


(Nildo Lima/Diário do Pará)

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