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Mesmo com saída de Walter, ataque bicolor continuará sendo de peso

Apesar de a saída do gordinho Walter ter sido confirmada, o Papão não deve ter problemas lá na frente, já que o setor tem tido bom aproveitamento. Além disso, reforços virão...FERNANDO TORRES-PSCBOLA NA REDENildo LimaEmbora o assunto tenha polarizado as a


Apesar de a saída do gordinho Walter ter sido confirmada, o Papão não deve ter problemas lá na frente, já que o setor tem tido bom aproveitamento. Além disso, reforços virão...


FERNANDO TORRES-PSC

BOLA NA REDE

Nildo Lima

Embora o assunto tenha polarizado as atenções durante a semana entre os torcedores e ganhado espaço na mídia, a saída do atacante Walter, 28 anos, não deve ser tão sentida pelo Paysandu para a disputa da Série B do Brasileiro e a fase final da Copa Verde. Principal investimento do clube este ano até aqui, o atleta, que está se transferindo para o CSA-AL, não conseguiu dar grande contribuição ao compartimento ofensivo da equipe. Em 12 partidas que fez, Walter, mesmo com toda a fama de “matador” que carrega, só conseguiu balançar a rede dos adversários por três vezes em 657 minutos em campo.

A diminuta marca de gols assinalados pelo atacante não chega a ser, na verdade, uma novidade nas últimas temporadas do atleta. No ano passado, defendendo o Atlético-GO, em três competições (Brasileirão, Copa do Brasil e Goianão) a artilharia dele foi ainda pior. Em número bem maior - 31 - de jogo, ele só conseguiu fazer cinco gols, num total de quase 2500 minutos atuando. A liberação do atleta, confirmada na última sexta-feira (13) pela direção do Papão, faz com que a diretoria bicolor já trabalhe nos bastidores para anunciar em breve a contratação de outro jogador para substituir o atacante e, assim, recompor o elenco do clube.

Mas, até a chegada do substituto de Walter e de outros prováveis contratados para o ataque bicolor, o técnico Dado Cavalcanti vai ter que continuar se virando com o que tem em mãos. E levando em conta os números, que dizem não mentir jamais, os atacantes que permanecem no elenco, tirando um ou outro, até que não têm negado fogo. Em 21 partidas disputadas em três competições - Parazão, Copa do Brasil e Copa Verde -, o Paysandu marcou um total de 36 gols, sendo 23 deles de autoria de jogadores de ataque, o que dá uma média de pouco mais de um gol por partida e um aproveitamento de cerca de 62%.

É certo que alguns dos atacantes não conseguiram justificar suas contratações até aqui, casos, por exemplo, de Peu e Moisés, sem nenhum gol, embora Moisés tenha se destacado em assistências, e Renan Gorne, que marcou apenas uma vez. A baixa produtividade dos atletas poderá fazer com que eles tenham as suas permanências na Curuzu repensadas pela diretoria, levando em conta que a Série B, que começou ontem para o Papão, requer um elenco mais forte em todos os seus setores em função do nível técnico elevado dos adversários.

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O fato de ter passado em branco em todos os clássicos que disputou este ano, contra o maior rival, o Remo, pode até ter deixado uma nódoa no desempenho do atacante Cassiano com a camisa do Paysandu, levando alguns torcedores a colocar em xeque a aquisição do atleta. Mas, em pouco mais de três meses e meio de clube, o atleta já chegou a 11 gols na temporada, sendo o principal artilheiro da Copa Verde, com sete tentos marcados. É o melhor aproveitamento do atacante, desde que ele começou a carreira no São José-RS.

Antes as melhores marcas do atacante haviam sido em 2014, no Santa Cruz-PE, e em 2017, no Brasil-RS, quando anotou quatro gols por cada uma dessas equipes. O atacante gaúcho, nascido em Porto Alegre, está bem próximo de se igualar a Raphael Luz, que, em 2015, jogando pelo Cuiabá-MT, marcou oito gols. Como o Papão ainda tem mais dois jogos pelo torneio, na final contra o Atlético-ES, o atacante tem boas chances de conseguir o posto de maior artilheiro da história do regional. Com o gol marcado na vitória, por 2 a 1, sobre o Manaus, na última quarta-feira (11), o atacante se igualou a Lima, com sete gols em 2014.

O fato de o Paysandu se ressentir de um meia de maior poder de criação pode ter contribuído para que não só Cassiano como os demais jogadores de ataque tenham deixado de marcar mais gols. Com o retorno de Pedro Carmona, recuperado de uma lesão que o deixou fora da equipe por 40 dias, é possível que a produção seja mais efetiva.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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