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ESPORTE PARÁ

Bola Pro Matos: Estaduais para sempre!

Ao contrário do que pensa a imprensa sulista, os Estaduais não devem acabar. Os torneios preenchem um vazio na vida de muitos clubes e milhares de torcedores. Representa a certeza de emprego, ainda que por três meses, a centenas de boleiros espalhados por

Ao contrário do que pensa a imprensa sulista, os Estaduais não devem acabar. Os torneios preenchem um vazio na vida de muitos clubes e milhares de torcedores. Representa a certeza de emprego, ainda que por três meses, a centenas de boleiros espalhados por todo o País, e aquece o comércio ambulante e oficial. Tudo bem que muitos desses campeonatos tenham perdido o glamour. O Cariocão, por exemplo, virou um fiasco em todas as suas fases. Só esquentou malmente nos clássicos e agora na decisão entre Botafogo e Vasco.

O reflexo desse desinteresse pode ser notado nas arquibancadas. Mas estamos falando de uma competição num Estado em que os clubes disputam a Elite do Brasileiro, Libertadores, e são equipes com forte apelo nacional. O Paulistão, ao contrário, consegue ser mais chamativo do que o torneio fluminense. Os estádios sempre lotados, jogos interessantes, e agora uma decisão que opõe dois grandes rivais, Palmeiras e Corinthians, não à toa os campeões de público.

No Nordeste, apesar da Copa regional que é uma atração à parte, o apelo tem sido relativamente bom, excetuando o Pernambucano, que chega à final com Náutico e Central de Caruaru. Sport e Santa ficaram pelo caminho, mas na Bahia temos o Ba-Vi, e em Fortaleza o Tricolor contra o Vovô, hoje na Série A. Cada um com sua particularidade, entendendo a realidade local, o apelo junto ao público e aos anunciantes.

O que falta, sem dúvida, é trabalhar uma fórmula de disputa que torne a competição mais equilibrada e vibrante. No Pará, mais estádios com gramados decentes. Isso enobrece o jogo, o público vai bater ponto, mais empresas estarão de braços abertos para negociar parcerias. O mais importante já está à mesa: a força dos dois gigantes Remo e Paysandu.

E é o peso dessas duas camisas que torna o fim do Parazão eletrizante. A ponto de a decisão estar aberta, sem que um cristão ouse apontar um favorito. Nem mesmo o fato de o Remo ter vencido os três confrontos contra o Paysandu na temporada o deixa numa posição confortável. Tem o empate a seu favor, mas isso não é determinante para indicar se este ou aquele vai vencer. É uma vantagem importante. Mas para por aí.

O Paysandu está mordido e pode vingar as derrotas com uma vitória, justo na chamada partida que vale taça. Nada mais saboroso do que uma forra nessas circunstâncias. Vai ser um confronto nervoso, a mil por hora, e quem tiver os nervos sob controle vai fazer a festa. E que a torcida seja brindada com um bom desfecho.

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