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ESPORTE PARÁ

Leia a coluna 'Crônicas da Bola': Olha o Bragantino aí, gente!

A trajetória do Bragantino no Campeonato Paraense desta temporada já está na história do clube - pouco importa o resultado do jogo de volta, na Curuzu, sábado, contra o Paysandu. É bom lembrar que, no início do Parazão, a meta era apenas se manter na elit

A trajetória do Bragantino no Campeonato Paraense desta temporada já está na história do clube - pouco importa o resultado do jogo de volta, na Curuzu, sábado, contra o Paysandu. É bom lembrar que, no início do Parazão, a meta era apenas se manter na elite. Além disso, o time sofreu com jogadores sem condições de estrear, o que fez muita gente ficar ressabiado com relação ao seu futuro, e, claro, ainda precisar superar a sina da maioria dos clubes do interior: ter condições financeiras precárias.

Por essas razões, a campanha realizada até aqui enche os olhos. Tanto pelo bom futebol apresentado - bravo, Rei Artur - quanto pela presença maciça da torcida no estádio - não só no Diogão, como em outras praças. Chegar à semifinal levou a cidade de Bragança à loucura. Afinal, garantir vaga em uma competição nacional (a Série D) era algo inimaginável lá atrás. A primeira e última vez que o clube conquistou esse feito foi em 1993, na disputa da Terceira Divisão. De quebra, se confirmar a vaga na decisão, também disputará a Copa do Brasil em 2019.

E isso não é nada impossível de acontecer, principalmente após a vitória de ontem, por 2 a 0. O time joga certinho, tem bom toque de bola, velocidade. Reconhece suas limitações, isso é bom, pois não tem vergonha de recuar a bola quando necessário, recomeçar uma jogada, trabalhar de forma conjunta, sem individualismos, um time operário.

É suficiente para se classificar? Pelo que vimos ontem, sim. Mas há de se levar em conta que o Paysandu viveu uma tarde atípica. Tentou umas duas estocadas e só. De resto, nada funcionou, especialmente no setor de criação. Algo que Dado Cavalcanti deve ter percebido e certamente irá corrigir. Ou seja, no sábado, o Bragantino precisará de mais do que simplesmente qualidade; nervos no lugar também serão cobrados deste time jovem e aguerrido.

Ah, e o Tubarão nem precisou dos atletas emprestados pelo Paysandu para vencer, numa polêmica besta que poderia ter sido resolvida em cinco minutos de conversa e bom senso - ora, se o objetivo de emprestar um jogador é para que ele ganhe experiência, porque privá-lo de um jogo decisivo? Pessoalmente, considero a existência dessa cláusula nos contratos de empréstimo uma piada de mau gosto e deveria ser proibida.

PRESENTE E FUTURO

O apoio da população tem sido fundamental. A cidade se envolveu com o time. Eventos em escolas do município com a participação dos jogadores estão sendo realizados e isso cria e fortalece laços, fora o lado social do incentivo à prática do esporte.

Alguns poderiam dizer que isso não aconteceria se a fase não fosse boa. Balela. Ainda na Segundinha a torcida demonstrou estar incondicionalmente ao lado do time. O futebol tem esse poder de mobilização. Se bem usado, pode render frutos esportivos e sociais.

O Bragantino, pelo menos neste momento, parece ter entendido isso. Resta saber se terá condições/vontade de manter e transformar esse trabalho pensado, desenvolvido exclusivamente para 2018, em algo a longo prazo, como pede agora a sua nova situação. Esse é o grande “x” da questão.

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