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ESPORTE PARÁ

Leia a coluna de Carlos Eduardo Vilaça desta quinta-feira (15)

O jeito Mourinho de ser José Mourinho é um treinador eficiente e um estrategista brilhante. Os times campeões que formou ao longo dos anos estão aí para provar. Mas também não há dúvida de que o seu estilo não encanta a ninguém. É e sempre foi pragmático

O jeito Mourinho de ser

José Mourinho é um treinador eficiente e um estrategista brilhante. Os times campeões que formou ao longo dos anos estão aí para provar. Mas também não há dúvida de que o seu estilo não encanta a ninguém. É e sempre foi pragmático. Seu sistema de jogo se baseia em um estudo aprofundado do adversário para jogar em seus erros, apoiado numa defesa forte, contra-ataques e, quando existe, talento individual para decidir a partida lá na frente.

A eliminação do Manchester United para o Sevilla na Liga dos Campeões foi o retrato fiel do que ele pode oferecer: tentativa de jogo controlado, sem sustos, até um pouco artificial, eu diria, já que vai de encontro ao instinto de competição. O time inglês sequer tentou vencer – e isso contando ida e volta. Esperou. Esperou. Esperou... O Sevilla não colaborou, preferiu fazer o óbvio: jogar futebol.

Após o fato consumado, Mourinho não lamentou. Em sua conhecida arrogância, tratou a situação como normal, disse que os espanhóis tiveram sorte de fazer gol e irritou a torcida, imprensa e todos que gostam do esporte. Jogo bonito? Ele prefere resultados. Só precisa tomar cuidado, pois estes não aparecem há tempos, levando muitas pessoas a crerem que o português está num curva descendente na carreira. Será? Não admitir seus erros, não querer evoluir, pode levar mesmo a um caminho tortuoso e sem volta (oi, Luxemburgo, tudo bem?).

Mas José Mourinho tem capacidade de dar a volta por cima, sim. Só não esperem que ele mude sua filosofia e passe a valorizar características estranhas à sua trajetória. O que pode acontecer é o português ir ao mercado, buscar jogadores que melhor se encaixem naquilo que ele considera ideal em um time, além de pensar alternativas e variações dentro deste limitado – porém, comprovadamente vencedor – modo de ver o futebol. Resta saber se ele conseguirá seu objetivo em um clube como o Manchester United, que tem o espetáculo como tradição. Afinal, não é à toa que o apelido de seu estádio é “Teatro dos sonhos”.

A sucessão de Del Nero

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, continua suspenso pela Fifa. Mais 45 dias e, ao final deste período, deve ter confirmado o seu banimento do futebol. Na prática, muda alguma coisa? Nada. Até o seu sucessor ele já fez, o diretor Rogério Cabloco, que deve ser eleito em breve. Mudam os nomes, mas a estrutura de poder segue intacta. Del Nero, assim como Ricardo Teixeira, não vai viajar, com medo de ser preso pelo FBI. Tem no Brasil, como sempre teve, a certeza da impunidade. E uma impunidade amparada por todos. Clubes e seus dirigentes são coniventes, sequer chiaram quando a entidade deu peso maior às federações no processo eleitoral. Um cenário, portanto, impossível de ser alterado. Nos resta bradar, expor essa promiscuidade entre os principais atores do nosso futebol, na esperança de um milagre: a existência da vergonha na cara.

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