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ESPORTE PARÁ

Confira a análise de Remo e Paysandu no Re-Pa

Vontade, disposição e garra! O técnico gostou: para Givanildo, raça azulina garantiu a vitória na tarde de ontem, no Mangueirão (Foto: Wagner Santana) À beira do gramado, o treinador do Clube do Remo, Givanildo Oliveira, exibiu inquietude durante boa pa

Vontade, disposição e garra!

O técnico gostou: para Givanildo, raça azulina garantiu a vitória na tarde de ontem, no Mangueirão (Foto: Wagner Santana)

À beira do gramado, o treinador do Clube do Remo, Givanildo Oliveira, exibiu inquietude durante boa parte do clássico Re-Pa de ontem, no estádio Mangueirão. A postura do time, porém, não foi o motivo para tal comportamento. De acordo com o comandante azulino, a falta de opções no banco, além da própria quantidade limitada de substituições, já que precisou queimar uma devido à saída precoce de Levy, foram os motivos da agonia. Por outro lado, a resposta que o grupo lhe passou no duelo o fez equilibrar os ânimos.

“Tivemos algum erro, mas tivemos maior acerto, prova é que saímos vencedores. Tivemos ainda contragolpes para aumentar. O que valeu mais foi a vontade, disposição e garra deles (jogadores) para ganhar essa partida. Fiquei preocupado com as opções. O grupo está curto mesmo. Tivemos alguns jogadores que não participaram desse jogo, por contusão, tivemos dificuldade para levar o jogo até o final, porque alguns estavam sentindo cãibras. Mas vencemos e essa vitória foi importante para nós”, destacou Givanildo, que manteve a série invicta à frente do Leão no clássico, alcançando a sua quinta vitória em cinco jogos, sendo a primeira nesse retorno.

O comandante ainda foi enfático ao avaliar o triunfo remista. “Veja bem o que eu vou falar: o Remo ganhou porque mereceu. Acertou quando deveria e é isso. Enfrentamos um time forte, bem postado, mas desempenhamos o papel certo. Tem que melhorar? Tem. Mas vamos buscar isso”, pontuou

Humildade é outro fator, diz o time

Ao final de cada tempestade, sempre paira o arco-íris. Os jogadores do Clube do Remo que o digam, pois, vivendo um começo de temporada conturbado, os atletas, aos poucos, vão conquistando os resultados com a equipe. Depois de mais uma vitória sobre o rival, e apresentando dinamismo dento de campo, mesmo com a sequência de três vitórias seguidas, o grupo apontou a humildade como principal virtude nesse momento.

“Nós passamos por um momento muito ruim. As coisas não estavam encaixando. Trabalhamos como loucos. Isso é resultado. É bater de frente sempre, porque aqui tem profissional de qualidade. Vencemos mais um (clássico), somos líderes e é isso. Pé no chão, porque enfrentamos momentos ruins para isso. É manter e ir atrás do titulo”, confessou o meio-campista Adenilson.

Descartando qualquer tipo de soberba, o lateral Esquerdinha, por outro lado estava mais eufórico. Feliz pelo resultado de ontem, o ala disse que esse é o momento do Remo. “Agora é celebrar. Não vencemos nada ainda, mas esse resultado diz muito de nós. Nós merecíamos um momento desses. A evolução está vindo e não vamos parar”, ponderou o jogador.

Ih, choveu! Criação desapareceu...

Walter, na avaliação de Dado Cavalcanti, teve atuação prejudicada com o estado do gramado do Mangueirão (Foto: Wagner Santana)

O técnico Dado Cavalcanti, naturalmente, lamentou a derrota sofrida pelo Paysandu e que, consequentemente, acabou com a invencibilidade de cinco partidas que ele ostentava a frente do time em jogos do Campeonato Paraense e da Copa Verde. O treinador viu a atuação do time bicolor distintamente no primeiro e segundo tempos do clássico.

“No primeiro tempo o jogo foi igual. No segundo tempo fomos bem melhores. No primeiro a partida foi muito parecida, acredito que não houve superioridade de ninguém no início. Penso que o Paysandu teve mais consistência no segundo tempo, pressionando um pouco mais o adversário”, analisou Dado. “O adversário foi competente. Teve a chance de fazer o gol e fez. No segundo tempo eles tiveram apenas uma chance, que foi defendida pelo Marcão”, declarou.

Dado viu improdutividade da criação das jogadas do time. “Se a gente tivesse uma eficiência maior, com certeza o resultado do jogo seria outro”, previu. “Em outros jogos fizemos muitos gols, mas hoje (ontem) não conseguimos a criação necessária para transformar isso em finalização. Foram poucas as possibilidades de gols em lances isolados”, apontou.

REMISSÃO

O treinador salientou que o Papão tem a chance de se redimir diante de sua torcida na quinta-feira (15), quando enfrentará o Santos-AP, em jogo de volta da Copa Verde, podendo perder por diferença de um gol (1 a 0, 2 a 1 e assim por diante). “O bom do futebol é que a gente já tem jogo na quinta-feira, então temos a possibilidade de vencer e apagar um pouco dessa imagem da derrota”, disse. “Então vamos pensar em dar a volta por cima na próxima partida”, discursou Dado Cavalcanti, tentando minimizar o prejuízo bicolor.

Para o técnico, o estado pesado do gramado, com a chuva, principalmente no segundo tempo, prejudicou o aproveitamento de Walter, que ele colocou na parte final da partida para tentar uma maior força ofensiva. “Ele não é um jogador de velocidade e que precisa ainda ganhar um pouco mais de mobilidade”, justificou. “Talvez o campo pesado tenha influenciado no rendimento dele”, afirmou. Para Dado, o Papão não sentiu a sequência de jogos feita pelo time no Parazão e Copa Verde. “A nossa equipe estava inteira. O resultado não teve influência dessa sequência de jogos que tivemos”, assegurou.

VESTIÁRIO TRISTE

- Cabisbaixos, situação natural em uma derrota como a de ontem, a segunda do time em Re-Pa este ano, os jogadores do Paysandu deixaram o gramado se queixando da falta de sorte do time. Os jogadores preferiam não comentar o resultado, a não ser na saída de campo e, assim mesmo, somente alguns poucos deram a cara a tapa.

- O atacante Cassiano, que foi apenas discreto em campo, foi um dos que lamentaram o tropeço, que fez com que o adversário se igualasse a 19 pontos na contagem geral do Estadual. O atacante, no entanto, viu uma partida parelha, com boa produção dos times. “Foi um jogo bem disputado. Infelizmente, apesar de termos feito uma boa apresentação, eles foram mais felizes e acabaram tendo a sorte de marcar o gol”, comentou o atacante bicolor.

- O zagueiro Perema, que, mais uma vez, deu “mole” no gol adversário em clássico Re-Pa, afirmou que o Leão foi feliz no lance que garantiu a vitória azulina. “Eles tiveram méritos e souberam aproveitar a chance que garantiu o gol”, disse. “Mas não podemos baixar a cabeça nunca. Já temos a Copa Verde, no próximo jogo, e vamos tentar a reabilitação numa competição importante”, completou o defensor.


(Matheus Miranda e Nildo Lima/Diário do Pará)

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