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ESPORTE PARÁ

Morte de jogador ex-Remo levanta discussão sobre condição física dos atletas

A morte do jogador Danilo Caçador, de 32 anos na última terça-feira (13) levantou um debate no futebol sobre a condição de saúde dos atletas. Os médicos realizam exames no ínicio da pré-temporada e neste período apontam possíveis problemas de saúde envolv

A morte do jogador Danilo Caçador, de 32 anos na última terça-feira (13) levantou um debate no futebol sobre a condição de saúde dos atletas. Os médicos realizam exames no ínicio da pré-temporada e neste período apontam possíveis problemas de saúde envolvendo o atleta.

A discussão foi levantada a partir de 2004, quando o zagueiro Serginho, do São Caetano-SP morreu em campo durante o jogo contra o São Paulo-SP, pelo Campeonato Brasileiro da Série A. A partir daí, os exames cardiológicos passaram a ser obrigatórios.

RELEMBRE OUTROS CASOS ENVOLVENDO O FUTEBOL PARAENSE E PROBLEMAS CARDÍACOS

O ex-jogador Marquinhos Belém enfrentou problemas cardíacos, em dois momentos. O primeiro em 2005, quando atuava no Santa Cruz-PE e depois em 2008, onde atuava no Paysandu e relembra o drama de deixar os gramados.

“Era um treinamento para um jogo importante diante do Águia quando me senti mal e fui para uma clínica. Por prevenção, acabei sendo afastado dos treinos e foi algo difícil”, relembra o ex-jogador

Para Marquinhos, os clubes precisam ter um aparelho fundamental para prevenção. “É importante ter um desfibrilador durante os treinos, pois em alguns casos, somos mais exigidos nos treinamentos do que nos jogos”, ressaltou.

Na área médica, os exames cardiológicos são realizados anualmente e quando um novo jogador é contratado, o clube deve ficar atento quando o atleta sente alguma dor anormal. “Quando ocorrer algum sintoma como desmaio, tontura ou dor no peito, o clube tem que solicitar novos exames, mesmo que seja menos de um ano”, destaca o cardiologista e vice-presidente da Sociedade de Medicina Esportiva, Henrique Custódio.

O cardiologista destacou que o Clube do Remo dispõe de recursos para auxiliar os atletas na questão cardiológica. “O Remo possuía um desfibrilador à sua disposição, mas que não seja utilizado apenas em dia de jogos e sim possa ser usado nos treinamentos. O aparelho é importante para dar segurança aos jogadores e ao próprio clube”.

Por fim, o cardiologista destaca a importância dos exames cardiológicos e que qualquer pessoa poderá solicitar estes procedimentos. “Os exames cardiológicos não devem se restringir apenas aos atletas profissionais, mas todos aqueles que exercem atividade física, como corrida de rua e esportes que exigem maior preparo físico. É fundamental procurar um médico antes de praticar atividades esportivas”, destacou Henrique.

(Diego Beckman/DOL)

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