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Coronel Nunes se diz discriminado na CBF e faz desabafo

“Sou discriminado pela imprensa do Sudeste, que não aceita ver uma pessoa do Norte no lugar em que estou hoje”. O desabafo foi feito na sexta-feira (12) pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o paraense de Montealegre, Antônio Carlos

“Sou discriminado pela imprensa do Sudeste, que não aceita ver uma pessoa do Norte no lugar em que estou hoje”. O desabafo foi feito na sexta-feira (12) pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o paraense de Montealegre, Antônio Carlos Nunes de Lima, 81 anos, durante a posse de Adelcio Torres, novo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), entidade que por 20 anos foi comandada pelo Coronel Nunes, como é popularmente conhecido o dirigente da entidade nacional. Ele substitui, interinamente, Marco Polo Del Nero, que foi afastado do cargo por determinação da Fifa. Em meio a abraços, apertos de mãos e os inevitáveis tapinhas nas costas, Nunes conversou com o Bola, após o evento realizado na sede da Tuna Luso. Confira o bate-papo a seguir.

O senhor é mesmo candidato à presidência da CBF, como vem sendo noticiado, principalmente pela imprensa do Rio de Janeiro e de São Paulo?
Não estamos nem falando sobre sucessão na CBF. Pode ter certeza de que esse é um assunto que, francamente, não chegamos a discutir em momento algum. O nosso foco maior neste momento e que deve se alongar por muito mais tempo chama-se Seleção Brasileira. Esse é o assunto que tem nos tomado todo o tempo que temos. Estamos pensando na participação do Brasil na Copa da Rússia. O problema é que as pessoas lá (no Rio) querem adivinhar muita coisa e ficam plantando esse tipo de informação, que não é verdadeira. Estou cumprindo o meu mandato, seguindo o que foi determinado pela Fifa. Uma coisa que, como sempre digo, nunca passou pela minha cabeça.

Nesses 20 anos à frente da FPF, comandando o futebol local, qual o balanço que o senhor faz desse longo tempo na presidência da entidade?
Se hoje eu estou lá na CBF é porque o futebol do Pará me levou ao cargo. Sinto-me honrado pelo cargo que ocupo e consciente de que tudo começou aqui no nosso futebol do Pará. O que posso dizer da minha gestão na FPF é que o futebol do estado ganhou, a meu ver, um espaço maior no cenário nacional. No que diz respeito ao futebol local, posso lembrar aqui que o nosso campeonato se limitava à participação de clubes apenas de Belém. Uma ou outra equipe do interior tinha o seu espeço na competição. Hoje, nós temos a participação dos clubes do interior em número até maior do que os da capital. É um legado, sem dúvida, me dá muito orgulho.

Mesmo lá no Rio, o senhor parece acompanhar atentamente o que acontece no nosso futebol, é isso mesmo?
Acompanho tudo. Não só no futebol. Claro que o futebol merece de minha parte uma atenção especial por motivos óbvios. Mas estou sempre atento, lendo de tudo sobre o futebol paraense. A posse do Adelcio mostra muito bem isso. Mesmo estando lá no Rio, sempre sou consultado e procuro passar orientações aos dirigentes que agora estão no comando da federação. Nunca neguei esse tipo de assistência. Sinto-me honrado por ter ajudado o atual presidente da FPF a ser eleito por aclamação.

Quando o senhor assumiu a presidência da CBF pela primeira vez houve muita discriminação na imprensa do Sudeste? Em seu discurso de despedida da direção da FPF o senhor se queixou do tratamento da imprensa daquela região. Hoje como está essa relação?
Teve uma pequena melhora, mas a imprensa de lá continua sem me engolir, como afirmei, por eu ser um dirigente saído do Norte. O problema é que fui eleito de forma legal, cumprindo tudo o que determina o estatuto da CBF, com as federações e os clubes votando secretamente e dentro da maior retidão. Então, não existe nada de irregular. O que existe mesmo é a dor de cotovelo daqueles que não aceitavam e não aceitam o presidente de uma federação do Norte, do Pará, chegar à vice-presidência da CBF e, depois, ao comando máximo da entidade.

Sobre o legado do Mundial, já há recurso disponível para a aplicação no Centro Esportivo da Juventude (Ceju)?
Essa era uma situação que estava paralisada, mas que agora vai voltar a ser movimentada. Criamos um grupo lá na CBF para cuidar dessa questão, já que é uma exigência da Fifa. São 15 no Brasil e só temos um que é o nosso. Então, podem ter certeza de que as obras lá no Ceju serão concluídas em breve, com recursos disponibilizados pela CBF muito em breve.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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