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ESPORTE PARÁ

Federações reclamam do valor do aluguel para utilizarem a Arena Mangueirinho

No dia 21 de outubro de 2016, foi inaugurada pelo Governo do Estado, a Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho. Na época, entre as promessas dos responsáveis, estava a utilização do espaço para a fomentação do esporte local. No entanto, passado mais de u

No dia 21 de outubro de 2016, foi inaugurada pelo Governo do Estado, a Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho. Na época, entre as promessas dos responsáveis, estava a utilização do espaço para a fomentação do esporte local. No entanto, passado mais de um ano desde a cerimônia de abertura, a obra, que custou R$ 94 milhões aos cofres públicos, não chegou nem próximo de cumprir tal objetivo. Até o momento, apenas cinco eventos esportivos aconteceram na Arena. Porém, nenhum deles relacionado ao esporte regional. Outro fato que chama a atenção é o uso quase que exclusivo do espaço para entretenimento, o que limita a realização de torneios das federações esportivas do Pará, além do alto preço de aluguel.

Hoje, quem gerencia a arena é a Organização Social Pará 2000, que administra o Hangar, Mangal das Garças e a Estação das Docas. A OS assumiu o controle no dia 5 de abril deste ano, após o Governo do Estado ter tido muito prejuízo com a realização de determinados eventos, como o Torneio 4 Nações de Handebol de 2016, ocasião em que custeou tudo. Em linhas gerais, o papel da Pará 200 é de ceder as dependências do ginásio, seja para evento social ou esportivo, mediante taxa diária. A proposta, de acordo com os responsáveis da OS, é compatível com os benefícios que o Mangueirinho oferece. Todavia, os preços estabelecidos são fora da realidade, pois variam entre R$10 mil a R$35 mil.

De acordo com o diretor da Federação Paraense de Basketball (FPB), Paulo Sérgio Paiva, os valores cobrados para a utilização do local é inviável. “São valores impossíveis, ainda mais para um dia. Os esportes olímpicos não têm tanto recurso e, mesmo se juntar com a federação, é difícil chegar a R$ 5 mil, imagine a R$10 mil. Falta um incentivo por parte dos administradores. O playoff (Paraense adulto masculino) poderia muito bem ocorrer lá, o ginásio ficou parado”, comentou Paulo Sérgio.

O mesmo destacou a presidente da Federação de Handebol do Pará (FHEPA), Lucia Martins. “No Torneio 4 Nações, realmente não gastamos nada, foram 10 dias perfeitos. Mas agora é desleal. Não tem como separarmos R$10 mil para usufruir de apenas um dia. Essa é a ajuda com o esporte olímpico?”, questionou Lucia Martins. “É um local que muita gente queria poder participar, mas que é complicado”, disse o presidente da Federação Paraense de Futsal, Paulo José da Silva.

Andrey Oliveira, de 17 anos, é atleta de jiu-jitsu e, dentre as competições que participou no Estado, o Mangueirinho não foi palco de tatame para nenhuma delas. Para Andrey, a falta de acessibilidade acaba sendo prejudicial. “Nada contra os ginásios que acontecem as competições, até porque atleta mira no adversário. Só que todo mundo gosta de atuar em lugar bom. Eu nunca entrei no ginásio, e é voltado ao esporte”, disse. “Vou continuar mantendo o meu foco e se for atuar lá, nós vamos. Mas acho difícil”, pontuou Andrey Oliveira.

OUTRO LADO

Conforme o representante da OS e coordenador do Mangueirinho, Alexandre Schwingel, inúmeras vezes as federações foram procuradas para a elaboração de um calendário esportivo. “É até bom para esclarecermos isso. Nós não damos prioridade para eventos de fora. Só que o ginásio atende o conceito de arena, que é sediar eventos, seja esportivo ou social. Já procuramos as principais federações, até porque trabalhamos com datas, mas nada foi repassado por eles. Pode ser considerado um valor alto a diária, mas o local precisa de manutenção e a própria bilheteria poderia render os gastos. Estamos com projetos para atender o impulso das próprias federações”, declarou.

FIQUE POR DENTRO!

R$ 35 mil Diária do Mangueirinho para eventos esportivo/social de fora do Estado.

R$ 20 mil Diária do Mangueirinho para eventos do Estado (com ar condicionado).

R$ 10 mil Diária do Mangueirinho para eventos do Estado (sem ar condicionado).

R$ 225 mil Somando todos os eventos que o Mangueirinho sediou desde que começou a ser gerido pela Pará 2000, entre esportivos e sociais, de dentro e fora do Estado, por baixo, cerca de R$225 mil foi o montante recebido apenas de aluguel.

GINÁSIOS EM BELÉM

Ginásio Serra freire

Ginásio Moura Carvalho

Ginásio da UFPA

Ginásio da Ufra

Ginásio Poliesportivo Prof. Dionisio João Hage

Espaço Esportivo Cultural Cabano Maestro Altino Pimenta

Núcleo de Esporte e Lazer

Com exceção do Serra Freire e Moura Carvalho, todos são abertos ao público. Em comum, todos recebem jogos, caso solicitado, para a disputa de torneios.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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