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ESPORTE PARÁ

O 'duelo' entre comissão de diretores e o presidente do Clube do Remo

A começar por hoje, os próximos dias serão decisivos para o horizonte azulino. No decorrer desta sexta-feira, finalmente a comissão de diretores que pretende assumir as funções administrativas do Clube do Remo deverá se posicionar ao presidente Manoel Rib

A começar por hoje, os próximos dias serão decisivos para o horizonte azulino. No decorrer desta sexta-feira, finalmente a comissão de diretores que pretende assumir as funções administrativas do Clube do Remo deverá se posicionar ao presidente Manoel Ribeiro. A tendência é que o colegiado, liderado pelo deputado Milton Campos e pelo advogado Miléo Junior, aceite as condições de Ribeiro, mesmo fazendo algumas mudanças nos indicativos do cartola azulino.

Por outro lado, alguns integrantes do grupo, que estão com um pé atrás com as exigências feitas pelo Marechal, pretendem aguardar até a próxima terça-feira (10) para dar o seu veredicto final. O motivo da espera é ter conhecimento de qual será o resultado da reunião do Conselho Deliberativo (Condel), que irá determinar se as contas orçamentárias do primeiro quadrimestre da atual gestão serão aprovadas ou não. Em caso de reprovação, de acordo com uma fonte ligada ao grupo, Manoel Ribeiro não terá mais tanta força, a não ser ceder aos pedidos do colegiado na sua totalidade.

Sendo assim, ou o presidente aceitaria o seu papel conforme o trato ou esperaria o julgamento em uma assembleia geral, com o risco de ser afastado definitivamente da sua função. Contudo, de acordo com o presidente do Condel, Angelo Carrascosa, mesmo em caso de negativa, Manoel Ribeiro, dependendo da avaliação, pode ser afastado apenas de forma temporária. “Já estamos revendo o parecer formulado pelo Confis (Conselho Fiscal) sobre o indicativo das contas do primeiro quadrimestre. Pelo estatuto, existe algumas formas para se conduzir os atos. Em caso de uma reprovação, vamos esperar um futuro encontro, dessa vez em assembleia geral, saber a decisão final”, explicou Carrascosa.

Dessa forma, o Clube do Remo terá, ao menos, mais uma semana em compasso de espera em relação ao setor administrativo, o futebol e a própria gerência da instituição. Que Nossa Senhora de Nazaré, neste Círio, rogue pelo bem azulino. Amém!

Via de mão dupla: Os prós e os contras dessa espera

PRÓS

- Modelo de gestão definido: assim que foi procurado pelo presidente Manoel Ribeiro, Milton Campos (foto), de antemão, repassou ao cartola um modelo de gestão. E o principal tópico listado pelo deputado foi uma reformulação administrativa, onde sua equipe não iria compactuar com decisões retrógradas. Dessa maneira, a espera pela decisão do Condel reforça que a diretoria tem um planejamento de atuação para ser seguido com ou sem a presença de Ribeiro.

- Segurança: a espera pela definição da reunião que irá determinar o futuro do presidente Manoel Ribeiro é fundamental para os planos da nova diretoria. Não querendo repetir erros passados, desde que passaram a integrar a gestão, o colegiado sempre deu ênfase em agir de forma certa. Sendo assim, a postura de aguardar a decisão antes de firmar qualquer pacto, demonstra que os dirigentes estão firmes com suas convicções em prol do Remo, levando um pouco de confiança e segurança aos torcedores.

- Compromisso com a causa: o maior desejo do colegiado formado, principalmente pelo deputado Milton Campos e o advogado Miléo Junior, é a autonomia para gerenciar as principais áreas do Clube do Remo. No entanto, isso vai além da busca pelo poder. Na realidade, eles querem tentar implantar um modelo para que todos os setores vitais cresçam em conjunto, e não apenas no futebol. Dessa maneira, apesar de encaixes, eles não abrem mão da iniciativa, independentemente da demora em assumir as funções.

CONTRAS

- Desconfiança: esperando para dar um posicionamento ao presidente Manoel Ribeiro, após a reunião de terça (10), o clima entre o colegiado e o cartola pode ficar propenso a desconfianças, uma vez que se basear na decisão do Condel para firmar parceria, pode ser visto como aproveitamento por parte do colegiado, em repassar suas funções aos colegas.

- Perda de tempo: com a demora em firmar parceria, como consequência, o Clube o Remo perde, e muito, o tempo para dar início aos trabalhos. Mesmo com um planejamento concreto, atualmente, o Leão Azul não tem nem um esboço de um time para, ao menos, se movimentar na pré-temporada, que está prevista para o final de novembro. Dessa forma, apenas no futebol, o Remo teria de começar às ‘três porradas’ na formação, o que não deverá ser uma boa coisa.
l Estresse da torcida: com mais uma semana de incerteza dentro do clube, os pensamentos positivos por parte da torcida, de que o futuro separa um bom lugar para o Leão, irão diminuir. Com isso, o estresse e a impaciência dos torcedores azulinos só tende a crescer, o que resultaria em mais cobranças e mais protestos.

(Matheus Miranda/Diário)

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