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ESPORTE PARÁ

Jogadores que saíram antes da série D chegar ao fim buscam meios para o sustento

Hoje é dia de decisão no Campeonato Brasileiro da Série D, e Globo FC e Operário se enfrentam às 19h no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa. Com a derrota por 5 a 0 para o Fantasma no jogo de ida, no último dia 3, o Globo viu o título inédito da Série

Hoje é dia de decisão no Campeonato Brasileiro da Série D, e Globo FC e Operário se enfrentam às 19h no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa. Com a derrota por 5 a 0 para o Fantasma no jogo de ida, no último dia 3, o Globo viu o título inédito da Série D se tornar um sonho distante, já que o time paranaense fica com o título mesmo perdendo por quatro gols de diferença. Com o jogo praticamente decidido, a preocupação é outra, pois, após o apito final, começa um período de grandes incertezas para os jogadores.

Por ser uma competição curta, muitos atletas após os últimos 90 minutos, ficam sem calendário para o resto do ano e, desempregados, precisam driblar outro adversário que não está nas quatro linhas: as contas.

Esse é o caso do atacante Everson, também conhecido como Bilau, que estava atuando no São Raimundo de Santarém, pela quarta divisão. Depois da punição do STJD que eliminou o Pantera ainda na segunda fase, a diretoria precisou fazer o “desmanche” do elenco e o jogador ficou desempregado.

“A gente procura administrar com cuidado a parte financeira da nossa vida, porque envolve a família e filhos, e quando a gente sai numa situação dessa fica complicado, até porque em clubes menores não se tem um salário avantajado, e por isso sempre procurei administrar direito o que ganho”, pondera o atacante, lembrando ainda que, acabando a temporada, fica difícil de se sustentar. “Acaba o contrato, cada um tem que voltar para as suas casas e temos que ver um jeito de manter as contas em dia”.

Bilau saiu do São Raimundo de forma amigável e agora aguarda do ex-técnico do Pantera, Lecheva, o convite para integrar o próximo clube que o comandante deve assumir durante a Segundinha. “Já trabalhei com o Lecheva e ele gosta da minha atuação e já disse que vai me levar quando assumir a próxima equipe aqui pelo Pará”, frisou.

Outro atleta que atuou na Série D, mas ao contrário de Bilau conseguiu se reintegrar logo ao mercado do futebol, é o também atacante Jefferson Monte Alegre, que se apresentou na última semana na Tuna e já iniciou os trabalhos na Lusa. “Joguei a Série D emprestado da Tuna, que assinou contrato comigo em maio, para o São Raimundo. Nunca fiquei desempregado, mas claro que fica a preocupação se caso algum dia eu ficasse, porque aí, deixaria de ajudar algumas pessoas que ajudo hoje em dia”, destacou Jefferson, que já fala em jogar na elite do Paraense no próximo ano. “Estamos trabalhando para voltar com a Tuna para a fase principal do Estadual, e como o meu contrato vai até maio, ficarei no clube para mais esse desafio”.

Enquanto Jefferson planeja ficar no clube, Bilau aguarda ser chamado, assim como dezenas de atletas que não têm calendário para o restante do ano, e vão precisar vencer esse oponente complicado, que é a instabilidade financeira.

(Kézia Carvalho/Diário do Pará)

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