plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
ESPORTE PARÁ

Com direito a bolo e Parabéns a Você, Baenão comemora 100 anos

No início da manhã de ontem, enquanto para a maior parte da cidade um clima preguiçoso de feriado se espalhava, nas imediações da Avenida Almirante Barroso com a travessa Antônio Baena, em Belém, a torcida do Clube do Remo começava a se concentrar. “Amanh

No início da manhã de ontem, enquanto para a maior parte da cidade um clima preguiçoso de feriado se espalhava, nas imediações da Avenida Almirante Barroso com a travessa Antônio Baena, em Belém, a torcida do Clube do Remo começava a se concentrar. “Amanheceu feriado em Belém, sabe por quê? Porque hoje o Baenão completa 100 anos!”, brincava um torcedor. “Hoje o estádio vovô da cidade é o Baenão, afinal ele está fazendo 100 anos e o Paysandu comemorou 99 da Curuzu”, brincava outro.

Veja imagens da festa

A realidade atual do patrimônio azulino não anima nenhum torcedor, mas num dia histórico como esses, é um detalhe menor. O Centenário do estádio Evandro Almeida, por si só, é um feito que merece comemoração. E foi pensando nisso que os torcedores organizados no movimento Retorno do Rei ao Baenão organizaram um dia de atividades comemorativas no estádio. Houve solenidade ecumênica e bênção, festas e brincadeiras com a torcida e um jogo de antigos ídolos com 33 torcedores que se inscreveram no programa Jogue Com Seu Ídolo, do grupo.

LEMBRANÇAS

Júnior Amorim, técnico do Pinheirense no último Parazão, lembrou de quando foi campeão pelo Remo em 2004, jogando boa parte dos jogos no Caldeirão Azulino. “Eu não pisava aqui desde que deixei de jogar no Remo. Fazia muito tempo e muitas coisas voltam à lembrança”, comenta o atacante que jogou no Leão entre 2004 e 2005.

Já atletas como a dupla Ageu Sabiá e Edil “Braddock” e o meia Rogério Belém ajudaram a construir o pentacampeonato azulino na década de 1990 e o tabu de 33 jogos contra o rival Paysandu. Após o jogo e os parabéns ao estádio, com bolo no meio do gramado, as atividades migraram para a área do “Boteco do Leão” seguindo até o final da tarde de ontem.

EVOLUÇÃO DO BAENÃO

- Fundação - 15 de Agosto de 1917 - Adquirido e edificado pelo Clube do Remo, tornou-se o primeiro estádio particular da região Norte.

- Primeira reforma - 1935 - que ampliou a capacidade das arquibancadas para torná-lo, então, o maior estádio da cidade.

- 1940 - Inauguração dos refletores. O Remo foi pioneiro ao instalar torres de iluminação e sediar jogos à noite.

- 1962 - Reinauguração do Baenão após 3 anos fechado. O estádio foi reaberto em 1962 após profunda reformas que deu ao estádio arquibancadas de concretos, túneis parao os vestiários, nova iluminação e boa parte da estrutura atual.

- Mudança de Nome - Evandro Almeida - Após anos sendo chamado Estádio do clube do Remo ou Estádio da Travessa Antônio Baena, o Baenão ganha nome oficial em 1965 - em referência ao 1 ano da morte de Evandro Almeida, o estádio ganhou seu nome.

- Era das “cadeiras” - No final da década de 1990, o Baenão passaria por uma radical redução na sua capacidade com a extinção de parte do setor de arquibancadas laterais para instalação de cadeiras cativas e tribuna de honra. Apesar disso, a arrecadação cresceu com espaços nobres e mais caros.

- Inauguração de Placar Eletrônico - Talvez a última melhoria estrutural antes do início da decadência. Um placar eletrônico substituiu o velho placar manual e foi inaugurado no Parazão 2010 - Remo 2x2 São Raimundo.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Esporte Pará

Leia mais notícias de Esporte Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias