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ESPORTE PARÁ

Bicolores estão incomodados com o mau retrospecto do time

Os jogadores e o técnico Marquinhos Santos, com os mais diversos argumentos, tentam justificar o pífio desempenho do Papão em seus jogos dentro de casa, onde o time deixou escorrer pelo ralo um total de 18 pontos, dos 30 que disputou. O diagnóstico do com

Os jogadores e o técnico Marquinhos Santos, com os mais diversos argumentos, tentam justificar o pífio desempenho do Papão em seus jogos dentro de casa, onde o time deixou escorrer pelo ralo um total de 18 pontos, dos 30 que disputou. O diagnóstico do comandante bicolor, feito após o tropeço frente ao Figueira, na Curuzu, foi, no mínimo duro. “O time está jogando com medo do torcedor”, detectou Marquinhos.

Para o volante Renato Augusto, o Renatinho, a impaciência tem sido o principal responsável pelas atuações desastrosas do Papão em casa. “A ansiedade e a vontade de querer mostrar muito tem nos atrapalhado”, avalia.

“Não é possível que uma equipe saia pra jogar partidas difíceis fora, consegue resultados positivos e, em casa, onde a gente tem de fazer valer, as coisas não estão acontecendo”, compara.O volante Rodrigo Andrade acredita que o Paysandu tem time para jogar bem tanto fora quanto dentro de casa. “Nossa equipe está preparada para jogar em qualquer lugar”, assegura. Mas, segundo ele, está faltando algo à equipe: “O grupo precisa se impor mais em campo, principalmente dentro de casa”, recomenda.

BERGSON

Sem entrar em polêmica com o técnico Marquinhos Santos, o atacante Bergson, principal artilheiro do Papão na temporada, com 17 gols (sem contar a partida de ontem contra o Oeste), afirma que para ele não há diferença em jogar na Curuzu ou no Mangueirão. “Falo por mim, não tenho dificuldade em jogar em nenhum dos dois locais”, garante. “Se jogarmos na Curuzu com 10 mil (torcedores) ou no Maracanã é a mesma coisa. São dois jogos, com onze (jogadores) para cada lado. Por isso, jogar aqui (na Curuzu) não pode ter todo esse peso”, argumenta.

O goleador, porém, não encontra justificativa parra tantos pontos perdidos em Belém. “Não sei definir, não sei a resposta”, admite. Com o início da segunda etapa da Série B, quando o Papão passará a receber os adversários que enfrentou lá fora, na primeira fase, Bergson espera que o Papão mude de postura e passe a fazer o seu dever de casa. “É uma história que precisamos mudar, vencendo. É preciso que cada um faça a sua autocrítica e veja onde tem de melhorar”, diz.

MENTE SÃPAYSANDU NÃO TEM PSICÓLOGO

Diferentemente dos clubes de ponta do futebol brasileiro, o Paysandu não conta entre os membros de sua comissão técnica com um profissional do ramo da psicologia. Mas em outros tempos, o Papão contou com os trabalhos do psicólogo Sidney Waknim, que teve passagem, antes, pelo Clube do Remo, onde foi campeão do Brasileiro da Série C de 2005. O psicólogo, mesmo afastado do futebol, acompanha o trauma vivido pelo Papão da Curuzu.

Para Waknim, a presença de um psicólogo na comissão técnica do clube bicolor poderia ser importante neste momento. “Os grandes clubes contam com profissional do ramo e o Paysandu, assim como o Remo e outras equipes locais, deveria seguir o mesmo caminho”, diz. “Agora mesmo, a psicologia poderia ajudar muito os jogadores do Paysandu a superarem o problema que o grupo vem enfrentando”, afirma.

IMPACIÊNCIA

Na avaliação do psicólogo, a impaciência parece ser o que mais tem atrapalhado o time bicolor nos jogos da Série B que são disputados na capital paraense. “Não estou lá dentro para falar com exatidão, mas dá pra sentir aqui de fora que a ansiedade tem prejudicado o time”, diz. “Pode ser que outros problemas, como a troca de treinador, quando todo atleta quer mostrar alguma coisa, também tenha alguma coisa a ver com a dificuldade do time”, observa Waknim, que passou pela Curuzu em 2007.

OPINIÃO DOS ÍDOLOS

ZÉ DA FIEL E VANDICK TAMBÉM SE INCOMODAM

Dois atacantes e ambos campeões da Série B, em 2001, jogando pelo Paysandu, Zé Augusto e Vandick não escondem a tristeza ao ver o time bicolor desperdiçar tantos pontos na Segundona deste ano. Mas, eles não perdem a esperança de ver o time dar a volta por cima no “returno” da competição que, para os bicolores, começou ontem. “Tem o segundo turno todinho e dá para reverter”, confia Zé.

Apesar do otimismo, o “Terçado Voador”, como era apelidado Zé, cobra uma postura diferente do time. “Tem de ter atitude. Espero que os jogadores tenham essa atitude nas próximas rodadas”, diz. O eterno ídolo da Fiel também pede “vontade e raça” do time, principalmente nos jogos em casa.

Vandick, por sua vez, não esconde a insatisfação com o time. “Como torcedor do Paysandu, lógico que fico triste com derrotas em casa”, admite. O ex-artilheiro do time acredita que o Papão pode dar a volta por cima. “Para isso precisamos da união de todos”, recomenda.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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