França admitiu que ficou conhecido por problemas extracampo, mas isso é coisa do passado

O volante França foi apresentado oficialmente no Clube do Remo. O jogador tem um histórico em grandes clubes, fazendo boas apresentações. Em contraponto a isso, o azulino possui em seu currículo vários atos de indisciplina e problemas sérios na sua vida extracampo. Porém, França vem ao Leão para dar um novo passo na sua vida e na sua carreira.

O jogador tem bons momentos no futebol, com passagens por Palmeiras, Figueirense-SC e pelo futebol Europeu. Só que ao mesmo tempo que ele se destaca com as bolas nos pés, o meio campista virava manchete pelo que fazia fora das quatro linhas. Baladas, brigas e até tiro de bala de borracha estão na lista. Mas agora, com a camisa do Leão, ele ressalta que tudo isso ficou para trás. “A questão fora de campo já passou. Isso já é passado, não tem mais o que falar. Acredito que todo mundo já sabe o que aconteceu comigo fora de campo. Mas é uma fase da minha vida que já passou. É esquecer isso e recomeçar a minha vida aqui no Remo”, destaca França.

O volante se diz preparado para estrear já na próxima segunda-feira, contra o Asa-AL. Ele diz que só vai depender do treinador Léo Goiano. Em relação à sua condição física, França conta que está em uma boa situação para jogar. Caso ganhe uma vaga na equipe, o jogador já quer mostrar o seu potencial diante do torcedor. “Eu jogo de segundo volante, aquele cara que sai mais com a bola, que entra na área. Mas se o treinador optar para eu fazer primeiro volante, eu sei fazer também”, afirma. “O time é bom. Ainda precisamos ajustar algumas coisas aí. Mas com a chegada do professor Léo, as coisas estão se encaixando. A gente espera segunda-feira (24) fazer a estreia e ajudar o Clube do Remo”, projeta o remista.

ADVERSÁRIO DIFÍCIL DE SUPERAR

O clima do Pará é sempre um dos grandes adversários dos atletas que vêm de fora. O volante França, por exemplo, passou os últimos anos jogando no Sul do País. O seu último clube foi o Londrina-PR. Nesta época do ano, enquanto na capital paraense a média beira os 40ºC, no Paraná, os termômetros ficam na casa dos 10ºC. Por causa disso, os jogadores já querem se adaptar o mais rápido possível.

“Cheguei aqui e um calor, que pelo amor de Deus. Eu sou de Bauru, interior de São Paulo, lá é quente, mas não como aqui”, comenta. “Já era para eu ter ido para o jogo, no domingo. Mas pedi para ficar mais essa semana para eu me acostumar com o clima. Para ver como vou suportar, mas vou ser sincero, está bem difícil”, admite o volante.

TORCIDA

O único calor que França aceita é o da torcida. Ele conta que já soube como é a paixão do torcedor e espera sentir a alta temperatura do Fenômeno Azul, no próximo jogo. “O calor da torcida não vai incomodar. Já joguei em time de torcida, mas não como aqui que o torcedor é apaixonado, que eu vi domingo. Esse tipo de calor, de barulho, não tem problema”, diz.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)