Zagueiro ainda é dúvida na escalação

Tendo no Águia um adversário perigoso, o Paysandu procurou se cercar de todos os cuidados para a sua estreia na segunda fase da Copa Verde. Além de estudar bem o adversário, procurando desvendar seus pontos fortes e fracos, os bicolores também viajaram, ontem, para Marabá, sabendo que atuarão em um campo de menores dimensões, em comparação aos que o time está acostumado a jogar.

Os últimos treinos do Papão ocorreram com o gramado da Curuzu adaptado ao tamanho do Zinho Oliveira. “Foi bom pra gente já ir logo se acostumando e se adaptando da melhor maneira possível”, considerou o atacante Alfredo. As atividades também contaram com a mesma bola utilizada na Copa Verde. “Quando a gente bate nela, dá para sentir que é bem mais leve. O goleiro sofre mais. Pra gente é um pouco melhor”, contou o zagueiro Gilvan.

OBSERVAÇÃO

Quanto ao adversário, não é nenhum mistério. Além já terem enfrentado o Azulão, em partida de ida do Parazão, os bicolores, pelo menos os relacionados para o Re-Pa, puderam “abelhudar” o adversário, quando estiveram concentrados na Curuzu, onde o Azulão enfrentou o Pinheirense, no sábado (25). “Estudamos bem o adversário, que tem um ataque muito rápido”, alertou Gilvan.

UMA DÚVIDA: GILVAN

O Paysandu viajou para Marabá com o técnico Marcelo Chamusca levando na cabeça apenas uma dúvida quanto ao time que mandará a campo. O treinou revelou, antes da viagem, que ainda não sabia se poderia contar ou não com o zagueiro Gilvan. “É uma dúvida que não se deve a questão tática, mas sim a uma situação médica”, comentou o técnico. Gilvan passou dois dias sem treinar, com cansaço muscular.

AYRTON É TITULAR

O lateral-direito Ayrton, que teve de se ausentar de Belém, retornou, treinou e entra jogando. Já o lateral-esquerdo Willian Simões e os atacantes Bergson e Leandro Cearense foram vetados pelos médicos para a partida. “Eles estão fora”, ratificou Chamusca. O treinador revelou que espera trazer de Marabá um resultado que deixe sua equipe em condições favoráveis para a partida de volta, no sábado (4).

Chamusca não sabia que era tão querido...

O técnico Marcelo Chamusca aproveitou a coletiva de ontem pela manhã, na Curuzu, que marcou o reencontro dele com a imprensa, após o Re-Pa do último domingo, para explicar o episódio que culminou com a sua ausência nas entrevistas, após o clássico. “Houve uma comoção por que eu não fui para a coletiva. Não sabia que vocês gostavam tanto de mim. Fiquei muito contente”, ironizou.

Com bastante atraso, diga-se, Chamusca, deixou de lado a zombaria e falou sobre a atuação da equipe no empate (1 a 1) diante do maior rival. “A performance de nossa equipe foi muito boa e me deixou satisfeito”, contou.

O mesmo não aconteceu na avaliação sobre a atuação do árbitro Dewson Freitas na partida.

“No aspecto disciplinar e não técnico, interferiu no resultado do jogo”, avaliou.

Sobre a ausência na coletiva, o treinador informou.“A decisão do presidente Sérgio Serra foi uma decisão que eu concordei. Não foi uma decisão minha, mas eu concordei. Foi uma demonstração de minha parte da insatisfação que tive com a atuação do árbitro”, declarou

(Nildo Lima/Diário do Pará)