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'Seria covardia bater em mulher', diz lutadora de MMA trans que vai enfrentar homem

Nos últimos dias, a amazonense Anne Veriato, 21 anos, virou notícia no mundo todo. Faixa-marrom de jiu-jítsu, a atleta de 21 anos vai estrear no MMA profissional no dia 10 de março, no evento Mr. Cage 34, em Manaus. Anne, que nasceu homem, terá o também e

Nos últimos dias, a amazonense Anne Veriato, 21 anos, virou notícia no mundo todo. Faixa-marrom de jiu-jítsu, a atleta de 21 anos vai estrear no MMA profissional no dia 10 de março, no evento Mr. Cage 34, em Manaus. Anne, que nasceu homem, terá o também estreante Raílson Paixão como adversário.

O assunto virou polêmica no Brasil, principalmente por causa do caso da jogadora de vôlei transexual Tiffany, que atua contra mulheres na Superliga.

“Seria covardia lutar contra mulheres. Isso é uma coisa que nunca passou pela minha cabeça”, conta a lutadora, que vai na contramão da atleta de vôlei e da americana Fallon Fox, primeira lutadora transgênero a competir no MMA feminino. Veja:

Veriato, que atua na categoria peso-palha (até 52 kg), afirmou que “me sinto mais forte que as mulheres. Sempre competi com homens desde a infância — e sempre fui ganhando, tanto no jiu-jítsu, como no submission. Se fosse para lutar com uma mulher seria mais fácil ainda. O treino que faço é pesado, é treino de homem”, explica.

“Essa parte da minha vida já morreu”

A feminilização de Anne começou aos 11 anos de idade. Aos 14, iniciou um tratamento hormonal, sempre com o apoio da família. Quatro anos depois, ela passou pela operação para mudança de sexo.

“Quando voltei à academia as pessoas não me reconheciam. Tive que falar que era tal pessoa”, recorda Anne, que não gosta de citar seu antigo nome. “Essa parte da minha vida já morreu”, declarou.

Meta: UFC

Fã de Cris Cyborg e de Ronda Rousey, Anne Veriato sonha alto no esporte. Após largar sua outra paixão, a dança, para virar atleta profissional de MMA, ela quer deixar sua marca.

“Penso grande. Quero lutar, sempre contra homens, e quem sabe um dia lutar fora do Brasil. Chegar no UFC e representar minha academia”, afirma, sabendo as inúmeras barreiras que precisa quebrar para concretizar o objetivo.

“Acho que mais para frente, depois de várias lutas ganhando, mostrando que sou uma boa lutadora, talvez me deem uma chance. Quero ser conhecida e respeitada pelo meu esforço”, conclui.

(Com informações da Gazeta Esportiva)

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