O Corinthians conseguiu apagar a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta com a goleada por 4 a 0 sobre o São Caetano, no último domingo, mas um jogador ainda está longe de fazer as pazes com a torcida. Apesar da assistência para o primeiro gol, o centroavante Kazim chegou a ser vaiado no momento em que era substituído e ainda viu Júnior Dutra se destacar na sequência, motivando uma conversa do resto do elenco com ele para evitar um abatimento do turco.
Um dos nomes mais experientes do Timão, o meia Jadson foi um dos que puxou o atacante de lado ainda no vestiário do estádio do Pacaembu para pedir que ele não ficasse mais desanimado por causa do ocorrido. Do banco, Kazim viu Dutra fazer um gol e participar dos outros dois. Depois, deixou o estádio calado, pedindo aos seguranças do clube para não passar pela zona mista, onde estavam os jornalistas.
“Todo mundo passa por momentos difíceis. Falei para ele não abaixar a cabeça, continuar trabalhando firme porque uma hora ou outra a bola começa a entrar”, avaliou o camisa 10, apostando na experiência do companheiro, já na casa dos 30 anos, para lidar com as críticas. É provável, porém, que outros nomes passem a ser testados na função de Kazim, outrora ocupada por Jô, negociado com o Nagoya Grampus-JAP.
“O Kazim é um cara muito querido por mim, pelo grupo, amigo meu, torço muito por ele. Um jogador que tem uma experiência internacional, já passou por alguns clubes na Europa, é rodado já. Como ele é um cara maduro, vai saber levar da melhor maneira”, continuou o armador.
Curiosamente, o próprio Jadson passou por um momento de questionamento da sua titularidade no ano passado, quando o time caiu de produção no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Sem ritmo depois de fraturar duas costelas no final do primeiro turno, contra o Avaí, ele foi tirado da equipe titular para a entrada de Clayson na reta final e explicou qual pode ser a receita para Kazim ganhar prestígio com a Fiel.
“A fratura contra o Avaí me prejudicou naquela época, perdi um pouco do ritmo. Na vida do jogador a gente está sempre sujeito a críticas, acabei, pela situação do time, que não conseguia as vitórias, ouvindo as cobranças. Mas nunca reclamei, não fiquei emburrado, pude ajudar a equipe ainda no Brasileiro. Neste ano, claro que ainda não estou 100% na questão da forma física, mas tenho participado bastante das jogadas do time, tem muito a crescer. Tomara que seja um ano abençoado”, concluiu.
O jogador, porém, dificilmente estará em campo na noite da quarta-feira, contra a Ferroviária, no estádio do Pacaembu. De olho em dar o melhor condicionamento possível aos seus atletas, Carille deve mandar para a partida um time quase todo reserva, que será confirmado na atividade desta terça, no CT Joaquim Grava.
Fonte: Gazeta Esportiva
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