O presidente Roberto de Andrade revelou na manhã desta sexta-feira, em meio à despedida do centroavante Jô, que o atacante poderia ter deixado o Timão bem antes da proposta do Nagoya Grampus-JAP, mas não o fez porque queria dar mais dinheiro ao Alvinegro. De acordo com o dirigente, o camisa 7 poderia ter ido para o futebol europeu em junho, porém resolveu ficar para buscar algo que desse mais dinheiro.
“No meio do ano, o Jô recebeu uma proposta do futebol europeu e ia ganhar bem mais do que vai agora. Mas, para o clube, não era tão bom quando essa oferta”, disse o mandatário, reconhecendo que o valor de 11 milhões de euros (R$ 43 milhões) é razoavelmente maior do que o daquela ocasião. Em termos de salários, Jô vai dobrar seus vencimentos no Japão, mas, conforme apurou a Gazeta Esportiva, poderia triplicá-los caso fosse ao continente europeu.
“Estou só contando para vocês para mostrar o caráter dele. Era um negócio hipervantajoso. As propostas estão sendo boas para o clube e boa para ele, talvez, se o Jô tivesse saído no meio do ano, ficaria mais difícil de alcançar nossos objetivos. Futebol é dinâmico, segue agora”, continuou Roberto, sem medo de não achar um substituto para o camisa 7.
“Corinthians já teve grandes ídolos, saíram, e continuamos ganhando grandes títulos. É a maior contratação do Japão, de todos os tempos, para verem o respeito que o Jô conquistou. Falta só o Tite convocá-lo agora, ele merece”, concluiu o dirigente, ao lado de um sorridente Jô, bastante calmo para explicar as vantagens que terá no novo clube, com quem assinará contrato até o final de 2020.
“O Japão é um pais de primeiro mundo, você começa a pensar, penso na minha família, no meu filho. Segurança, educação. E era uma proposta irrecusável tanto para mim quanto para o Corinthians”, concluiu o camisa 7, artilheiro do Corinthians no ano e do Campeonato Brasileiro.
Fonte: Gazeta Esportiva
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