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Copa América de 1997: fim da maldição

Mesmo com quatro títulos continentais na sala de troféus, o Brasil sempre teve dificuldade em disputar a Copa América fora de casa. Diversas vezes bateu na trave na hora de gritar campeão. E parecia que não seria dessa vez também, já que esta edição do to

Mesmo com quatro títulos continentais na sala de troféus, o Brasil sempre teve dificuldade em disputar a Copa América fora de casa. Diversas vezes bateu na trave na hora de gritar campeão. E parecia que não seria dessa vez também, já que esta edição do torneio foi sediada na Bolívia e toda seleção sabe como é difícil enfrentar a elevada altitude. O ar com pouco oxigênio dificulta a performance dos jogadores e os chutes de longe são mais perigosos. Nessa ocasião, jogaram todas as seleções da Conmebol e mais duas da Concacaf: México e Costa Rica. Os bolivianos tentaram fazer valer a vantagem de estarem acostumados com as condições climáticas em seu território, mas os verde-amarelos superaram através do ótimo futebol praticado.

A altitude da cidade de La Paz era implacável até mesmo para os jornalistas que cobriam o campeonato. Em sua coluna na Gazeta Esportiva de 30 de junho de 1997, Marcelo Tieppo fala como passou mal por conta do ambiente em que ele não estava acostumado. E a Bolívia se aproveitou para jogar todas as suas partidas em La Paz, a 3640 metros acima do nível do mar, a oitava cidade mais alta do mundo.

O Brasil jogou todos os seus duelos em Santa Cruz de La Sierra, uma cidade mais baixa que São Paulo. Mas quando chegou à final contra a Bolívia, o confronto foi disputado em La Paz. As duas seleções faziam campanhas perfeitas até então. Com direito até a uma goleada do Brasil de 7 a 0 na semifinal contra o Peru. Porém, a altitude freava os ânimos brasileiros.

O primeiro tempo foi bastante disputado, até que a Seleção Brasileira abriu o placar com um gol impedido de Edmundo aos 40 minutos. Contudo, bem no final da primeira etapa, Erwin Sánchez arriscou de longe e fez Taffarel aceitar um frango. A Seleção voltou nervosa para o segundo e levou bastante pressão dos bolivianos. Mas, no momento de desespero dos verde-amarelos, brilhou toda a genialidade do Ronaldo Fenômeno, que acertou um belo chute cruzado, colocando o Brasil de volta à frente. O gol tranquilizou a equipe, que passou a tomar conta da partida. No último lance, Zé Roberto marcou o terceiro e fechou a fatura. A euforia foi tanta que, na comemoração, o técnico Zagalo virou para uma câmera e falou frase que ficou famosa: “Vocês vão ter que me engolir!”. A Seleção Canarinha acabou com a maldição de nunca ter conquistado a Copa América fora de casa e trouxe o quinto caneco para terras brasileiras.

Fonte: Gazeta Esportiva

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