Há quatro dias, o Bragantino entrou em campo no estádio olímpico de Goiânia (GO), no primeiro dos dois jogos mais importantes de sua história de 44 anos. A terceira fase da Copa do Brasil, se ultrapassada, pode render ao Tubarão do Caeté projeção e lucro sem precedentes nessas quatro décadas. Mesmo a derrota de 2 a 0 para o Vila Nova-GO não arrefeceu os ânimos do clube paraense, que tenta uma virada que mudaria os rumos de sua história.
O time que inicia a partida das 16 horas de hoje, no Mangueirão, deve ter a mesma formação que iniciou contra o Tigre na capital goiana. O que o técnico Samuel Cândido quer é um time com outra postura, mais incisivo.
Por causa do resultado da partida de ida, o Bragantino tem que vencer por três ou mais gols de diferença para ficar com a vaga para a quarta fase, independentemente do placar. Se vencer pela mesma diferença de dois, leva a decisão para as penalidades máximas. A equipe goiana continua no torneio nacional com um empate e até com uma derrota por um gol de diferença.
“Temos que jogar com inteligência. Nosso adversário tem jogadores qualificados e decisivos e possui um treinador muito capacitado. Por isso, mais do que nunca, vamos ter que jogar mais e contar com o apoio da torcida paraense. O Bragantino é o Pará na Copa do Brasil”, salientou o comandante do Tubarão, ainda em Goiânia, após a derrota.
Pelo lado colorado, o técnico Nelsinho Baptista tem problemas no meio. Com Danilo machucado e Michel Douglas liberado da partida para tratar de assuntos particulares, a delegação goiana veio a Belém com o jovem João Pedro na delegação. Se o treinador não quiser utilizar o garoto vindo da base, pode improvisar o volante Denner mais adiantado, na armação.
Mesmo com a vantagem, os jogadores do Vila vieram a Belém com o discurso do cuidado e respeito com o adversário. “Não podemos sentar em cima dessa vantagem e achar que o jogo já está totalmente decidido”, afirmou o zagueiro Philipe Maia.
(Tylon Maués/Diário do Pará)
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