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Aos 43, Anderson Silva mira em título e UFC tenta salvar audiência

Anderson "Spider" Silva retorna ao octógono do UFC neste sábado (9), na Austrália, contra o invicto nigeriano Israel Adesanya, 29, em uma eliminatória pelo título dos médios (83,9 kg). O brasileiro tem repetido a pessoas próximas que deseja voltar a ser c

Anderson "Spider" Silva retorna ao octógono do UFC neste sábado (9), na Austrália, contra o invicto nigeriano Israel Adesanya, 29, em uma eliminatória pelo título dos médios (83,9 kg). O brasileiro tem repetido a pessoas próximas que deseja voltar a ser campeão. Para o UFC, especialmente no mercado brasileiro, é um bom negócio o "Spider" voltar a vestir o cinturão.

O rival, cujo forte é o kickboxing (mistura de boxe e caratê), se define clone do brasileiro.

"O Adesanya lembra o Anderson do Pride [torneio disputado por Anderson no início da carreira], é mais jovem, mais ágil, mais magro, abaixa a guarda, tem aquela coisa como o Anderson de 'sair' dos golpes puxando a cabeça para trás", compara o amigo, contemporâneo de Anderson e diretor do UFC, Rodrigo "Minotauro" Nogueira. "O Dana White foi muito feliz ao casar essa luta e, para motivar os dois, prometer uma disputa pelo título ao vencedor."

Anderson repete a integrantes da equipe que o objetivo é voltar a ser campeão, e para isso não ficou apenas nas palavras. Ele integrou à equipe Alex "Poatan" Pereira campeão dos médios (85 kg) de kickboxing pelo Glory, que já venceu Adesanya duas vezes, uma delas por nocaute.

"Ele também chamou para ajudar o Cosmo Alexandre, brasileiro que foi campeão de um prestigioso torneio em Bangkok, na Tailândia, e o Edelson Silva, técnico e atleta do boxe, menor do que ele, o que ajuda na velocidade", analisa Rogério "Minotouro", irmão de Rodrigo e um dos derradeiros contemporâneos de Anderson ainda em atividade dentro do MMA.

O ex-campeão, que completa 44 anos em abril e está há cerca de um ano sem lutar, não deixou brechas em sua preparação, e levou inclusive sua fisioterapeuta, Angela Cortes, para a Austrália. O trabalho foi preventivo, com o objetivo de diminuir as altas cargas de estresse nas estruturas corporais para manter uma boa estabilidade e a mobilidade.

A arma do "Spider" nesta fase da carreira, segundo Minotauro, é duplicar o norte-americano Bernard "O Alien" Hopkins, que foi campeão mundial dos meio-pesados de boxe aos 48 e 49 anos. "O Anderson fez algo que nem todo mundo consegue, ele aprendeu a lutar [no estilo] 'mais velho'. O Bernard Hopkins faz isso muito bem", explica Minotauro. "Como é isso? O Anderson vai enrolar o Adesanya, segurar o gás até o final."

Uma vitória de Anderson beneficiaria toda a cadeia do mercado de MMA no Brasil. "Colocar o Anderson em um card dispara vendas de pay-per-view no Brasil e no exterior, já que lutou e é conhecido na Coréia, Japão, Inglaterra, Estados Unidos", define Minotauro. "No Brasil, estamos em uma entressafra de talentos, e ter um ídolo, um embaixador do esporte como o Anderson, campeão do UFC seria importante para atrair praticantes."

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Um eventual retorno de Anderson ao posto de campeão também seria motivo de festa. O número de assinantes para as litas diminuiu nos últimos anos. Tal é a atração do público por Anderson, que por muitos anos um card do UFC com participação do "Spider" valia por dois no acordo de exibição na TV aberta, o blog apurou.

"Quando o Anderson sofreu aquele acidente na perna [ao quebrá-la na revanche com Chris Weidman, em dezembro de 2013] nós sentimos... O número de alunos que era de 11 mil baixou para 9 mil", revela Rogério "Minotouro", referindo-se à sua franquia de academias Team Nogueira.
Na promoção da luta deste sábado, Anderson indicou que faria só mais as três lutas que restam em seu contrato com o UFC. Porém depois deixou em dúvida se poderia seguir lutando.

"Se ele conseguisse recuperar o título, nem precisaria fazer as três lutas do contrato, acho que poderia parar na hora", brinca Minotauro. "Mas ele é imprevisível. Ele está jovem fisicamente, ao contrário de mim, que quando parei estava sentindo dores. O Anderson é hiperativo, joga basquete com os filhos, capricha nos treinos. Se vai parar ou continuar é uma incógnita..."

(FolhaPress)

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