Tá na hora de aumentar a marca de gols bicolor

Depois de ter passado em branco no jogo contra o Criciúma-SC, após ter marcado três gols em três partidas do Paysandu, o atacante Hugo Almeida almeja voltar a balançar a rede hoje, contra o Goiás, ajudando o Papão a conseguir mais três pontos na Série B.

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“Estou trabalhando para que os gols possam sair, principalmente quando tiver oportunidade. Espero que contra o Goiás eu possa fazer gols. Quem sabe”, declarou o atacante, que ainda faz referência ao empate, por 1 a 1, diante do adversário catarinense, na rodada passada, mas mira no compromisso futuro do time.

“No último empate, em minha opinião, nós merecíamos a vitória, mas o futebol é bola na rede. Não podemos lamentar o que passou”, avaliou Almeida. A promessa do atacante é de que o Papão terá o mesmo futebol que apresentou diante do Tigre, com a esperança de que dessa vez os gols possam aparecer. “O torcedor pode esperar a mesma vontade, o mesmo desempenho e dedicação, que não vão faltar. Estamos trabalhando muito e forte para esse jogo”, garantiu.

Almeida deu a receita para que o Paysandu volte a vencer no campeonato. “Nosso time tem de propor o jogo. Sabemos da qualidade do Goiás, que está brigando lá em cima. Mas vamos jogar em casa, precisamos da vitória e temos de nos impor”, recomendou. O fato de o Papão estar na rabeira do campeonato, segundo o atleta, incomoda o elenco como um todo. “Incomoda todo mundo, principalmente a gente. Mas são dez finais e só dependemos de nós mesmos para sairmos dessa situação”, finalizou.

SÓ BANDA DE PAGODE!

Mais uma vez, o técnico João Brigatti procurou esconder o jogo, lembrando a época dos ex-técnicos do time, Marquinhos Santos e Dado Cavalcanti, ao deixar de anunciar a formação do Paysandu que começa o jogo contra o Goiás. O auxiliar, Alex Nascif, procurou, também, fazer mistério quanto à composição bicolor. “Estão faltando alguns detalhes táticos. A gente vem estudando muito bem todos os adversários. Alguns encaixes, algumas situações táticas estão faltando para a gente definir o time”, alegou o assistente, quando questionado sobre a escalação da equipe. Ele também justificou o fato de a imprensa ter sido impedida de acompanhar o treinamento final do elenco.

“Na verdade, o treino não é para tirar vocês, não é contra a imprensa. É uma privacidade nossa, porque hoje em dia o futebol é muito estudado, é decidido em xadrez”, alegou.

O discurso foi praticamente o mesmo adotado por Brigatti há poucos dias, quando o mesmo tema entrou na pauta dos repórteres. “Tentamos trabalhar dentro dessa nossa privacidade alguns pequenos detalhes, jogo a jogo, tentando pegar esses pontos fracos dos adversários”, tentou justificar.

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(Nildo Lima/Diário do Pará)