Paysandu liga o sinal de alerta para a possibilidade de voltar à zona de rebaixamento

O sinal amarelo está aceso na Curuzu. Mesmo sem entrar em campo, o que só acontece amanhã, quando recebe o Goiás-GO, na Curuzu, o Paysandu pode voltar hoje para a zona de rebaixamento da Série B do Brasileiro. Por isso, todas as atenções dos bicolores estarão voltadas para o estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), onde o Juventude enfrenta, a partir das 19 horas, o Londrina-PR, pela 29ª rodada. A equipe gaúcha é a 17ª colocada, com 31 pontos, mesmo número do Papão, que é o 16º. Vencendo, o Juventude vai a 34 pontos e, automaticamente, despacharia o time bicolor para a área de queda.

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Uma vitória dos gaúchos obrigaria o Paysandu a derrotar o vice-líder do campeonato, o Goiás. A 29º rodada começou de maneira negativa para o Papão, visto que o Brasil-RS, que ocupa a 15ª posição na tabela de pontuação, com 34 pontos, de maneira surpreendente, bateu a Ponte Preta-SP, em plena Moisés Lucarelli, em Campinas. O resultado deixou o elenco do Papão em estado de alerta, conforme admitiu, ontem, o zagueiro Perema, antes do treino na Curuzu.

“O resultado de ontem (anteontem) não foi nada favorável pra gente”, admitiu o defensor, que classificou a partida com o Goiás como vital para o Papão espantar pra longe o fantasma do rebaixamento. “É um jogo fundamental e de uma importância muito grande”, disse.

O jogador reconheceu que os números conspiram contra o time bicolor. “A gente almeja fazer a nossa parte, mas lógico que a matemática existe, mas precisamos primeiro fazer o nosso trabalho para sairmos dessa situação”, comentou Perema.

PIOR CAMPANHA

Caso volte à zona, será a terceira vez na competição que o Lobo estará nessa situação. Os bicolores fazem a pior campanha entre os 20 clubes participantes da Série B no returno da disputa. Nesta fase, o time obteve a vergonhosa soma de apenas 7 pontos. Para sair da delicada situação, de acordo com a análise de Perema, o Papão não pode mais deixar escapar tantos pontos, principalmente, jogando dentro de casa, condição em que andou dando bastante mole no desenrolar da disputa.

“O jogo dentro de casa não tem outro resultado: é a vitória e não podemos deixar escapar”, reconheceu o zagueiro. “Aqui temos de impor nosso ritmo, como fizemos contra o Criciúma, embora depois a gente tenha dado uma baixada”, prosseguiu o defensor.

Esse detalhe tem servido de mote nas palestras feitas pelo técnico João Brigatti antes dos treinamentos do elenco. Os jogadores estão conscientes de que um tropeço frente ao Goiás aumentará as dificuldades do time.

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(Nildo Lima/Diário do Pará)