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ESPORTE BRASIL

Hugo Almeida tem jornada recente no Paysandu, mas já deixa boa impressão

Autor de três gols em sete partidas, sem contar a de ontem contra o Criciúma, mas apenas seis como titular, o atacante Hugo Almeida, de 32 anos, espera ter no Paysandu sucesso superior ao que teve envergando as camisas do São Caetano-SP e Juventude-RS, eq

Autor de três gols em sete partidas, sem contar a de ontem contra o Criciúma, mas apenas seis como titular, o atacante Hugo Almeida, de 32 anos, espera ter no Paysandu sucesso superior ao que teve envergando as camisas do São Caetano-SP e Juventude-RS, equipes em que ele marcou 9 gols nas temporadas de 2010 e 2016, respectivamente. “Espero escrever uma nova história, um novo capítulo na minha carreira, até superior aos que tive em outros clubes”, diz o atacante, nascido em São Fidélis, interior do Rio de Janeiro.

O jogador garante não sonhar com a ponta da tabela de goleadores do campeonato, levando em conta os poucos jogos que restam, mas pelo menos se aproximar de quem está lá em cima. No bate-papo com a reportagem do Bola, na Curuzu, o atleta falou, entre outros assuntos, da importância da chegada do técnico João Brigatti, sobre a briga do Papão para evitar o rebaixamento e muito mais. Acompanhe a seguir.

Em algum momento pesou o fato de você estar vindo para o Paysandu substituir o Cassiano, jogador que em pouco tempo fez história no clube?
É sempre difícil se chegar a um clube que teve um atacante que foi bem, mas, na verdade, o meu pensamento nem era o de substituir o Cassiano. Na realidade, o meu pensamento era de vir pra cá e construir a minha história, como ele construiu a dele, com bastante gol. Junto Comigo, chegou o Lúcio Flávio. Cada um de nós procurando escrever a sua história. Graças a Deus tenho sido abençoado. Estou feliz por estar fazendo gols. Ainda está no início, mas as coisas estão começando a acontecer não só pra mim, mas também para a equipe. Fico feliz por isso. Espero continuar fazendo gols para ajudar o Paysandu a sair dessa situação.

São três gols em sete partidas, está dentro do que você planejou para o começo no Paysandu?
Na verdade são só seis jogos como titular e três gols. Contra o Londrina-PR, entrei faltando 15 minutos para o fim do jogo. É uma boa média, mas a gente pode sempre melhorar. Trabalho para isso e espero que eu possa continuar fazendo mais gols e, como já disse, ajudar o Paysandu a sair dessa situação.

A motivação para evitar o rebaixamento, como vem acontecendo com o Paysandu, e chegar ao acesso são bem diferentes, não é?
É totalmente diferente. Nos últimos anos de minha carreira sempre briguei para estar lá em cima pelos clubes por onde eu passei. Fui campeão no América mineiro, fui campeão em Marrocos e no Juventude-RS tive um acesso. Aqui, neste momento, convivo com uma outra realidade. Algo bem diferente, sem dúvida. É difícil brigar na parte baixa, até pelo fator psicológico. Quando se está brigando lá em cima a confiança, a autoestima, tudo facilita, tudo ajuda, tudo coopera. Você pode jogar mais solto, enfim. Mas com a equipe que temos não é para o Paysandu estar brigando lá em baixo. Tenho certeza de que vamos sair dessa situação incômoda.

Dá para garantir ao torcedor que o Papão não será rebaixado?
Eu espero que não. O pensamento de todos aqui é neste sentido. Tenho certeza que com essa equipe, se a gente estiver focado, com o Brigatti tendo dado um novo ânimo ao grupo, que a gente vai brigar para evitar o descenso. Temos de pensar grande, claro, com um jogo de cada vez. Tenho muita fé de que vamos superar essas dificuldades todas e sair dessa situação.

Os seus gols até aqui foram de cabeça. Essa é uma das suas principais características?
Atacante tem de fazer gol. Não importa que seja de cabeça, de pé. Tive a oportunidade de fazer gols de cabeça, que é sim uma das minhas características. Mas independentemente de como esses gols acontecerem, o importante é que eu continue
marcando.

Se você tivesse chegado mais cedo ao Paysandu, pelo elenco que o clube tem e pelo que você já viu da Série B, daria para estar brigando hoje pela artilharia do campeonato?
A gente sempre pensa nisso, pois como digo, atacante sobrevive de gols. O pensamento é sempre o de fazer gols, em primeiro lugar para ajudar a equipe e, depois, quem sabe, brigar por essa artilharia. Mas cheguei agora, faltam poucos jogos e, quem sabe, se a gente pelo menos não consegue se aproximar de quem está lá em cima na tabela de artilheiros do campeonato.

O que mudou, se é que mudou, com a chegada do técnico João Brigatti?
Acho que a confiança. Ele conseguiu resgatar essa autoestima do grupo. Alguns jogadores que não vinham sendo utilizados também ganharam uma motivação extra. Tivemos a vitória contra o Avaí-SC, num jogo muito difícil, e, depois, o empate em Varginha, contra o Boa Esporte-MG, partida em que a gente poderia ter saído com a vitória. Além desse aspecto motivacional, o Brigatti fez o time ter mais atitude. Hoje todo mundo joga com e sem a bola, marcando os jogadores adversários.

Depois de ter marcado três gols, você sente uma confiança maior por parte do torcedor no seu futebol?
A gente procura ajudar. Fico feliz em estar recebendo essa confiança do torcedor. Mas somos um grupo. Se não fossem os meus companheiros, eu, com toda a certeza, não estaria fazendo esses gols. Mas pra mim, o mais importante é ajudar o Paysandu a sair dessa situação, seja com gols, com passes ou de qualquer outra maneira.

Qual o seu melhor momento no futebol e que você gostaria de ver se repetindo aqui no Paysandu?
Tive um bom momento no São Caetano-SP. Fiz bastante gol e fui muito feliz. Tive outro bom momento, também, no Juventude-RS, mas cada momento é um momento. Não existe nada igual. São clubes diferentes, situações diferentes. Aqui, sem dúvida, está sendo um momento muito bom pra mim. Um momento especial, posso dizer. Espero escrever uma nova história, um novo capítulo na minha carreira, até superior aos que tive em outros clubes.

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(Nildo Lima/Diário do Pará)

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