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ESPORTE BRASIL

Para se manter na Série C, Remo recebe conselhos de ex-atletas azulinos

Às 19h de hoje, no estádio Batistão, em Sergipe, o Clube do Remo encara o Confiança, em jogo válido pela 15ª rodada da Série C, com um só objetivo: conquistar a vitória para tentar escapar do rebaixamento à Quarta Divisão de 2019. Para muitos, a queda azu

Às 19h de hoje, no estádio Batistão, em Sergipe, o Clube do Remo encara o Confiança, em jogo válido pela 15ª rodada da Série C, com um só objetivo: conquistar a vitória para tentar escapar do rebaixamento à Quarta Divisão de 2019. Para muitos, a queda azulina é algo iminente, especialmente pelo rendimento da equipe em toda a competição, com apresentações pífias e sem esboçar poder de reação entre as rodadas.

No entanto, apesar do cenário desolador, há quem acredite em uma arrancada remista a partir dessa noite. E quem aponta isso são figuras que possuem histórias no próprio clube, que aproveitaram o momento para dar um recado de incentivo para o atual plantel azulino. São eles, os ex-jogadores Dico, goleiro que atuou no Leão entre as décadas de 1970 e 1980; Agnaldo de Jesus, volante, que além de atleta foi técnico na equipe; e Landoaldo santos, o Landu, que fez parte do elenco campeão da Terceirona em 2005.

Os três ex-profissionais, que fizeram parte de gerações distintas no clube, apesar de terem seus nomes marcados com títulos e conquistas, também já passaram por momentos adversos. Todavia, em comum, todos ratificaram a determinação como principal fator nos contratempos em suas respectivas épocas, algo que deve ser fundamental para o time de hoje, na briga contra o descenso.

CORAÇÃO NA CHUTEIRA

Dico, ex-goleiro azulino vitorioso, aconselha time do Leão a ir para cima dos adversários e acreditar na capacidade de evitar o descenso (Foto: Alberto Bitar)

De acordo com Dico, que ao longo dos seus onze anos na agremiação – por onde somou seis títulos estaduais, o vice-campeonato da Série B de 1971, além de varias participações na elite do Nacional –, esse é o momento de cada jogador enfrentar os seus demônios e botar o coração na ponta da chuteira.

“Todo time já passou por isso. Infelizmente, por se tratar de um clube grande, que é o que Remo é, muitos jogadores acabam se acuando e deixando a responsabilidade de lado. Não pode. Essa é a hora de não ter medo, de arriscar, de ir pra cima. Essa camisa que eles estão vestindo tem história e representa uma região. Tem de jogar como se não existisse amanhã, porque tem uma torcida enorme que apoia eles. É um caso complicado, mas se eles colocarem na cabeça que são capazes, eu sei que vão conseguir”, motiva o ex-goleiro.

Agnaldo de Jesus (Foto: Mário Quadros/Arquivo)

Agnaldo de Jesus, que esteve presente na campanha que resultou no acesso à Série C em 2016 como auxiliar técnico, relembrou alguns episódios piores do que o vivido hoje: salários atrasados, greves, desconfiança da torcida. Porém, Seu Boneco enumerou fatores essências para guiar os atletas no jogo de hoje e no restante da competição.

“No Remo nós sabemos que, às vezes, acontecem coisas impróprias, mesmo quando o time joga bem. Por isso, esse é o momento de união, de família e de amigos. Se tiver 1% de chance, tem que buscar isso e acreditar. Mas o atleta precisa querer. Basta uma vitória para a autoestima voltar. Eu acredito neles, porque sei que eles não querem manchar a carreira e uma instituição centenária como o Remo”, argumenta.

CLIMA DO JOGO

A opinião de Landu

- Um dos heróis do título nacional de 2005 e, sem dúvidas, um dos jogadores mais irreverentes da historia azulina, o ex-atacante Landu também dá sua contribuição para o atual grupo de jogadores do Clube do Remo.

- Ao melhor estilo Felipe Melo, o “Malino”, em linhas gerais, disse que “se tiver que dar tapa na cara de companheiro, tem de dar”.

- “Já passei momentos difíceis, de ficar seis meses com salários atrasados. Por isso, eu não aceito corpo mole. Tem que botar no coração que jogar no Remo é uma oportunidade única. Se for preciso chegar no aperto com o companheiro no vestiário, tem que chegar. Deixar suor, sangue, porque só assim vão conseguir o melhor pro nosso time”, orienta Landu.

Rival quer vencer

- No G4 da tabela, contudo, o Confiança visualiza a sua estadia na zona de classificação cada vez mais ameaçada. Isso porque o time não consegue vencer há oito jogos.

- A falta de resultados trouxe uma série de problemas extracampo, como protesto da torcida. Mas, por ironia, a última vitória do Dragão foi justamente em cima do Leão, seu rival de hoje, algo que pode servir de alento na tentativa de uma reação hoje, em casa.

- Para a partida de hoje, o treinador Luizinho Lopes não deverá ter problemas. Com todas as opções disponíveis. Portanto, a expectativa é que o duelo de hoje seja pegado, com os dois times partindo para cima, em busca dos três pontos.

Trazer a vitória não é opção, é obrigação

Nessa noite, duas das piores campanhas do returno da Série C, pelo Grupo A, irão se enfrentar. A vitória é encarada como obrigação, tanto para o Remo como para o Confiança, porém, embora os donos da casa estejam há oito jogos sem vencer, o triunfo para os azulinos ainda é mais vital.

Na lanterna da chave, o Leão precisa a todo custo sair com o braço erguido de campo, se ainda quiser galgar espaço para sair da zona da degola. Por isso, ciente de que não há outra escolha do que os três pontos, o treinador azulino, João Nasser Neto, montou a equipe postada com um foco em mente: objetividade.

Desde a construção da jogada até o arremate, a eficiência deverá reinar entre os remistas na partida de hoje. Desse modo, a opção de João Neto em entrar com Dedeco no meio-campo e adiantar Rodriguinho pela ponta direita, tem explicação. Além de deixar o time mais solto, a expectativa é que a infiltração dos atletas ataque justamente os pontos fracos do rival, que na virada de turno, tem sido no meio-campo e na defesa.

Para o treinador, a estratégia precisa ser eficaz, embora exista um “plano B” para o desenvolvimento do duelo. “Fizemos aquilo que achamos que seja correto, pelas propostas do jogo, do estilo do nosso adversário e pela nossa situação na competição. Sabemos que só a vitória nos importa e temos em mente plataformas para usar e ir atrás do nosso objetivo”, disse.

MEIO-CAMPO

Com uma formatação diferente, o meio-campo do Remo foi o setor que mais mudou para a partida de hoje contra o Confiança. Vacaria, que vinha sendo tratado com desconfiança pela sua badalada contratação e não ter tido uma sequência em campo, é uma das novidades.

O jogador atuará ao lado de outro estreante, Dudu Pacheco, e de Dedeco, esse último que fará o papel de “pêndulo”, no auxílio do ataque com a defesa. Dedeco, inclusive, se diz preparado para função.

De acordo com o profissional, cada jogador tem que honrar a titularidade com uma atuação excepcional, para garantir a vitória. “Falando por mim, estou super pronto para ajudar a equipe. Temos que estar preparados naquilo que temos que fazer para superar as dificuldades, focados, e com animação para vencer. Se Deus quiser, vamos sair com a vitória e nos projetar para sair dessa situação”, almeja o jogador.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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