Agora é hora de trocar de competição

Independentemente de resultado, o clássico Re-Pa, no final das contas, acaba servindo de aprendizado para as duas equipes. Por ter vencido de forma imponente, o Clube do Remo, por exemplo, deverá ter uma postura diferente já na sua partida de estreia pela Copa Verde, na próxima quarta-feira (31), diante do Manaus, no Amazonas. Confiante pelos dois triunfos seguidos, Ney da Matta deverá dar mais liberdade para o seu meio de campo, em busca de criação de jogadas. Por isso, Jefferson Recife entra como forte concorrente pela camisa 10.

Apesar de querer dar continuidade à onzena, o treinador destacou a importância do rodízio entre os atletas, principalmente nesses intervalo entre uma competição e outra, em que o preparo físico conta muito para o bom desempenho. Além do mais, a equipe terá outro jogo em sequencia: o Cametá, três dias depois, no sábado (3), em Belém.

Sendo assim, mesmo com a expectativa de encontrar a formação e escalação ideal com a repetição, da Matta pode utilizar esses jogos para fazer suas experiências. “Entramos em uma fase que era o que a gente queria. De atividade, de jogos. O Remo entra agora em uma semana de mata-mata. Não vamos perder o foco das vitórias, por isso não vamos subestimar ninguém”, diz.

Do outro lado, com a queda da sua invencibilidade diante do arquirrival, em um confronto onde foi completamente dominado, o que resta para o Paysandu, agora, é uma vitória contra o Novo Hamburgo, fora de casa, na sua estreia na Copa do Brasil, quinta (1), para apagar a má atuação.

A partida de ontem, inclusive, serviu para que o treinador Marquinhos Santos faça uma releitura do seu time, que, antes, já vinha sendo considerado como afiado. Contudo, para o zagueiro Derlan, o time está bem e tudo não passou de um lapso. “Enfrentamos uma equipe diferenciada, mas o nosso time também deu trabalho. Sem dúvida o gramado, pesado foi nosso maior adversário”, destacou Derlan.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)